Cuidado Com William Barclay, por David Cloud

 


Cuidado Com William Barclay


Por David Cloud

6 de julho de 2021


 

O texto a seguir foi extraído do livro O Hall da Vergonha da Versão Moderna da Bíblia. (Veja nas notas finais como baixar o livro em formato pdf de forma gratuita.)





1. William Barclay (1907-1978) foi professor na Universidade de Glasgow por 28 anos e um expositor bíblico britânico muito popular que escreveu vários livros sobre a Bíblia que alcançaram muita influência. Ele também publicou sua própria tradução do Novo Testamento em 1969.

 

2. Ele negou a infalibilidade da Escritura, o nascimento virginal, a divindade e a expiação substitutiva de Cristo, a eternidade do Inferno e outras doutrinas bíblicas cardeais, promovendo visões críticas modernistas do Antigo Testamento. Ele interpretou os milagres de Cristo de um ponto de vista naturalista, alegando, por exemplo, que Jesus não andou realmente sobre as águas, mas que provavelmente estava andando em águas rasas perto da praia e só 'pareceu aos discípulos' que ele estava andando sob as águas (ou seja, teria sido um truque de Jesus, que criou propositalmente uma aparência de que ele estava andando sob as águas).

 

Em seu livro ‘Leitura Diária da Bíblia: O Evangelho de João’, Barclay afirmou que Jesus é divino, mas não é Deus. Ele negou o milagre de Cristo andando sobre as águas e explicou o milagre da alimentação de 5.000.

 

Em Introducing the Bible (1972) – Introdução da Bíblia, Barclay claramente negou a inspiração infalível das Escrituras:


“Às vezes, foi dada a resposta de que este livro foi escrito por Deus; que cada palavra, sílaba e letra, cada página, parágrafo e frase são escritos de Deus; que o livro é a palavra literal de Deus. ESSA VISÃO É A BASE DO QUE SE CHAMA INSPIRAÇÃO VERBAL. … POR UMA VARIEDADE DE MOTIVOS NÃO É POSSÍVEL MANTER ESTA VISÃO. … A Bíblia é, antes de tudo, o registro e a interpretação desses eventos, em vez de revelação em si mesma. A Bíblia é a história de Deus agindo e de homens interpretando, ou deixando de interpretar, a ação de Deus.” (Barclay, Introducing the Bible, pp. 138, 146). Neste livro, Barclay afirma que Moisés não escreveu a maior parte do Pentateuco (pp. 25,26), que o registro da criação e do dilúvio são composições e não são historicamente precisos (p. 26), que o livro de Deuteronômio não foi escrito até os dias dos reis (p. 24), que o Pentateuco ‘evoluiu’ ao longo de um longo período de tempo (p. 28), que o livro de Isaías foi escrito por pelo menos dois profetas desconhecidos (p. 35), que os autores do Antigo Testamento não pretendiam escrever as Escrituras e seus escritos não foram aceitos como Escritura até muitos séculos depois (p. 42), que o registro do nascimento e infância de Cristo são lendas que podem não ser historicamente precisas (p. 53), que os Evangelhos são “em essência documentos não históricos” (p. 54), que os Evangelhos contêm erros (págs. 61, 141), que os escritores da Bíblia não escreveram sob inspiração divina (p. 140), que Paulo estava apenas dando sua opinião humana em 1 Coríntios 7 (p. 143), que o grego do livro do Apocalipse é “tão ruim que um menino de escola moderna teria problemas sérios por escrevê-lo”. (p. 139).

 

Em The Making of the Bible (1961) – A Fabricação da Bíblia, Barclay afirma que os Evangelhos não foram escritos até quarenta anos após a morte de Cristo e não foram dados por inspiração de Deus, mas foram formados ao acaso, a partir de vários testemunhos orais e escritos. Ele afirma que é um mero acidente da história que existem quatro Evangelhos, e ele repete sua afirmação de que eles contêm contradições e erros. Ele afirma que Paulo disse a seus leitores que escreveu suas cartas como um mero homem e não por inspiração divina (p. 66). Barclay acha que as igrejas eram tão indiferentes aos escritos apostólicos que as epístolas de Paulo foram esquecidas e não foram usadas por toda uma geração entre os anos de 60 a 90 DC, “colocadas em algum baú entre os arquivos de suas igrejas, cobertas de poeira e enterradas em abandono”. ( p. 68).

 

Em William Barclay: A Spiritual Autobiography (Grand Rapids, 1977) – William Barclay: Uma Autobiografia Espiritual, Barclay escreveu: “Eu sou um universalista convicto. Acredito que no final todos os homens serão reunidos ao amor de Deus.” (p. 65).

 

A posição contraditória de Barclay sobre a divindade de Cristo foi discutida em “The Enigmatic William Barclay” – O Enigmático William Barclay, por Wayne Jackson, que apareceu no Christian Courier – Correio Cristão, 11 de agosto de 2003: “Se você lesse alguns dos escritos de Barclay sobre Jesus, você ficaria convencido que ele acreditava na divindade do Salvador. Por exemplo, em sua discussão de João 1: 1, o famoso teólogo disse que Jesus era “do mesmo caráter e qualidade e essência e sendo como Deus”. Mas quando dois conhecidos deste escritor visitaram Barclay em sua casa em Glasgow, na primavera de 1970, o distinto professor negou veementemente que acreditava que Jesus era divino e insistiu que nunca havia endossado essa ideia. Ele alegou que o próprio Senhor Jesus acreditava que ele era divino, assim como os outros, mas que ele, pessoalmente, não acreditava nisso. Quando Paulo foi citado como evidência do contrário, o professor retrucou: “Não me importa o que Paulo disse”.

 

Barclay testemunhou que o único erro que ele condenaria seria o da intolerância. “Não é provável que eu condene as crenças de um homem; Só irei considerá-lo errado se ele se recusar a estender a mim a mesma simpatia que eu estendo a ele”.(Barclay, Testament of Faith – Testamento de Fé, 1975, p. 30). Assim, a seguinte observação era aplicável a Barclay: “O próprio pensamento de perguntar sobre heresias tornou-se a nova heresia. O arquesiarca é aquele que sugere que alguma distinção pode ser necessária entre a verdade e a falsidade, o certo e o errado.” (Thomas Oden, Requiem: A Lament in Three Movements – Requiem: Um Lamento em Três Movimentos, 1995, p. 47).

 

Fonte: https://www.wayoflife.org/reports/beware_of_william_barclay.php

Traduzido e adaptado em 06 de julho de 2021. Revisão 00.

Para baixar o livro completo em inglês, acesse: https://www.wayoflife.org/free_ebooks/modern_bible_version_hall_of_shame.php








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