Evangélicos Elogiam o Herege Karl Barth

 

Evangélicos Elogiam o Herege Karl Barth

Atualizado em 15 de outubro de 2024

(Publicado pela primeira vez em 6 de janeiro de 1996)



O herege Karl Barth afirmava que a Bíblia apenas “continha” a Verdade.

 

A edição de 11 de dezembro de 1995 da revista Christianity Today continha uma resenha da Teologia Dialética Criticamente Realista: Sua Gênese e Desenvolvimento 1909-1936, de Karl Barth, por Bruce McCormack, Oxford University Press, 1995. A resenha foi feita por Roger Olson do Bethel College. Observe os elogios feitos ao herege Barth por esta publicação que professa acreditar na Bíblia:

 

“Quando os cronistas da teologia do século XX olharem para trás daqui a cem anos, há poucas dúvidas de que um nome ofuscará todos os outros como O GIGANTE DOS TEÓLOGOS DESTE SÉCULO – KARL BARTH. Pensadores da estatura de Barth fornecem uma estrutura dentro da qual inúmeros outros realizam o seu próprio trabalho e, portanto, uma mudança no paradigma que rege a interpretação de um Barth ou de um Hegel ou de um Edwards ou de um Tomás de Aquino tem consequências que, em última análise, se estendem muito além do círculo interno de debate acadêmico. ...

 

 

“Em contraste com o paradigma conservador reinante, no entanto, a suposição governante de Barth enfatizou dialeticamente (paradoxalmente) o outro lado da revelação divina – que mesmo em Jesus Cristo, o eu de Deus está velado na particularidade histórica de um homem, e nas Escrituras o velamento está no uso da linguagem humana. Assim, a carne e as proposições humanas nunca podem ser a Palavra de Deus diretamente, mas apenas veículos para a autocomunicação de Deus. Deus permanece radicalmente livre mesmo quando se entrega em revelação. ...

 

“Barth tem sido uma fonte de controvérsia entre os evangélicos durante grande parte do seu século. Talvez a demonstração de McCormack de uma continuidade básica na teologia de Barth – “Deus é Deus!” mas realmente chega até nós em autocomunicação - ajudará os evangélicos a apreciar mais Barth como um aliado em nossa luta para descobrir um relato equilibrado do relacionamento entre Deus e o mundo.” (Christianity Today, 11 de dezembro de 1995, p. 42).

 

O revisor admitiu que Barth não era ortodoxo, que ele negava a visão bíblica da inspiração, mas acreditava que foi um grande teólogo.

 

Uma visão mais criteriosa de Barth foi dada por Raymond Waugh em Baffling Karl Barth's Neo-OrthodoxyA Desconcertante (e Confusa) Teologia de Karl Barth. Waugh conclui:

 

“Aqueles que nunca se preocuparam em analisar Karl Barth neste ponto, e que assumem que ele desenvolveu uma visão válida da Bíblia, de Deus, de Cristo Jesus, da ressurreição, da verdade ou da salvação, terão uma triste decepção se forem honestos consigo mesmos. Ele começou sua carreira com seu ‘Romanos’ e concluiu sua carreira acadêmica com suas palestras que mais tarde foram publicadas como ‘Teologia Evangélica: Uma Introdução’. Nestes volumes, e em todos os volumes intermediários, sua abordagem das Escrituras é a mesma; uma rejeição delas como a Palavra de Deus.”

 

Considere alguns trechos dos escritos deste “grande teólogo” Karl Barth:

 

“A PALAVRA QUE ENTRA NAS OUVIDOS HUMANOS E É PRONUNCIADA PELOS LÁBIOS HUMANOS, É A PALAVRA DE DEUS - SOMENTE QUANDO O MILAGRE OCORRE. CASO CONTRÁRIO, É APENAS UMA PALAVRA HUMANA COMO QUALQUER OUTRA. ... O que está ali, nas páginas da Bíblia, é o testemunho da Palavra de Deus... Deus só pode ser chamado de verdade quando 'verdade' é entendida no sentido da palavra grega ‘aletheia’.” (Barth, Romanos).

 

“Os profetas e apóstolos como tais, mesmo em seu ofício... eram... na verdade culpados de ERRO EM SUA PALAVRA FALADA E ESCRITA.” (Barth, Church Dogmatics – Dogmática da Igreja).

 

“A suposição de que Jesus é o Cristo (1.4) é, no sentido mais estrito da palavra, uma suposição, vazia de qualquer conteúdo que possa ser compreendido por nós.” (Barth, Romanos, p. 36).

 

“ESTE TÚMULO PODE ESTAR DEFINITIVAMENTE FECHADO [com um cadáver ali dentro] OU SER UM TÚMULO VAZIO: É REALMENTE UMA QUESTÃO DE INDIFERENÇA.” (Barth, A Ressurreição dos Mortos, p. 135).

 

A Christianity Today não tem desculpas para promover Barth. Em um almoço em Washington D.C. Em 25 de maio de 1960, Barth foi questionado pelo editor do Christianity Today, Carl Henry, se o nascimento virginal e a ressurreição de Cristo foram eventos que ocorreram em um sentido histórico normal.

