A apostasia e heresias das chamadas “igrejas emergentes”

 

Titulo: A apostasia e heresias das chamadas “igrejas emergentes”


Textos: 1Ti. 4:1-3; 2 Ti. 3:1-9; 4:3-4




1.  Introdução: O que são as Igrejas Emergentes?


As chamadas igrejas emergentes (ou emergent churches) ou “com propósito” surgiram no final dos anos 1990 e início dos anos 2000 como uma estratégia de crescimento e resposta pós-moderna às formas tradicionais de igreja. 

Caracterizam-se por:

     Ênfase no diálogo e experiência acima da doutrina.

     Rejeição de dogmatismos e absolutismos bíblicos.

     Adoção de práticas litúrgicas alternativas e arte pós-moderna.

     Influência da cultura contemporânea sobre o culto e a teologia.


2.   Visão Conservadora/Fundamentalista: Fundamentos Doutrinários em Risco


Ótica de cristãos conservadores e fundamentalistas, especialmente em termos bíblicos, doutrinários e históricos: Para cristãos conservadores e fundamentalistas, especialmente os que seguem uma teologia bíblica reformada ou separatista, as igrejas emergentes representam:


2.1.  Apostasia Profetizada

Segundo 2 Timóteo 4:3-4:

“Porque virá tempo em que não sofrerão a sã doutrina... e desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas.”


As igrejas emergentes são vistas como cumprimento dessa apostasia dos últimos dias, abandonando:

     A autoridade final das Escrituras. Sola Scriptura

     A clareza e exclusividade do evangelho da salvação pela graça por meio da fé. Sola Fide

     Salvação pela Graça somente. A distinção clara entre verdade e erro.


2.2.  Relativismo Moral e Teológico

Muitos líderes emergentes negam verdades centrais como:


     A existência do inferno eterno literal (ex: Rob Bell em Love Wins).

     Aceitação de adúlteros fornicários e sodomitas

     A exclusividade de Cristo como único caminho (João 14:6).

     A inerrância das Escrituras.

Isso é entendido pelos conservadores como heresia perigosa (Judas 1:3-4).

1.2.  Redefinição do Evangelho

     O evangelho nas igrejas emergentes é muitas vezes reduzido a causas sociais, justiça ambiental, inclusão e bem-estar emocional.


     A substituição do arrependimento e fé na cruz por mensagens de aceitação e diálogo é vista como traição à mensagem de Cristo.

“Mas, ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho... seja anátema.” (Gálatas 1:8)

2.  Inovações Perigosas no Culto e na Comunhão

2.1.  Estética acima da Reverência, Simplicidade e Verdade


     Alta ênfase em ambientes sensoriais, parede preta, luzes spot, arte estravagante, fumaças, música contemporânea, experimental, e símbolos místicos.


     O culto vira experiência emocional extremamente extravasada, não reverência a Deus.


2.2.  Ecumenismo e Sincretismo

     Tolerância com heresias e diálogo inter-religioso.

     Mistura de práticas católicas, orientais, esotéricas, sem discernimento, aceitação do papa etc..

“Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios.” (1Co. 10:21)

3.  Desprezo pela Separação Bíblica

3.1.  Rejeição do Separatismo

     Igrejas emergentes denunciam a “igreja institucional” como opressora e obsoleta.

     Promovem comunhão com todas as tradições, inclusive apóstatas. 


Para fundamentalistas bíblicos, isso ignora textos como:


Ro. 16:17-18; Ef. 5:11; 2Ts. 3:6; 1Ti. 6:3-5; 2Ti. 3:1; Tit. 3:10; 1Jo.

2:15; Jd. 1:3-4; Ap. 2:6, 14, 20; 18:4

“Sai do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor.” (2 Coríntios 6:17)

1.  Consequências Práticas e Teológicas

1.1.  Erosão da Verdade


     Gera crentes frouxos sem convicções, vulneráveis à seitas e à cultura.


     Distorce o evangelho a ponto de não mais salvar, pois nega o pecado, a ira de Deus e a cruz.


1.2.  Culto ao Homem

     O culto gira em torno da experiência do indivíduo, não da glória de Deus.


     Pastores viram facilitadores, terapeutas ou artistas, não pregadores da Palavra.


     Pastores se elevam a níveis que incentivam culto à sua personalidade que é a exaltação desmedida de líderes humanos, colocando-os num pedestal, atribuindo-lhes glória, influência ou autoridade que pertencem somente a Deus: idolatria sutil, onde homens tomam o lugar central que só o Senhor Jesus Cristo, o cabeça da igreja (Col. 1:18) deve ocupar.


A Bíblia ensina que toda a glória pertence a Deus. Quando homens recebem culto, louvor, ou são tratados como infalíveis, isso é idolatria espiritual. Todo culto, foco, obediência e centralidade devem ser de Cristo. Quando ministérios giram em torno de nomes, marcas ou carismas humanos, isso usurpa a liderança de Cristo e causa divisão. Advertências Contra o Seguimento de Homens (Jeremias 17:5); Nabucodonosor (Daniel 3): Erigiu estátua de si mesmo; exigiu adoração. Deus o humilhou e o fez comer com os animais (Dn 4:30-33); Herodes foi exaltado como deus e não deu glória a Deus — foi ferido por um anjo (Atos 12:21-23); Diótrefes (3Jo. 9-10) “...ama ter a preeminência entre eles...” Queria controle, glória e rejeitava os irmãos. Foi reprovado Confiar cegamente em líderes religiosos, defendê-los acima da Escritura, ou permitir que sua palavra tenha peso maior que a Bíblia, é rebelião contra Deus.


6.  Conclusão: Um Chamado à Fidelidade Bíblica

 

A crítica conservadora às igrejas emergentes não é baseada em preferências pessoais, mas em fidelidade às Escrituras. A Bíblia ordena:

     Defender a (Judas 1:3)

     Pregar a Palavra com fidelidade (2 Timóteo 4:2)

     Separar-se da heresia (Romanos 16:17)

 

O que fazer como crente fiel?


     Permanecer firme na doutrina (2 Timóteo 1:13).

     Avaliar tudo à luz da Bíblia (1 Tessalonicenses 5:21).

     Rejeitar modismos que negam a suficiência da Palavra.

     Não se surpreender com o sucesso aparente das supostas igrejas e cristão emergentes, mas entender que são cumprimento exato das profecias.


Autor: J. M. P de Almeida


Assista a pregação baseada neste estudo, clicando em: https://youtu.be/lpgD-pattsg





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