Provas
da Bíblia
Por David Cloud
Provas
da Bíblia
Copyright 2002 Por David Cloud
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(Original
em Inglês)
TABELA DE CONTEÚDOS
1.
A Construção
Única da Bíblia prova que ela é a Palavra de
Deus.
2.
O Caráter
dos Autores da Bíblia prova que ela é a Palavra de
Deus.
3. A Profecia Cumprida prova que a Bíblia é a Palavra de Deus.
4. A Precisão e a Acuracidade Científica da Bíblia e provam que ela é a Palavra de Deus.
5.
A Franqueza
da Bíblia prova que ela é a Palavra de
Deus.
6.
A Indestrutibilidade
da Bíblia prova que ela é a Palavra de
Deus.
7.
A Atração
Universal pela Bíblia prova que ela é a Palavra de
Deus.
8.
A Doutrina
Bíblica da Salvação prova que ela é a Palavra de
Deus.
Provas
da Bíblia
Por David Cloud
O
indivíduo deve aceitar que a Bíblia é a Palavra de Deus pela fé, pois “Ora, sem
fé é impossível agradar-lhe; porque é necessário que aquele que se aproxima de
Deus creia que ele existe, e que é galardoador dos que o buscam.” - (Hebreus
11:6, ACF).
Ao
mesmo tempo, a fé bíblica não é um salto
cego no escuro. É a confiança no testemunho que Deus tem dado, pois “a fé
vem pelo ouvir, e o ouvir pela palavra de Deus” (Romanos 10:17, ACF). Os
escritores da Bíblia nos explicam que eles não estavam nos entregando fábulas
engenhosas “artificialmente compostas”, mas um registro divinamente inspirado
baseado em “muitas infalíveis provas” (cf. Atos 1:3; 2 Pedro 1:16).
A
seguir, enumeramos algumas das razões
objetivas e comprovadas pelo tempo do por que podemos ter plena confiança na
Bíblia:
1. A Construção Única da Bíblia prova que ela é a Palavra de
Deus.
A
Bíblia foi escrita por pelo menos 40 autores diferentes, que representavam
cerca de 19 ocupações diferentes (pastor, soldado, agricultor, pescador,
coletor de impostos, médico, rei, etc.) que viveram durante um período que
abrange cerca de 1.600 anos. Isso cobre cerca de 50 gerações. Os primeiros 39
livros da Bíblia foram escritos em língua Hebraica, durante um período de cerca
de 1.000 anos. Houve então uma lacuna de 400 anos, quando nenhumas das
Escrituras foram escritas. Depois disso, os últimos 27 livros da Bíblia foram
escritos na língua Grega durante um período que abrange cerca de 50 anos. Os
escritores do Antigo Testamento não poderiam ter colaborado uns com os outros e
os escritores do Novo Testamento não poderiam ter colaborado com os do Antigo
Testamento.
No
entanto, o produto final é um livro
que se encaixa perfeitamente, tem uma mensagem abrangente, e não contém
contradições ou erros. Não há mais nada remotamente parecido com isso em toda a
história humana. A única mensagem da Bíblia, do começo ao fim, é o plano eterno
de Deus em Jesus Cristo. Os primeiros livros da Bíblia ensinam a mesma doutrina
sobre Deus, criação, homem, a vida, a morte, a salvação, e o julgamento tanto
quanto os últimos livros da Bíblia. A genealogia de Jesus Cristo aparece no
primeiro livro e pode ser rastreada durante todo o restante da Bíblia.
Alguns
alegaram ter encontrado erros na Bíblia, mas eu a estudei durante 38 anos e
cada vez que eu examinei um suposto erro ou contradição, eu descobri que a
Bíblia é verdadeira e a crítica está errada. (Veja nosso livro “Coisas
Difíceis de Entender: Um Manual de Dificuldades Bíblicas”)
2. O Caráter dos Autores da Bíblia prova que ela é a Palavra de
Deus.
A
Bíblia testifica que “homens santos de Deus falaram movidos[1]
pelo Espírito Santo” (2 Pedro 1:21), e um exame da vida dos escritores da
Bíblia comprova esse testemunho. Estes eram santos, homens sérios. Eles vieram
de todas as esferas da vida. Eram homens de boa reputação e de mente sã. Eles não enriqueceram pelas
profecias que eles deram. Longe disso; alguns empobreceram e muitos foram
violentamente perseguidos e mortos por causa do testemunho que deram. Moisés, o
autor dos cinco primeiros livros da Bíblia, optou por viver uma vida de
terrível sofrimento no serviço de Deus em oposição à vida milionária que ele
poderia ter vivido como o filho adotivo de Faraó. Muitos escritores da Bíblia
fizeram escolhas semelhantes. Sua motivação certamente não era a cobiça e a
vantagem mundana. Eles não eram homens perfeitos, mas eles eram homens santos.
