Vestes Brancas no Ano Novo É Costume Pagão!
[Um sincero e amoroso alerta aos salvos, para que deixem um pequeno “ritualzinho pagão” de festa de fim de ano.]
“Porquanto deixaram ao SENHOR, e serviram a Baal e a Astarote.” – Juízes 2.13
“E na sua testa estava escrito o nome: Mistério, a grande Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra.” – Apocalipse 17.5
Quando Israel chegou a terra prometida a Abrão (Gênesis 12.1-3), deparou-se com os Cananeus, designação geral dos habitantes da região. Eram os Periseus, os Jebuseus, os Heveus, os Heteus, os Girgaseus, entre outros. Eles também eram chamados de Amorreus, outra designação geral usada para todos eles.
Deparando-se com estes povos, Israel também se deparou com suas religiões pagãs e seus costumes sanguinários. Seus deuses principais eram Baal ( “senhor” = sentido de "proprietário" ou "mestre" / “esposo”) e sua amante Astarote (“esposa” / “senhora” = sentido de "dona" ). Ambos personificavam “o princípio reprodutivo da natureza”, afirma o Dr H. Halley.
Seus nomes variaram com os povos. Ishtar é babilônico, Astarte grego e romano. Baalins, plural de Baal e eram imagens diversas do deus cananeu. Astarote plural de Astorete. Seus postes sagrados eram chamados Asera, sendo um cone, pedra ou tronco de árvore, representando a deusa.
Seus sacerdotes eram prostitutas e prostitutos cultuais (sodomitas). Este culto aparece na Bíblia novamente no Novo testamento com a adoração a Diana, com os mesmos costumes (ver Atos 19). Um grande templo existia na cidade de Corinto, o que causou muitos problemas aos irmãos da igreja local daquela localidade, fruto do trabalho missionário do apóstolo Paulo (Atos 18.1).
O costume de assassinar os bebês veio da situação indesejável das sacerdotisas engravidarem por seus serviços, pois os cultos em seus templos consistiam nas mais extremadas práticas de orgias. Estes locais eram concentrações das práticas mais abomináveis (Ef. 5:12). Os sacerdotes gostavam de lugares altos ou elevados para estabelecerem seus templos e adorações demoníacas.
O aborto era realizado “em vida”, sendo que os bebês indesejados eram assassinados ainda recém nascidos em adoração a Baal. Quando o explorador MacAlister realizou escavações em Gezer, entre 1904 a 1909, descobriu que “toda área identificada com estratos correspondentes à época dos cananeus, eram verdadeiros cemitérios de crianças recém nascidas sacrificadas ao ídolo”.
O Dr Halley nos esclarece:
“Outro sacrifício horrível era o que se chamavam ‘sacrifício dos alicerces’. Quando se ia construir uma casa, sacrificava-se uma criança, cujo corpo era metido no alicerce, a fim de trazer felicidade para o resto da família...Seria ainda de estranhar que DEUS ordenasse a Israel o extermínio dos cananeus? Teria direito de continuar a existir por mais tempos uma civilização de tão abominável imundície e brutalidade? Temos aí um dos exemplos da história de como a ira de DEUS se revelou contra a perversidade de certas nações...O objetivo de DEUS em mandar exterminar os cananeus, além de ser castiga-los, foi o de preservar Israel da Idolatria e das suas práticas vergonhosas. DEUS estava estabelecendo a nação israelita com o grande e especial propósito de preparar a vinda de Cristo...”
