As
Características da Apostasia
A passagem chave sobre apostasia é 2
Timóteo 3-4. Considere algumas das características da apostasia do fim
dos tempos:
1. Focados em Si Mesmos (“amantes
de si mesmos”, cf. 2 Tm.. 3:2).
Esta é uma característica importante da sociedade moderna e sua cultura
pop global: minha música, minha moda, meu Facebook, iPhone, iTunes, Youtube,
slogans publicitários como “você pode ter do seu jeito”.
Em 2006, a pessoa do ano da revista Time foi “Você”. A capa apresentava
um espelho refletor de plástico para que o leitor pudesse ver sua própria
imagem e celebrar a si mesmo. É a era da Selfie. Em 2015, Kim Kardashian
publicou 500 selfies e as intitulou “Egoísta”.
1. Mundanos (“...avarentos,
presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos,
profanos, Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes,
cruéis, sem amor para com os bons, Traidores, obstinados, orgulhosos, mais
amigos dos deleites do que amigos de Deus,” cf. 2 Tm. 3:2-4).
Esta lista de maldade é uma descrição de cristãos professos ou
nominais! Tem sido verdade para um grande número de cristãos professos (nunca
foram verdadeiramente salvos) desde a apostasia que produziu a Igreja
Católica Romana nos primeiros séculos.
A Igreja Católica Romana e as denominações protestantes estão cheias de
homossexuais e lésbicas. A Igreja Católica Romana gastou bilhões de dólares
para satisfazer processos judiciais causados por seus padres pervertidos.
O evangelicalismo pop do final do século XX e XXI é um cumprimento de 2
Timóteo 3:2-4. Em 1978, Richard Quebedeux documentou a impiedade que estava
permeando o “cristianismo evangélico”. Ele listou filmes com classificação
R – somente para idades a partir dos 17 anos com acompanhamento de adultos,
contendo aborto, palavrões, pornografia, homossexualidade, bebida e maconha
(The Worldly Evangelicals, pp. 14, 16, 17, 118, 119). A impiedade progrediu
muito mais desde então.
2. Tem uma religião “cristã” ou “evangélica”, mas negam o poder dela (“Tendo aparência de piedade, mas
negando a eficácia dela....”, cf. 2 Tm. 3:5).
O poder da piedade é a regeneração pelo evangelho sadio (Rm. 1:16) e as
Escrituras infalíveis (Hb 4:12). Considere a Igreja Católica Romana. É o
paganismo cristianizado. É uma forma de piedade que nega o poder dela. Para os
católicos o novo nascimento é o batismo por aspersão, e a salvação são os
sacramentos.
Considere o Conselho Mundial de Igrejas, que é composto por 340
denominações que representam 500 milhões de cristãos professos. Em novembro de
1993, o Conselho Mundial de Igrejas patrocinou uma conferência Re-imaging em
Minneapolis, Minnesota, com a presença de 2.000 mulheres “buscando mudar o
cristianismo”. Elas adoravam Sophia “a deusa bíblica da criação”, oravam às
árvores por energia e tinham uma ovação de pé para as lésbicas. Elas estavam
“celebrando o milagre de ser lésbica, assumida e cristã”. Delores Williams do
Union Theological Seminary disse:
Virginia Mollenkott disse,
A 6ª
Assembleia do Conselho Mundial em Vancouver, British Columbia, abriu com
nativos americanos dançando ao redor de uma “chama sagrada” e fazendo oferendas
pagãs de tabaco e peixe. Houve leituras de escrituras hindus, budistas e
muçulmanas. Dirk Mulder, moderador do programa de diálogo inter-religioso do C.M.I.,
disse que “não acredita que as pessoas estejam perdidas para sempre se não
forem evangelizadas”. Em uma entrevista com Mulder, MH Reynolds Jr. perguntou:
“Você acha que um budista ou hindu poderia ser salvo sem acreditar em Cristo?”
A resposta de Mulder foi: “Claro, claro!” (Foundation, Vol. IV, Edição III,
1983).
1. Aprendizado ineficaz, vazio e infrutífero (“Que aprendem sempre, e nunca podem
chegar ao conhecimento da verdade.” (2 Tm.. 3:7).
Isso é verdade para a Igreja Católica Romana, que tem estado em um
processo perpétuo de mudança, dependendo da proclamação de doutores, papas e
concílios. Isso é verdade para a filosofia cristã e o modernismo teológico.
Considere a teoria “JEDP “ou Teoria Documental” que afirma que os
primeiros livros da Bíblia não foram escritos por Moisés, mas foram reunidos a
partir de uma miscelânea de documentos por editores desconhecidos. A única
teoria proposta por Julius Wellhausen[1]
no século XIX gradualmente se transformou em um número desconcertante de
teorias conflitantes.
1. Rejeição do ensino bíblico sólido (“não suportarão a sã doutrina...
desviarão os ouvidos da verdade”, 2 Tm. 4:3-4).