Todos eles alegaram que Deus tinha posto a mão sobre eles para falarem Sua
Palavra. As vidas que eles viveram, os testemunhos que eles forneceram, e as
mortes que pelas quais morreram deram
provas de que eles estavam dizendo a verdade.
3. A Profecia Cumprida prova que a Bíblia é a Palavra de Deus.
A
Bíblia contém uma grande quantidade de profecia, muito das quais já se
cumpriram. A Enciclopédia das Profecias
Bíblicas, por J. Barton Payne, lista 1817 profecias específicas, 1239 no
Antigo Testamento e 578 no Novo. As previsões são precisas e detalhadas, e o
cumprimento delas é exato.
Isaías
diz que a profecia cumprida é evidência de inspiração divina, e isso deveria
ser óbvio, uma vez que só Deus conhece o futuro (Isaías 41: 21-23).
O
Deus de Israel desafia os ídolos a provarem suas divindades predizendo o
futuro. Nenhum livro religioso pagão jamais fez isso. As chamadas profecias de
Nostradamus, por exemplo, são tão vagas que podem significar quase qualquer
coisa. O mesmo é geralmente verdade sobre as previsões astrológicas. A Profecia
Bíblica, por outro lado, é clara e precisa, e essas profecias nunca falharam.
Profecias Referentes a Jesus Cristo
Toda
a vida de Jesus foi escrita no Antigo Testamento, antes que Ele tivesse
nascido. Há 191 profecias messiânicas. Os exemplos a seguir são de três grandes
profecias: Salmo 22; Miquéias 5:2; e Isaías 53:
Seu local de
nascimento (Miquéias 5:2; Lucas 2:4-7).
Sua rejeição pela
nação judaica (Isaías 53:2; Mat. 27:22).
Sua traição por um
amigo (Salmo 41:9; Mat. 26:14-26, 47-49).
Seu julgamento e morte.
A perversão da justiça (Isaías 53:7-8;
Mat. 26:57-60, 27:11-14).
Contado com os transgressores (Isaías
53:12; Mat. 27:20-22, 38).
O transpassar de suas mãos e pés (Salmo
22:16; João 19:16-18).
As palavras ditas na cruz (Salmo 22:1;
Mat. 27:46).
A zombaria do povo (Salmo 22:7-8; Mat.
27:39, 41-43).
As pessoas que sentam e olham fixamente
(Salmo 22:17; Mat. 27:36).
Não há ossos quebrados (Salmo 22:17 -
João 19: 33-36).
Os soldados que jogam por suas vestes
(Salmo 22:18 – Mat. 27:35).
Seu sepultamento no túmulo de um homem
rico (Isaías 53:9; Mat. 27: 57-60)
Sabemos
que essas profecias foram escritas antes de Cristo nascer, porque cópias dos
livros do Antigo Testamento foram encontradas nas cavernas do Mar Morto datando
de pelo menos 100, e alguns anos mais, A. C.
Profecias Referentes a Israel
A
continuação da existência de Israel é uma das ocorrências mais incríveis da história, e foi profetizada na Bíblia
em grande detalhe.
A
história de Israel foi profetizada por Moisés e registrada no livro de
Deuteronômio, a cerca de 4.000 anos atrás. Deus advertiu que, se Israel
quebrasse a Sua lei, eles como nação seriam “desarraigados da
terra” e espalhados “entre todos os povos, desde uma extremidade da terra até à
outra” (Deut. 28:63-64, ACF). Lá, foi
dito aos Judeus, que “nem ainda
entre estas nações descansarás, nem a planta de teu pé terá repouso; porquanto
o SENHOR ali te dará coração agitado, e desfalecimento de olhos, e desmaio da
alma. E a tua vida, como em suspenso, estará diante de ti; e estremecerás de
noite e de dia, e não crerás na tua própria vida”. (Deut. 28:65-66).
Esta
é uma descrição exata da história de Israel, desde o primeiro século até agora.