Os cananeus eram verdadeiros “cidadãos” de sodoma e gomorra em escala nacional. Suas representações grosseiras incitavam à perversão em todos os aspectos. Infelizmente, alguns costumes e ideias chegaram até nós através das práticas pagãs ainda revividas nas mentes ímpias. Vejamos alguns exemplos:
a. O festival da carne, hoje conhecimdo como “carnaval”;
b. A ideia dos bebês indesejáveis e a prática do aborto livre, aberto e apoiado pelo estado numa clara repetição da mentalidade cananéia, ainda que em aspectos e linguajar muito mais 'eufemistas'. (Há vários seguidores de ocultismo que sacrificam crianças aos demônios, ainda nos dias atuais, costume que cada vez mais vem se intensificando).
b. O costume de se fazer fogueiras nas festas pagãs romanistas em homenagem aos seus ídolos, relembrando o costume de sacrificar infantes a Moloque. As crianças “pulam” a fogueira em referência nítida da morte dos inocentes em adoração ao terrível ídolo.
c. A inauguração de totens em praças públicas, repetindo os postes sagrados, pelos praticantes de ocultismo. Hoje repetido nos ícones da maçonaria, geralmente em praças centrais e/ou pontos turísticos, você já viu alguma na sua cidade? Em Manaus, por exemplo, como em muitas outras cidades do Brasil, existe um desses “postes ídolos” (obeliscos), com placa dos fundadores maçons do município, na chamada Praça do Relógio na Avenida Eduardo Ribeiro, bem em frente ao porto fluvial da cidade. Há mesmo igrejas que possuem totens em seus pátios, por terem sido fundadas por membros que também faziam parte da maçonaria.
Infelizmente, alguns crentes, salvos e membros de igrejas locais, por pura ignorância, praticam em repetição alguns desses costumes pagãos como se tudo não fosse senão uma boa prática cristã. Permitam-me revelar-lhe um dos mais simples, talvez o mais repetido e também mais comum desses costumes, que possui significado dos mais terríveis:
O COSTUME DAS MULHERES (claro que também alguns homens fazem isso) VESTIREM-SE DE BRANCO NO ÚLTIMO DIA DO ANO PARA CELEBRAR A PASSAGEM DO ANO VELHO PARA O ANO NOVO.
Este hábito e costume permanece praticado por espíritas, adeptos do candomblé, umbanda, quimbanda, católicos, espiritualistas e, infelizmente, cristãos professos que não sabem o que estão fazendo! (cf. Oseias 4:6)
Seria este um costume salutar? Seria cristão ou pagão?
Ser-nos-ia suficiente evitar tal costume se simplesmente tomássemos conhecimento de que se trata de uma prática comum entre os ocultistas modernos. Os espíritas, os umbandistas, os romanistas e todos os místicos que seguem a nova era e as religiões pagãs ainda em voga o praticam.
Infelizmente alguns salvos, membros de igrejas locais fecham seus olhos para essa triste realidade.
Mas perguntemos, eu insisto, qual a origem do costume? Qual a fonte de tais rituais?
Ocorria que na Babilônia o deus Baal, ou Bel ou Baal Marduk (haviam mais de 50 títulos que ele recebia além destes, sendo o deus nacional babilônico), era adorado em Zigurates, ou templos pirâmides, formados por degraus contínuos. O historiador Heródoto, testemunha ocular destes templos babilônicos, chamava-os de “torres”.
O último andar era o santuário do deus Baal, ou Marduk, onde ministravam os sacerdotes. O principal destes Zigurates na babilônia foi identificado como o Zigurate de Esemenank. Esse, como os demais, tinha no topo o seu santuário.
Durante o festival do Ano Novo na babilônia, durante o rito de passagem de um para o outro ano, uma moça virgem era escolhida cuidadosamente pelos sacerdotes dos zigurates. A escolhida recebia vestes brancas com as quais se vestia e era introduzida no santuário e deitada em um leito de ouro puro. Na passagem do ano velho para o ano novo o próprio Baal/Marduk, supostamente, se materializava para ter relações sexuais com a escolhida jovem. É claro e evidente que os próprios sacerdotes eram os que abusavam da jovem. Estes rituais, repetidos todos os anos, eram chamados de “casamentos sagrados” babilônicos. Caso a jovem engravidasse, seu bebê era sacrificado quando recém-nascido, ao próprio Baal/Marduk, lançado vivo em uma fogueira ardente.
