O Ministério Apóstata de Billy Graham, por Ernest D. Pickering

 

O Ministério Apóstata

de Billy Graham(ver Nota 1)

- Uma Denúncia de Sua Apostasia Escrita em 1979 -

por Ernest Pickering




O primeiro ministério de Billy Graham começou em uma pequena igreja em um subúrbio de Chicago. Com a ascensão da organização “Youth for Christ” (Jovens Para Cristo), ele se tornou cada vez mais conhecido como um jovem orador em todo o país. Ainda jovem, tornou-se presidente de um pequeno colégio cristão em Minneapolis - Northwestern Schools.

 

William B. Riley, notável guerreiro fundamentalista que havia fundado a escola, pessoalmente o selecionou para sucedê-lo. Depois de alguns anos, tornou-se evidente que a área da educação não era o campo de Graham, e ele se demitiu para entrar no evangelismo em tempo integral. Naquela época, ele aparentemente era um fundamentalista, e sua comunhão e apoio vinham desse grupo.



Em 1948, quando Graham foi editor-chefe de "The Pilot" (revista de Noorthwestern), declarou em seu cabeçalho que tomou uma "postura militante contra o modernismo em todas as formas". Nessa época, Graham era membro do Conselho de Cooperação da “Espada do Senhor”, um artigo fundamentalista editado por John R. Rice. Ele foi homenageado pela Universidade Bob Jones. Mais tarde, quando ficou evidente que Graham estava mudando de posição, o pastor fundamentalista Robert P. Schuler (ver Nota 2) declarou: 


Nenhum dos grandes evangelistas jamais aceitara o patrocínio dos modernistas. O próprio Billy não só se recusou a realizar uma campanha sob seu patrocínio, mas declarara abertamente que isso jamais aconteceria. Em sua Campanha de Los Angeles, eu pessoalmente o vi e ouvi recusar e educadamente rejeitar a aprovação e a cooperação da Federação de Igrejas que representava o Conselho Federal de Igrejas, agora o Conselho Nacional de Igrejas.(ver Nota 3)



As Múltiplas Transigências de Billy Graham



Para oferecer um documentário completo de todos os vários questionáveis envolvimentos de Billy Graham, seria necessário espaço que não temos disponível aqui no livro(ver Nota 4). Gradualmente, ao longo dos anos, ele se afastou de sua inicial posição de pregador fundamentalista. No início, fundamentalistas como John R. Rice, editor da “Espada do Senhor”, procuraram defendê-lo; mas, por se mostrar bastante evidente sua apostasia com o passar do tempo, se tornou impossível para um verdadeiro crente na Bíblia se convencer a defender as ações de Graham. Rice, Bob Jones Sr. e Jr., Carl McIntire e muitos outros líderes fundamentalistas começaram a alertar o público cristão sobre os tristes comprometimentos com a apostasia e transigências doutrinárias que Graham estava se envolvendo. Seguem alguns poucos exemplos:


1957, New York Crusade (Cruzada em Nova Yorque). Liberais, como o notório Henry P. Van Dusen, presidente da Union Theological Seminary (Seminário Teológico da União), estavam nos comitês da cruzada. Em entrevista à revista, Billy Graham saudou Van Dusen como um dos “exemplos clássicos” de pessoas “convertidas por Billy Sunday”. Ao mesmo tempo, as revistas anunciavam o novo livro de Van Dusen, The Vindication of Liberal Theology (A Reinvindicação da Teologia Liberal). O “convertido” de Billy Sunday não estava promovendo a teologia do Sr. Sunday.


1958, San Francisco Crusade (Cruzada em São Francisco). O co-presidente das cruzadas foi Carl Howie, líder liberal, que, em seu livro A História do Antigo Testamento, revela um ponto de vista muito liberal em relação a questões como o relato da criação, o dilúvio nos tempos de Noé e os milagres nos tempos de Eliseu. Howie, o Liberal, estava evangelizando com Graham, o “Evangélico”.


1961. Graham participou (como amigo, não como crítico) do encontro do Conselho Mundial de Igrejas em Nova Delhi.

 

1963, Los Angeles Crusade (Cruzada em Los Angeles). O Bispo Gerald Kennedy, notável liberal metodista, esteve envolvido como líder da campanha.

 

1965. Graham participou como palestrante aos estudantes universitários e professores em Belmont Abbey, uma instituição católica romana.

 



1966. Graham participou como palestrante no Conselho Nacional de Igrejas em Miami. Ele elogiou alguns ministros liberais, e ele não falou nenhuma palavra de repreensão às multidões de falsos profetas que se sentaram ali diante dele.

 

1968. A Abadia de Belmont, a instituição católica em Belmont, Carolina do Norte, concedeu um doutorado honorário a Billy Graham, e ele foi o principal orador em seu Instituto de Diálogos Ecumênicos.