Jerusalém foi conquistada em 70 A.D. pelos exércitos romanos sob o comando de Tito. O templo judaico foi
destruído e as muralhas da cidade foram derrubadas. Sessenta e cinco anos
depois, Jerusalém foi lavrada sob a ordem do Imperador Adriano, em resposta à
rebelião judaica liderada por Bar Kochbar. O povo Judeu foi espalhado até aos
confins da terra, e desde então não
encontraram nenhum descanso. Eles foram odiados pelos muçulmanos, acossados e
perseguidos pelos Gregos Ortodoxos e pela
Igreja Católica Romana durante mil anos. O regime de Hitler tentou destruí-los.
Dando preferência aos árabes, Inglaterra tentou impedi-los de voltar à sua
terra após a Segunda Guerra Mundial. Eles são objeto do ódio até o dia de hoje.
A maioria do mundo se opõe a Israel e as reportagens em publicações seculares,
sobre a crise no Oriente Médio, geralmente se inclina contra ela[2].
Tudo
isso foi predito na profecia bíblica, mas a profecia também disse que Israel
seria levada de volta para a sua terra e que ela permaneceria como uma nação,
mesmo depois de tudo isso, e isso é exatamente o que aconteceu em 1948. Nunca
antes na história do mundo uma nação de pessoas tinha sido dispersa por todo o
mundo e perseguida por 2.000 anos e depois voltado a se reunir como uma nação
com sua linguagem antiga intacta. Este é um milagre divino.
A
profecia Bíblica descreve a restauração de Israel em duas fases. Primeiro, ela
voltaria para a terra em uma posição de descrença. Em seguida, ela seria
convertida. A incrível profecia em Ezequiel 37:1-14 descreve a restauração de
Israel nestes dois estágios. Ela é descrita como um vale de ossos que são
ressuscitados.
“Veio sobre mim a mão do SENHOR, e ele me fez sair no
Espírito do SENHOR, e me pós no meio de um vale que estava cheio de ossos. E me
fez passar em volta deles; e eis que eram mui numerosos sobre a face do vale, e
eis que estavam sequíssimos. E me disse: Filho do homem, porventura viverão
estes ossos? E eu disse: Senhor DEUS, tu o sabes. Então me disse: Profetiza
sobre estes ossos, e dize-lhes: Ossos secos, ouvi a palavra do SENHOR”.
(Ezequiel 37:4-6, ACF).
Nos
versículos 11-14, Ezequiel afirma que essa visão diz respeito à restauração de
Israel à sua terra e à sua conversão a Deus. Os ossos secos simbolizam Israel
em sua dispersão e condição de espiritualmente mortos. Quando Ezequiel
profetiza, os ossos são trazidos de volta à união, recebem a vida e tornam-se
um grande exército, e isso acontece em duas etapas (versículo 7-10). Primeiro,
aos ossos são dados tendões e carne e, em seguida, Deus sopra sobre eles e eles
vivem.
A
primeira parte da profecia já foi
cumprida. Israel tem estado de volta à sua terra como uma nação desde 1948, mas
ela está lá na incredulidade e em morte
espiritual. Ela continua a rejeitar seu Messias, Jesus Cristo. Ela não tem
nenhum templo, nenhum sacerdócio e nenhuma verdadeira adoração. Ela vive em
constante medo.
Mas
ela está de volta à sua terra
exatamente como a Bíblia profetizou. Em 1800, havia apenas seis mil judeus na
Palestina, mas em 2000 havia mais de cinco milhões (John Ecob, Amillennialism
Weighed and Found Wanting – Amilenismo Pesado e Achado em Falta, Herald of Hope, p. 44-45).
Durante
a Grande Tribulação Deus concederá arrependimento a Israel e dará vida
espiritual para ela e ela viverá[3].
A
continuação da existência de Israel é um cumprimento da profecia bíblica. Ele é
um mui grande milagre e uma prova irrefutável da inspiração divina da Bíblia.
(Para maiores informações sobre este assunto,
ver o nosso livro ilustrado, Israel: Passado, Presente e Futuro.)
4. A Precisão e a Acuracidade Científica da Bíblia provam que ela
é a Palavra de Deus.
Tudo
o que a Bíblia diz é verdade e é dito com precisão.
Por
exemplo, a Bíblia diz que o homem é um pecador, o que não é difícil de
confirmar. Basta olhar para o mundo! Quando questionado sobre sua opinião sobre
o pecado original, Samuel Johnson, o famoso lexicógrafo britânico, respondeu:
“No que diz respeito ao pecado original, um inquérito não é
necessário, pois qualquer que seja a causa da corrupção humana, os homens são,
evidentemente e confessadamente, tão corruptos que todas as leis do céu e da
terra são insuficientes para impedi-los de cometerem crimes”. David Berlinski,
um judeu “secular” educado em Princeton, diz, “Alguém dificilmente necessitará
se tornar Cristão a fim de poder apreciar a sabedoria destas observações”. (O
Engano do Diabo, p. 33).