 

“Em uma carta posterior a Gordon W. Clark, Carl F.H. Henry fez um relato contundente da ocasião. Quando ele, Henry, perguntou a Barth se o evento da ressurreição era de tal natureza ao ser relatada, que teria sido considerada no mesmo sentido [real] em que o homem [comum] na rua entenderia as notícias, Barth ficou visivelmente irritado e perguntou, sarcasticamente: ‘Você disse Cristianismo Hoje [ou seja, Christianity Today, como referência direta à revista] ou Cristianismo Ontem?’ Ele então continuou dizendo que ‘a ressurreição de Jesus teve significado apenas para Seus discípulos’, o que implica que não tinha significado para o mundo. O editor religioso da United Press International, Louis Cassels, disse ao sair: ‘Recebemos a resposta de Barth; era ‘Nein’ [a palavra alemã para ‘Não’]’ (Gordon H. Clark, Historiography--Secular and Religious, Historiografia – Secular e Religiosa, The Craig Press, 1972, reimpresso em Christian News Encyclopedia, Vol. 2, p. 1480).



Barth, ao lado de outro grande herege, Martin Luther King, Jr.

Recomendamos a leitura de  O Lado Sombrio do Dr. King, pelo Dr. Dan Boys  





Karl Barth quase sempre falava de forma obscura, de modo que muitas vezes é difícil saber o que o homem quis dizer. Os especialistas barthianos discordam entre si sobre o significado de sua teologia. Duvido que o homem tenha entendido a si mesmo! É esta mesma obscuridade que atrai aqueles que se consideram intelectuais e eruditos.  Considere este trecho lúcido dos escritos de Barth:

 

“Se você perguntar sobre Deus e se eu realmente quiser falar sobre ele, a dialética é tudo o que se pode esperar de mim. ...Nem a minha afirmação nem a minha negação reivindicam ser a verdade de Deus. Nenhum dos dois é mais do que uma testemunha daquela verdade que está no centro, entre cada ‘Sim’ e ‘Não’. E, portanto, nunca afirmei sem negar e nunca neguei sem afirmar, pois nem a afirmação nem a negação podem ser definitivas. Se o meu testemunho da resposta final que você procura não o satisfizer, lamento. Pode ser que o meu testemunho disso ainda não seja suficientemente claro, isto é, que eu não tenha limitado o ‘Sim’ pelo ‘Não’ e o ‘Não’ pelo ‘Sim’ de forma incisiva o suficiente para pôr de lado todos os mal-entendidos - incisivamente suficiente para deixar você ver que nada resta exceto aquilo do qual dependem o Sim e o Não, e o Não e o Sim. Mas também pode ser que a sua recusa da minha resposta surja do facto de não ter realmente feito a sua pergunta, de não ter perguntado sobre Deus – pois de outra forma deveríamos compreender-nos uns aos outros” (Karl Barth, A Palavra de Deus e a Palavra do Homem, Pilgrim Press, p.209).

 

Este é Barth, o “gigante entre os teólogos”. Você diz, eu não entendo o homem. Nem ninguém mais, se fossem honestos. A Bíblia, por outro lado, chega até nós com um discurso claro. O apóstolo Paulo advertiu os orgulhosos coríntios de que é o diabo quem complica a simplicidade da verdade bíblica.

 

“Mas temo que, assim como a serpente enganou Eva com a sua astúcia, assim também sejam de alguma sorte corrompidos os vossos sentidos, e se apartem da simplicidade que há em Cristo.”

(2 Coríntios 11:3).

 

Ele também advertiu:

 

“Tende cuidado, para que ninguém vos faça presa sua, por meio de filosofias e vãs sutilezas, segundo a tradição dos homens, segundo os rudimentos do mundo, e não segundo Cristo;”

(Colossenses 2:8).

 

 

Barthianismo é filosofia. É também uma heresia perversa que nega a Cristo. Cuidado com os Barths deste mundo e com aqueles que falam bem deles.

 

 

 

 

Nota do Tradutor: Há cerca de pouco mais de 15 anos, quando desejei conhecer os erros e as heresias de Barth, me deparei com um livrinho intitulado “O Conceito Bartiano das Escrituras”, de autoria de Pierre Courthial, 1966, p. 1-35, traduzido do francês por Waldyr Carvalho Luz e que foi produzido pela já extinta Casa Editora Presbiteriana. Embora ele não seja mais publicado atualmente é possível encontrá-lo pelo site de reunião de sebos on-line Estante Virtual, com valores que variam de entre R$10,00 e R$60,00, mas que será uma boa aquisição para quem desejar conhecer um pouco mais sobre o assunto através de um bom resumo sobre aquele que foi um dos maiores de todos os enfáticos da demoníaca crítica textual.

 

 

 

Fonte: https://www.wayoflife.org/reports/karl-barth.php. David Cloud, Way of Life Literature, P.O. Box 610368, Port Huron, MI 48061. 866-295-4143, fbns@wayoflife.org. Traduzido e adaptado em outubro de 2024, todas as citações bíblicas são da versão Almeida Corrigida e Fiel ao Texto Original, publicada pela SBTB. Revisão 00.

 



 

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