1969. O Congresso Americano de Evangelismo Ecumênico nos E. U. A.  se reuniu em Minneapolis, patrocinado por Graham. O evento foi encerrado com música rock e um discurso do líder dos direitos civis, Ralph Abernathy. Um devocional matinal foi proferido por um sacerdote (padre) Romano.

 

1971. Um padre católico participa da cruzada em Oakland.

 

1973. Graham, em uma mensagem entregue em Waukee em 21 de outubro de 1973, descreveu que bela experiência ele vivenciou ao pregar numa catedral católica romana e participou de uma missa fúnebre.




Qual é o Verdadeiro Problema?

 

 

O problema de Billy Graham é talvez o mais profundo e pesado problema que os separatistas contemporâneos tiveram que enfrentar. Ele é gentil. Ele aparentemente pregou a velha mensagem: “Você deve nascer de novo” ... Por que então alguns pregadores e outros estão chateados com ele? Ele não é um bom homem? Ele não prega a Cristo?(ver nota 5) Estas são reações naturais. 


[Para alguns...] Criticar uma “pessoa maravilhosa” como Billy Graham é como criticar a maternidade, a bandeira americana e os E. U. A., ou até mesmo o próprio Senhor! Pessoas que se atrevem a fazê-lo, encontram-se imediatamente em uma posição desconfortável.

 

Mas a questão não é Billy Graham. A questão é muito mais profunda e muito mais extensa do que meramente uma pessoa. A questão é bíblica - a mesma que temos discutido neste volume, A Separação Bíblica na Luta por uma Igreja Pura


1. Não é uma questão de saber ou descobrir se gostamos ou não de Graham. É uma questão de saber e buscar compreender se a filosofia da obra cristã que ele representa é ou não bíblica. 


2. Não é um debate sobre os méritos de um pregador em particular, mas um debate sobre o ensino da Bíblia a respeito da separação da doutrina má e demoníaca (Ecumenismo, Universalismo, Carismatismo, Inclusivismo, Igreja Mundial Una, Submissão ao Papado e Comunhão com Romanismo)


3. É uma questão de nos perguntarmos: Devem os crentes na Bíblia (salvos, redimidos, resgatados pelo sangue de Cristo), e os não-cristãos (não salvos, hereges, ateus, descrentes em geral) cooperarem no trabalho cristão?




Porque se introduziram alguns, que já antes estavam escritos para este mesmo juízo, homens ímpios, que convertem em dissolução a graça de Deus, e negam a Deus, único dominador e Senhor nosso, Jesus Cristo.

– Judas 1:4

 

 

E também houve entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá também falsos doutores, que introduzirão encobertamente heresias de perdição, e negarão o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina perdição.

– 2 Pedro 2:1

 

 

Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios;

- I Timóteo 4:1

 

 

Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências;

-  2 Timóteo 4:3

 

 

E que concórdia há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel?

– 2 Coríntios 6:15

 

 

 

 

(Todos os versículos utilizados são da versão Almeida Corrigida e Fiel ao Texto Original - a única que recomendamos em Português para o uso dos santos, nas igrejas locais - ênfases adicionadas.)







Notas

 

1.      Pickering, Ernest D. Biblical Separation: The Struggle For A Pure Church. (Regular Baptist Press. Schaumburg, Illinois. 1979). Capítulo 9: Evangelismo Ecumênico – Um Ataque Frontal à Separação Bíblica, páginas 142 a 144.

 

2.      Não confundir Robert P. Shuler com o herege televangelista Robert H. Schuller.

 

3.      Robert P. Shuler (ed.), The Methodist Challenge (October 1957).

 

4.      Eu fortemente recomendo os livros em inglês, ainda sem tradução disponíveis no site The Way of Life Literature, que são os seguinte : “Billy Graham e Roma” e “Billy Graham, Triste Desobediência”, que podem ser baixados gratuitamente em https://www.wayoflife.org/free_ebooks/billy_graham_and_rome.php  e  https://www.wayoflife.org/free_ebooks/billy_grahams_disobedience.php.

 

5.      Anos mais tarde, Graham negaria que Cristo é o Único caminho para Deus, suficiente Salvador, defendendo abertamente o Evangelho Inclusivo e Universalista. Graham negou que tinha certeza de salvação! (Recomendo fortemente o excelente documentário: Billy Graham, Precursor do Anticristo. Suas declarações pessoais negando a Jesus Cristo, a Bíblia e a Fé Cristã estão registradas na parte 4 e 5 do documentário e são extremamente chocantes.



Tradução e adaptação, Pr Miguel Maciel. Abril, 2019. 

Revisão 01, Maio, 2023..






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