A
Bíblia é verdadeira, não somente em suas declarações sobre o homem, mas também
em suas declarações sobre tudo. Embora a Bíblia não seja um manual científico,
ela é cientificamente precisa, até mesmo em suas primeiras páginas, que foram
escritas cerca de 4.000 anos atrás.
Abaixo
temos alguns exemplos da exatidão científica da Bíblia, começando com
declarações das páginas de Jó, provavelmente o livro mais antigo da Bíblia. O
falecido Henry Morris, que tinha um Ph.D. em geologia, disse:
“Essas referências são modernas em perspectiva, sem nenhuma
pitada dos exageros míticos e dos erros característicos de outros escritos
antigos... talvez de um significado ainda maior seja o fato de que em um livro
com 4000 anos de idade, preenchido com inúmeras referências a fenômenos
naturais, não se encontrem erros científicos ou falácias.” (O Registo Notável
de Jó).
Jó
disse que a terra está suspensa sobre o nada (Jó 26:7). Isso é algo óbvio para a nossa geração moderna,
como temos visto nas imagens reais da terra suspensa no espaço, mas para as
gerações anteriores isso não era
óbvio e havia muitos mitos comumente mantidos sobre a terra, como as que afirmavam que ela repousava sobre as costas de
Atlas ou de uma tartaruga, ou de um elefante, etc.
Jó
disse que o ar tem peso (“deu peso ao vento”, Jó 28:25). Isto não ficou evidente até o século 17, quando
Galileu descobriu que a atmosfera tem peso, e atualmente a moderna ciência da aerodinâmica é baseada neste fato
científico. Além disso, o peso do ar é importante na função climática da Terra.
“O ‘peso dos ventos’ controla os movimentos de massas de ar
em todo o mundo, que transportam as águas evaporadas dos oceanos para o
interior ao longo dos continentes” (Morris, H., O Registo Notável de Jó).
Jó
descreveu os mananciais do mar (Jó 38:16). O homem não tinha nenhuma maneira de
saber algo sobre as fontes de água
doce no fundo do oceano por observação em primeira mão até tempos recentes. A
ciência moderna descobriu que há milhares de fontes subaquáticas que
acrescentam milhões de toneladas métricas de água aos oceanos a cada ano.
Jó
entendeu que a luz tem um caminho e que as trevas tem um lugar (Jó 38:19).
“Ou seja, a luz não é localizada num determinado lugar ou
situação. Nem ela simplesmente aparece ou desaparece instantaneamente. A luz
está viajando! Ele mora em um ‘caminho’, sempre a caminho de algum outro lugar.
Embora geralmente viaje em ondas, às vezes ele parece mover-se como uma
corrente de partículas, mas está sempre em movimento. Quando a luz para, há
trevas. Assim, a escuridão é estática, permanecendo no local; mas a luz é
dinâmica, habita um caminho”. (Morris)
A
Bíblia diz que a luz cria vento (Jó 38:24), mas só nos últimos tempos é que a moderna ciência do clima
descobriu que o vento é criado assim que o sol aquece a superfície da terra,
fazendo com que o ar quente suba e ar mais frio desça, criando sistemas
meteorológicos.
Jó
descreve o incrível ciclo hidrológico (evaporação, circulação atmosférica,
condensação, precipitação, correntes) (Jó 36:27-28; ver também Eclesiastes 1:7; Jeremias 51:16.). O processo de
evaporação e condensação não foi descoberto até o século 17 e não foi bem
compreendido até o século 20.
A
Bíblia diz que as plantas e os animais se reproduzem conforme a sua espécie
(Gênesis 1:11, 12, 21, 24, 25). Isto está em perfeita harmonia com tudo o que
pode ser observado e testado pela ciência moderna.
Há
uma grande variedade dentro das espécies, diferentes tipos de rosas e cães, mas
não há reprodução entre espécies, entre rosas e dentes de leão ou cães e
pinguins. Experiências de reprodução demonstraram que existem barreiras
genéticas que restringem as mudanças. A mosca da fruta tem sido utilizada em
experiências genéticas, desde o início dos anos 1900. Dezenas de milhões de
moscas de fruta têm sido bombardeadas com raios-x, alteradas e envenenadas. O
resultado foi uma variedade de moscas de fruta mutantes, mas nenhuma evidência
de que a mosca da fruta poderia evoluir para algum outro tipo de inseto ou
animal. Esta é a prova da declaração de 3500 anos de idade da Bíblia de que
todas as criaturas se reproduzem de acordo com a espécie.