Esta é a definição de apostasia. É um problema do coração, não do
intelecto.
“Desviar-se” é αποστρεφω
(apostrépho),
“remover, revoltar-se, rejeitar, desertar” (Mounce). O apóstata desvia os
próprios ouvidos da verdade e se recusa a se submeter. Ele quer algum tipo
de cristianismo, mas não quer a doutrina sólida e autoritativa da Palavra de
Deus.
2. Vivem segundo seus próprios desejos e vontades pecaminosos (“conforme as suas
próprias concupiscências”, 2 Tm. 4:3).
Esta é a motivação para a apostasia. Ela é compelida pelo desejo de
viver como se quer. Esta é uma descrição perfeita do cristianismo rock &
roll. Padrões rígidos de vida santa são chamados de “matadores da graça”;
regras são consideradas legalistas. O cristianismo bereano (Atos 17:11) é
considerado farisaico. O cristianismo que vive “conforme as suas próprias
concupiscências” é chamado de “liberalismo cultural”.
Mark Driscoll disse: “Somos teologicamente conservadores e culturalmente liberais”. Ele estava se referindo à liberdade de participar dos aspectos sensuais da cultura pop, como filmes censurados, bebida e música obscena.
O
popular livro de Donald Miller, Blue Like Jazz (2003), descreve isso. Ele não
estava feliz em uma igreja bíblica tradicional, porque queria beber cerveja,
assistir a filmes obscenos, falar besteiras e sair com ateus e hippies. Ele
encontrou essa “liberdade” no liberalismo cultural.
David Foster descreve isso em A Renegade's Guide to God: Finding Life
Outside Conventional Christianity. Ele diz: “Não seremos informados sobre o que fazer ou
comandados sobre como nos comportar.”
1. Afeição por professores que fazem cócegas nos ouvidos (“tendo comichão nos ouvidos,
amontoarão para si doutores”, 2 Tm. 4:3).
Esses professores pregam um novo cristianismo para novos tempos (a
igreja emergente). Eles dizem às pessoas o que elas querem ouvir. Não há
chamado ao arrependimento, nenhuma repreensão, nenhuma disciplina, nenhuma
separação, nenhuma ênfase em um estilo de vida peregrino. Observe que haverá
“montes” desses professores.
2. Amor por fábulas (“voltando
às fábulas”, 2 Tm. 4:4).
Neste contexto, uma fábula é qualquer ensinamento que seja contrário à
Palavra de Deus, qualquer ensinamento ao qual pessoas apóstatas se voltam
quando rejeitam a Palavra de Deus.
Exemplos são:
·
a Mariolatria (por exemplo, Maria
pendurada na cruz e Maria sentada no trono com Jesus na Igreja de Maria Maior
em Roma),
·
o Papado, o batismo infantil, o falar
em línguas como um balbucio ininteligível,
·
a matança de espíritos malignos
pelo invocação do Espírito Santo,
·
o deus Shack (feminino, sem aplicação
de juízo, filosofia “não julgieis”),
·
a evolução teísta (teoria do
intervalo, dia-era, Lúcifer tendo sido criado e tendo caído na eternidade),
·
o misticismo contemplativo (Yoga “cristã”
e Meditação psicológica nas igrejas locais),
·
o universalismo,
·
o rock cristão,
·
as pessoas podem ir para o céu sem fé
pessoal em Cristo (Billy Graham ensinou isso – assista Billy Graham, o
Precursor do Anticristo e leia Billy Graham & Rome, Billy Graham and the One-world Church).
Note que a apostasia é:
1, Primeiro intencional; é uma escolha!
·
não suportarão a sã doutrina...
·
amontoarão para si...
·
desviarão os ouvidos...
Então, a apostasia...
2. Assume o controle.
·
voltando às fábulas...
“Voltando” indica que eles estão sendo
coagidos (convertidos à apostasia). O grego εκτρεπω (ektrépo) “é usado na voz
passiva” (Vine). Quando alguém rejeita a verdade da Palavra de Deus, ele se
torna um escravo do espírito de apostasia, e este espírito o levará para onde
quer esta apostasia vá.
E por isso Deus lhes enviará a
operação do erro, para que creiam a mentira; Para que sejam julgados todos os
que não creram a verdade, antes tiveram prazer na iniqüidade. – II
Tessalonicenses 2:11-12
Fonte: The Characteristics of Apostasy. Traduzido e
adaptado em 19 de novembro de 2024. Todas as citações bíblicas são da versão
Almeida Corrigida e Fiel ao Texto Original da SBTB. Revisão 00.
[1] NT: O
primeiro proponente desta teoria crítica liberal foi Wilhelm Martin Leberecht
de Wette (1780-1849). Porém, foi Julius Wellhausen (1844-1918) quem desenvolveu
e popularizou a teoria em sua obra “Prolegomena zur Geschichte Israels” (1882),
identificando as quatro fontes (J, E, D e P).
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