Embora o Zigurate de Esemenank tenha sido destruído por Xerxes em 479 a.C, o costume de vestir-se de branco durante as passagens de ano continuou sendo praticado, sejam nos casamentos pagãos ritualizados, sejam nas práticas das sacerdotisas prostitutas (entre os sacerdotes sodomitas também), seja nos praticantes do ocultismo através dos séculos.
Até hoje os místicos fazem referência ao “melhor momento” para as relações sexuais dos casais (seja em adultério, fornicação, prostituição, etc). Afirmam abertamente que este é o exato momento da passagem do ano velho para o ano novo, quando, antes da prática, ambos devem usar vestes brancas. Uma repetição praticada, ainda que ignorantemente, do “casamento sagrado” babilônico.
Não é à toa que DEUS dá o título de “mãe das prostituições e abominações da terra” à Babilônia (Apoc 17.5), pois vez ou outra se verifica que todas as práticas religiosas pagãs têm sua origem em Babel e nos povos cananeus, babilônia, portanto.
No Velho Testamento, o povo de Israel, de contínuo se entregou aos costumes pagãos cananeus, pelo que DEUS exerceu juízo levando-os ao cativeiro. Não foram poucos os rogos do DEUS de misericórdia para que abandonassem as horrendas práticas idólatras.
Por esse motivo clamaram os profetas, como Isaías:
“Portanto o meu povo será levado cativo, por falta de entendimento; e os seus nobres terão fome, e a sua multidão se secará de sede. Portanto o inferno grandemente se alargou, e se abriu a sua boca desmesuradamente; e para lá descerão o seu esplendor, e a sua multidão, e a sua pompa, e os que entre eles se alegram.” – Isaías 5.13-14
É realmente triste ver que, mesmo em igrejas batistas locais, costumamos observar irmãs e irmãos com essa prática paganizada, mesmo que inconscientemente, perpetuando um costume de significado tão terrível quanto demoníaco. Que vergonha! Que desastre!
Com amor é que desejamos que este alerta alcance àqueles que, mesmo ignorantemente, se entregam cada ano a este pequeno “ritualzinho pagão”.
Conclamamos amadurecimento aos salvos, a todo servo e serva do DEUS Vivo e Santo, para que possam deixar tais comportamentos indevidos.
Por isso oremos nós para que os amados irmãos e irmãs deixem sua ignorância e sejam conduzidos à obediência ao Senhor Nosso DEUS, deixando os costumes pagãos, seus ritos e seus simbolismos.
“Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis os vossos corpos em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus.” – Romanos 12.1-2
DEUS nos abençoe a mais amá-lO e a melhor servi-lO. E que este texto sirva para o amadurecimento espiritual dos salvos que desconheciam tais fatos históricos.
É meu desejo e oração, amém.
Pr. Miguel Ângelo L Maciel
Publicado incialmente em Ago., 2012. Revisão 02, Nov., 2023.
Todas as referências bíblicas são da versão Almeida Corrigida e Fiel ao Texto Original, publicado pela SBTB.
Bibliografia recomendada
HALLEY, H.H. Halleys’s Bible Handbook, 1979.
MILTON, S. V. Conhecendo os Cultos Afros – Podemos confiar nos Orixás? O que diz a Bíblia? Editora A. D. Santos. 1999.
BAALEN, J. K. Van. O Caos das Seitas. IBR. São Paulo. 1989.
Encyclopedia Britanica do Brasil. São Paulo – SP. 1983.
Um comentário:
Realmente é desagradável ver que muitos cristãos professos estão agindo dessa forma, já presenciei alguns fazendo isto é muito triste em ver a falta de amadurecimento. Que Deus possa ter misericórdia e que os líderes e ministros das igrejas exortem e admoestem os membros sobre o assunto. Que Deus abençoe sobre a postagem desse assunto
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