A
Bíblia diz que os céus não podem ser medidos e as estrelas são inumeráveis (Gênesis 22:17; Jeremias 31:37). Antes
da invenção do telescópio, o homem podia ver apenas algumas centenas de
estrelas a olho nu, mas o primeiro livro da Bíblia diz que elas são
inumeráveis. Isto foi confirmado pela ciência moderna. Existem 300 bilhões de
estrelas somente em nossa galáxia, a Via Láctea. Em 1999, observações de
astrônomos da NASA, usando o Telescópio Espacial Hubble, sugeriram que há 125
bilhões de galáxias no universo. O mais recente levantamento de contagem de
estrelas foi anunciado em Julho de 2003 como 70 setilhões de estrelas
observáveis (70,000,000,000,000,000,000,000). Esta foi a conclusão do maior
estudo da galáxia do mundo, o Two Degree
Field Galaxy Redshift Survey[4], que é considerado
10 vezes mais preciso do que os anteriores. A equipe de cientistas não contou
as estrelas fisicamente. Em vez disso, eles usaram os telescópios mais potentes
do mundo para contar todas as galáxias em uma região do universo e para estimar
quantas estrelas cada galáxia continha, medindo seu brilho.
Eles,
então, extrapolaram esses números para todo o universo visível, através de
telescópios. Este número massivo, claro, provavelmente representa apenas uma
pequena porcentagem das estrelas reais.
A
Bíblia diz que há caminhos no mar (Isaías 43:16; Salmo 8:8). Desde o século 19
as correntes oceânicas, ou caminhos, foram mapeados e navios viajam estes
caminhos, assim como caminhões viajam em estradas. Escrevendo em meados de
1800, Matthew Fontaine Maury, Superintendente do Departamento de Cartas e
Instrumentos da Marinha dos EUA em Washington, D. C., observou:
“Há um rio no oceano: nas secas mais severas ele nunca
falha, e nas inundações mais poderosos nunca transborda; seus bancos e seu
fundo são de água fria, enquanto sua corrente de água quente; o Golfo do México
esta a sua fonte, e sua foz esta nos mares árticos. É a Corrente do Golfo”.
Maury, A Geografia Física do Mar, 6 ed., 1856, p. 25).
Desde
então, outros caminhos para o mar foram descobertos.
A
Bíblia diz que a vida está no sangue (Levítico 17:11). Isto foi escrito há
cerca de 3.500 anos atrás, mas isto não foi compreendida cientificamente até
tempos recentes. Durante séculos, os médicos costumavam realizar “sangrias” como um método de cura. George Washington,
primeiro presidente dos Estados Unidos, provavelmente morreu prematuramente
devido a esta falsa prática médica. A
medicina moderna tem aprendido o que a Bíblia tem ensinado o tempo todo, que a
vida da carne está no sangue. O incrível sistema de vasos e capilares
transporta os maravilhosos glóbulos vermelhos[5]
com o oxigênio que concede vida e outros elementos necessários a cada parte do
corpo. O sangue também constitui uma parte importante da luta e da coagulação
dos sistemas de infecção[6],
que são necessários para a “vida da carne”.
A
Bíblia não é um livro de ciência, mas onde quer que a Bíblia trate de ciência
ela é exata. Isso prova a sua origem divina, porque todos os outros livros
antigos estão cheios de grosseiros e crassos erros científicos. Mesmo os livros
de ciência escritas a uns meros 100 anos atrás estão cheios de erros.
5. A Franqueza da Bíblia prova que ela é a Palavra de Deus.
Quando
os homens escrevem biografias de seus heróis, eles geralmente omitem ou
encobrem suas falhas; mas a Bíblia apresenta a sua própria qualidade divina, mostrando o homem como ele é. Mesmo os
melhores dos homens na Bíblia são descritos com todos os seus defeitos. Lemos
da rebelião de Adão, da embriaguez de Noé, do adultério de David, da apostasia
de Salomão, da lastimável fuga de Jonas, da negação de Pedro a respeito de seu Mestre, do conflito
mesquinho entre Paulo e Barnabé, e da incredulidade dos discípulos diante da
ressurreição de Cristo. A Bíblia foi escrita por judeus, mas eles candidamente
descreveram as falhas do povo judeu: a sua teimosia e descrença que os levou a
terem de vagar pelo deserto por 40 anos; sua idolatria durante o período dos
juízes; sua rebelião que lhes causou serem rejeitados da terra e espalhados por
toda a terra por dois milênios; sua rejeição ao Messias.
