O Talmud e a Tradição Judaica


 


O Talmud e a Tradição Judaica

 

 

  

Ampliado em 18 de setembro de 2019

(primeira publicação em 30 de janeiro de 2018)

por David Cloud.

 

 

 

 

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A primeira página da edição de Vilna do Talmud Babilônico

 


 

 

 

Prefácio do Tradutor

 

Tem se tornado cada vez mais comum, numa era de apostasia, que grupos religiosos sectários e pseudocristãos estejam mesclando seus cultos com práticas legalistas velho testamentárias. Estas estranhas misturas heréticas vão desde o uso de adereços – como o kipá, o talit gadol (um tipo de cobertura para os ombros e cabeça masculina) e o véu feminino, passando pela tentativa da obrigatoriedade da guarda do sábado semanal mosaico (uma impossibilidade[1]) e indo até celebração da Páscoa velho testamentária com todos os ritos e cardápio velho testamentário – incluindo, até mesmo, um cordeiro assado.

 

A Bíblia nos trás vários alertas sobre a caduquice de todas estas coisas e práticas ritualísticas diante da riqueza da manifestação da graça de DEUS por meio da pessoa de Jesus Cristo. O apóstolo João chamou estas pessoas que se orgulham de valorizar a cultura velho testamentária acima da riqueza da graça de Cristo e de se alegarem judeus, não sendo, de “blasfemas” e “mentirosas” (Apocalipse 2:9 e 3:9).

 

O apóstolo Paulo alertou que a Salvação em Cristo é o que devemos considerar, não as práticas externas anacrônicas e que foram cravadas na cruz (Romanos 2:28-29; 10:12, Col. 3:11). E em sua epístola aos irmãos na Galácia Paulo responde de maneira plena e completa aos judaizantes que buscam se se colocar novamente debaixo do jugo da servidão velho testamentária (Gál.5:1-6). Além disso, Paulo alertou que não somos mais obrigados à prática da Páscoa judaica pois Cristo mesmo é nossa Páscoa (I Cor. 5:7-8).

 

Seitas Sabatistas dos “que se dizem judeus, e não são, mas mentem”, que obrigam cada vez mais seus sectários às práticas obsoletas (comidas, vestes, rituais, ordenanças, etc) estão de fato blasfemando da salvação que há em Jesus Cristo e desprezando o Evangelho da Graça d DEUS.

 

 

 

Os fatos históricos trazidos à lume pelo irmão Cloud, não são somente esclarecedores aos cristãos que desejam serem achados fiéis, mas são também necessários para que outros não se deixem enganar e seduzir pelas “escórias” das ordenanças velho testamentárias que foram cravadas na Cruz (Fil. 3:8, Col. 2:14).

 

Introdução


Nós lemos nas Sagradas Escrituras:

 

“O SENHOR te ferirá com loucura, e com cegueira, e com pasmo de coração; E apalparás ao meio-dia, como o cego apalpa na escuridão...” (Deut. 28:28-29b).

 

“Eis que vêm dias, diz o Senhor DEUS, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR. E irão errantes de um mar até outro mar, e do norte até ao oriente; correrão por toda a parte, buscando a palavra do SENHOR, mas não a acharão.” (Amós 8: 11-12).

 

“Então disse ele: Vai, e dize a este povo: Ouvis, de fato, e não entendeis, e vedes, em verdade, mas não percebeis. Engorda o coração deste povo, e faze-lhe pesados os ouvidos, e fecha-lhe os olhos; para que ele não veja com os seus olhos, e não ouça com os seus ouvidos, nem entenda com o seu coração, nem se converta e seja sarado.” (Isaías 6: 9-10).

 

“Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido; E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.” (2 Cor. 3: 14-15).

 

“Filho do homem, tu habitas no meio da casa rebelde, que tem olhos para ver e não vê, e tem ouvidos para ouvir e não ouve; porque eles são casa rebelde.” (Eze. 12: 2).

 

“Todos os seus atalaias são cegos, nada sabem; todos são cães mudos, não podem ladrar; andam adormecidos, estão deitados, e gostam do sono.” (Isaías 56:10).

 

“Porque o Senhor disse: Pois que este povo se aproxima de mim, e com a sua boca, e com os seus lábios me honra, mas o seu coração se afasta para longe de mim e o seu temor para comigo consiste só em mandamentos de homens, em que foi instruído;” (Isaías 29:13).

 

“E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição.” (Mar. 7: 9).

 

Nos últimos 2.000 anos, Israel abandonou as Sagradas Escrituras se entregando aos seus profetas e criando uma religião baseada em vã tradição. Ela é chamada de “judaísmo rabínico”. E o coração e alma desta religião é o Talmud.