6. A Indestrutibilidade da Bíblia prova que ela é a Palavra de
Deus.
Acima
de todos os outros livros combinados, a Bíblia foi odiada, vilipendiada[7],
ridicularizada, criticada, restringida, proibida, e destruída, mas tudo isso tem sido em vão. Como alguém
bem disse,
“Nós também podemos colocar o nosso ombro sob a roda ardente
do sol, e tentar pará-lo em seu curso flamejante, tanto quanto podemos tentar
impedir a circulação da Bíblia”. (Sidney Collett, Tudo Sobre a Bíblia, p. 63).
Em
303 d.C., o Imperador Romano Diocleciano emitiu um decreto a fim de impedir os
cristãos de adorarem Jesus Cristo e para destruírem suas Escrituras. Cada
oficial no império foi ordenado a destruir e
demolir as igrejas e a queimar todas as Bíblia encontradas em seus distritos
(Stanley Greenslade, História da Bíblia,
Cambridge). Vinte e cinco anos depois, seu sucessor, Constantino, emitiu
outro decreto encomendando cinquenta Bíblias a serem publicada a expensas do
governo (Eusébio).
Em
1778, o infiel Francês Voltaire se gabou de que em 100 anos o Cristianismo
deixaria de existir, mas dentro de 50 anos a Sociedade Bíblica de Genebra usou
suas instalações e imprensa para publicar Bíblias. (Geisler e Nix, Uma Introdução Geral à Bíblia, 1986, pp
123., 124).
Robert
Ingersoll, certa vez afirmou vaidosamente:
“Em 15 anos eu terei a Bíblia exibida num necrotério”. Mas Ingersoll está morto
há muito tempo, e a Bíblia está viva e bem.
Os
regimes comunistas na Rússia e na China tentaram destruir a Bíblia e a sua
influência, mas eles têm sido completamente malsucedidos. Há mais igrejas na
Rússia hoje do que nunca em sua história, e as impressas não são capazes de
imprimir Bíblias suficientes para satisfazer a insaciável demanda na China
comunista.
Na
verdade, muitos dos que se esforçaram
tentando refutar a Bíblia, em vez
disso, foram convertidos. A seguir temos alguns exemplos:
Gilbert Ocidente, um poeta Inglês, que foi incluído em Lives
of the Most Eminent English Poets (Vidas
Dos Mais Eminentes Poetas Ingleses), de Samuel Johnson, enquanto era um
estudante em Oxford se comprometeu em
desmascarar o relato bíblico da ressurreição de Cristo. Em vez disso ele
provou, para sua própria satisfação, que Cristo ressuscitou dos mortos e
publicou Observations on the History
and Evidences of
the Resurrection of
Jesus Christ (Observações
Sobre A História e Evidências da Ressurreição de Jesus Cristo).
George Lyttelton, um Estadista Inglês, autor, e poeta
que foi educado em Oxford, determinou-se provar que Paulo não era convertido
como a Bíblia afirma. Em vez disso, Lyttelton escreveu um livro fornecendo
evidências de que a conversão de Paulo foi real e que há evidência de que Jesus
realmente ressuscitou dos mortos. O livro foi intitulado Observations
on the Conversion and Apostleship of St. Paul. (Observações
Sobre a Conversão e Apostolado da São Paulo).
Frank Morison, advogado, jornalista e romancista,
começou a escrever um livro para refutar a ressurreição de Cristo. Em vez
disso, ele foi convertido e escreveu um livro em defesa da ressurreição
intitulado Who Moved the Stone? (Quem
Moveu a Pedra?).
Simon Greenleaf, Royall
Professor de Direito na Universidade de Harvard e uma das mentes jurídicas
mais célebres da América, havia se
determinado a expor o “mito” da ressurreição de Cristo de uma vez por todas,
mas a sua análise aprofundada obrigou-o a concluir que Jesus ressuscitou dentre
os mortos. Em 1846 ele publicou An
Examination of the
Testimony of the
Four Evangelists by the
Rules of Evidence
Administered in the Courts of Justice (Um Exame do Testemunho dos Quatro
Evangelistas Pelo Regimento de Provas Administradas nos Tribunais de Justiça).
William Ramsay, um arqueólogo de renome e estudioso
do Novo Testamento, começou sua pesquisa histórica na Ásia Menor com a
suposição de que ele iria encontrar provas para refutar a historicidade da
Bíblia. Ele concluiu, porém, que o livro de Atos foi escrito durante a vida dos
apóstolos e que é historicamente preciso. Suas descobertas levaram à sua
conversão ao cristianismo.
Josh McDowell era um cético quando entrou
universidade a fim de conseguir uma licenciatura em Direito, mas ele aceitou um
desafio feito por alguns cristãos de
examinar a alegação de que Jesus Cristo é o Filho de Deus. Ele diz: “Eu decidi
escrever um livro que faria uma piada intelectual do Cristianismo”. Ele viajou
por toda a Europa e EUA para reunir provas e comprovar sua tese, mas ao invés
disso ele foi convertido a Cristo e escreveu um livro defendendo a Bíblia,
intitulado Evidence That Demands
a Verdict (Evidência Que Exige um Veredito).
McDowell concluiu:
“Depois de tentar quebrar a historicidade e a validade da
Escritura, cheguei à conclusão de que ela é historicamente confiável. Se alguém
rejeita a Bíblia como sendo pouco confiável, em seguida, deve descartar quase
toda a literatura da Antiguidade... Eu acredito que nós podemos segurar as
Escrituras em nossas mãos e afirmar: ‘A Bíblia é confiável e historicamente
confiável’”. (The New Evidence – A Nova
Evidência, p. 68).
Dr. Richard Lumsden, professor de Parasitologia e biologia
celular, foi reitor da escola de pós-graduação na Universidade de Tulane e
treinou 30 Ph.D’s. Quando ele foi desafiado por um estudante a respeito das
evidências da evolução, ele procurou refutar o aluno, demonstrando as
evidências científicas da evolução. Em vez disso, ele se convenceu de que na
verdade faltam evidências. Isso o levou a um exame da Bíblia, o que levou a sua
conversão a Jesus Cristo.
Lee Strobel, que é formado em Direito pela Universidade
de Yale, era um ateu quando ele trabalhou como jornalista para o jornal Chicago
Tribune. Após a conversão de sua esposa a Cristo, ele decidiu usar suas
habilidades de investigação para provar que a Bíblia não é verdade. Ele diz,
“Eu mergulhei no caso com mais vigor do que com qualquer história que eu já
havia me envolvido. Eu me apliquei no
treinamento que eu tinha recebido na Escola de Direito de Yale, bem como em
minha experiência como editor de assuntos jurídicos do Chicago Tribune”. Strobel
se convenceu de que a Bíblia é verdadeira e de que Jesus Cristo ressuscitou dos
mortos. Ele tem escrito muitos livros defendendo a fé cristã,
incluindo The Case for Christ: A
Journalist’s Personal Investigation
of the Evidence for Jesus and The
Case for the Resurrection. (O Caso de Cristo: Uma Investigação Pessoal
de Um Jornalista Das Evidências Sobre Jesus e O Caso da Ressurreição).
“Ao longo dos anos, a Bíblia tem sido uma poderosa bigorna
que tem desgastado os martelos insignificantes dos escarnecedores”. (Curso Bíblico Cristão no Lar).
7. A Atração Universal pela Bíblia prova que ela é a Palavra de Deus.
Apesar
dos ataques mencionados anteriormente, a Bíblia é o livro mais popular do
mundo, de longe. Alguns livros foram traduzidos para uma dúzia de idiomas, mas
a Bíblia no todo ou em parte, foi traduzida em todas as principais línguas do
mundo, até mesmo para as menos importantes entre elas - mais de 2450 até agora.
O trabalho de tradução está progredindo em mais 2.000 línguas. Compare isso com
outros livros religiosos. As escrituras hindus[8]
foram traduzidas para 46 idiomas, e o Alcorão muçulmano para cerca de 40.
8. A Doutrina Bíblica da Salvação prova que ela é a Palavra de
Deus.
A
Bíblia é a única Escritura religiosa que ensina a doutrina da salvação pela
graça. Todos os outros ensinam a salvação pelas obras. O Hinduísmo afirma que a
salvação é alcançada pela prática do dharma[9]
e trabalhando para fora de um karma[10].
O Islão diz que a salvação ocorre pela entrega a Allah e pela obediência aos
seus mandamentos. O Budismo afirma que a salvação acontece por se atingir o Nirvana[11],
através de obras de vida, meditação e ascetismo. Se você visitar o mosteiro
budista em Boudha no Katmandu, a qualquer hora do dia você encontrará budistas
caminhando no sentido horário, dedilhando suas contas de oração e girando suas
rodas de oração. Eles fazem isso porque eles estão tentando trabalhar a sua própria salvação.
A
Bíblia, por outro lado, diz que a salvação é um dom gratuito de Deus para os
pecadores. Este dom foi muito caro para O Doador. Foi comprado por um grande
preço, que foi o sacrifício expiatório do Filho de Deus na cruz. Mas, para o
pecador é gratuito.
“Porque pela graça sois salvos, por meio da fé; e isto não
vem de vós, é dom de Deus. Não vem das obras, para que ninguém se glorie;”.
(Efésios 2: 8-9, ACF).
A
Bíblia diz que não há nada que o pecador possa oferecer a Deus, a fim de expiar
seus pecados. O que poderíamos oferecer? Obras justas? A Bíblia diz que “todas
as nossas justiças são como trapo de imundícia” diante da grandiosa santidade
de Deus (Isaías 64:6). Dinheiro? O que faria o Deus da criação com a nossa
patética moeda? Um coração puro? A Bíblia diz que “enganoso é o coração , mais do que todas as coisas, e perverso”
(Jeremias 17:9). Como, então, poderíamos comprar nossa própria salvação?
“Mas todos nós somos como o imundo, e todas as nossas
justiças como trapo da imundícia; e todos nós murchamos como a folha, e as
nossas iniquidades como um vento nos arrebatam”. (Isaías 64:6, ACF).
Não,
a salvação é um dom gratuito e imerecido de um Deus profundamente amoroso e
compassivo. Como o hino cristão diz:
“Nós tínhamos uma dívida que não podíamos pagar; Ele pagou
uma dívida que Ele não deveria”.
“Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho
unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida
eterna”. (João 3:16, ACF).
A
Bíblia! Que livro!
Tradução, com permissão do Autor, por Pr. Miguel Ângelo
Luiz Maciel.
Revisão 01. Outubro de 2017.
A versão da Bíblia utilizada foi a da Almeida
Corrigida e Fiel ao Texto Original, da Sociedade Bíblica Trinitariana do
Brasil. A Bíblia ACF é baseada nos Textos Massorético (VT) e Textus Receptus
(NT) e traduzida pelo método de Equivalência Formal. A Bíblia ACF é a única
versão equivalente mais próxima à Versão Autorizada em Inglês (King James Bible
1611) disponível na língua portuguesa.
Fonte: Bible's_Proof,_The 3 (wayoflife.org)
[1] Nota do Tradutor: Na King James
Bible 1611, temos: “For the prophecy came not in old time by the will of
man: but holy men of God spake as they were moved by the Holy Ghost.” (ênfase minha). A palavra inglesa “moved”
foi traduzida do grego φέρω—phero (movido). A palavra
“inspirada(o)”, é tradução de outra palavra grega, a saber, θεόπνευστος—theopneustos, como ocorre em II Timóteo 3:16 – a Escritura foi inspirada (Inspiração Verbal Plenária). Portanto, a palavra “movidos”, foi
aqui posicionada em prol de uma tradução mais próxima do original Grego no Textus Receptus.
[2] NT.: Cloud se dirige à Israel como Nação, por isso o Pronome Pessoal aparece
estando no feminino.
[3] NT.: Veja, como exemplo, profecias não cumpridas como as de Zacarias 12:10,
13:1, 6 e 9, que se referem ao reconhecimento, por parte de Israel, de Jesus
como o Messias prometido.
[4] NT.: Algo como “Campo Observatório Dois Graus de Mudanças na Galáxia”.
[5] Os Eritrócitos.
[6] Os Leucócitos.
[7] NT.: Vilipendiar – tratar com
desprezo, considerar como vil e insignificante, rebaixar.
[8] O Bagavah Gitah.
[9] NT.: Do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – “na cultura hinduísta, a lei única que governa ao mesmo tempo a natureza sensível e suprassensível, a sociedade e a moral [O darma rege a conduta individual, impondo, de acordo com a casta e a posição que se ocupa na sociedade, a maneira correta de agir.]”
[10] NT.: Do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – “no hinduísmo e no budismo, lei que afirma a sujeição humana à causalidade moral, de tal forma que toda ação (boa ou má) gera uma reação que retorna com a mesma qualidade e intensidade a quem a realizou, nesta ou em encarnação futura [A transformação pode dar-se em direção ao aperfeiçoamento (mocsa, o fim do ciclo das reencarnações) ou de forma regressiva (o renascimento como animal, vegetal ou mineral).]”
[11] NT.: Do Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa – extinção definitiva do sofrimento humano alcançada por meio da supressão do desejo e da consciência individual.
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