 

O  Talmud   (do Hebraico, “instrução” ou “aprendizagem”) é uma coleção de comentários de rabinos judeus que assumiram uma autoridade superior à da própria Bíblia dentro do judaísmo ortodoxo. Enquanto os judeus talmúdicos prestam total atenção verbal aos “613 mandamentos” (mitzvot) da lei mosaica ou da Torá, eles exaltaram sua tradição muito acima da Palavra de Deus.  

 

O Talmud também é chamado de  Shas, que é uma abreviatura hebraica de   shisha sedarim   (“Seis pedidos”), uma referência às seis seções do Talmud.  

 

“O   Talmud  é até hoje o sangue circulante do coração da religião judaica. Quaisquer que sejam as leis, os costumes ou as cerimônias que observamos - sejam eles ortodoxos, conservadores, reformistas ou simplesmente sentimentalistas espasmódicos - seguimos o Talmud. É nosso direito comum.” (Herman Wouk,   O Talmud: Sangue do Coração da Fé Judaica, 1959). 

  

 

Talmud: Uma Coleção de Ensinos Farisaicos

 

 

Who were the Pharisees, and why were they Jesus's enemies? | annalewis614

Os Ensinos Farisaicos Se Perpetuam no Talmud. Pode um salvo em Cristo defendê-los?

 

 

O Talmud é uma compilação da tradição judaica que se iniciou com os fariseus. É basicamente uma enorme coleção de ensinamentos farisaicos.

 

“A religião judaica, como é hoje, traça sua descendência, sem interrupção, através de todos os séculos, dos fariseus. Suas principais ideias e métodos encontraram expressão em uma literatura de enorme extensão, da qual grande parte ainda existe. O Talmud é a maior e mais importante obra dessa literatura... e seu estudo é essencial para qualquer compreensão real do farisaísmo.” (“Fariseus”, Enciclopédia Judaica Universal, 1943, ênfase acrescida na tradução).

 

 

Com a destruição do Templo (70 d.C.), os saduceus desapareceram completamente, deixando a regulamentação de todos os assuntos judaicos nas mãos dos fariseus. Daí em diante, a vida judaica passou a ser regulada pelos fariseus; toda a história do judaísmo foi reconstruída a partir da perspectiva farisaica, e um novo aspecto foi dado ao Sinédrio do passado. Uma nova corrente de tradição suplantou a antiga tradição sacerdotal (Abot 1:1)[2]. O farisaísmo moldou o caráter do judaísmo e a vida e o pensamento do judeu por todo o futuro. (Enciclopédia Judaica, 1905)

 

“O Farisaísmo se tornou Talmudismo... o espírito do antigo fariseu sobrevive inalterado. Quando o judeu... estuda o Talmud, ele está, na verdade, repetindo os argumentos usados nas academias Palestinas. Da Palestina à Babilônia; da Babilônia ao Norte da África, Itália. Espanha, França e Alemanha; destas à Polônia. Pela Rússia e Europa Oriental em geral, o antigo Farisaísmo tem vagado”. (Louis Finklestein, Os Fariseus; em 1937, Finklestein foi considerado um dos 120 rabinos mais proeminentes do mundo).

 

Os fariseus rejeitaram Jesus como o Ungido de DEUS (Messias, Cristo), desprezaram Suas advertências e foram mergulhados em uma escuridão espiritual cada vez mais profunda.

 

Considere as seguintes condenações que Jesus emitiu contra os fariseus:

 

“Depois perguntaram-lhe os fariseus e os escribas: Por que não andam os teus discípulos conforme a tradição dos antigos, mas comem o pão com as mãos por lavar? E ele, respondendo, disse-lhes: Bem profetizou Isaías acerca de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, Mas o seu coração está longe de mim; Em vão, porém, me honram, Ensinando doutrinas que são mandamentos de homens. Porque, deixando o mandamento de Deus, retendes a tradição dos homens; como o lavar dos jarros e dos copos; e fazeis muitas outras coisas semelhantes a estas. E dizia-lhes: Bem invalidais o mandamento de Deus para guardardes a vossa tradição. Porque Moisés disse: Honra a teu pai e a tua mãe; e quem maldisser, ou o pai ou a mãe, certamente morrerá. Vós, porém, dizeis: Se um homem disser ao pai ou à mãe: Aquilo que poderias aproveitar de mim é Corbã, isto é, oferta ao Senhor; Nada mais lhe deixais fazer por seu pai ou por sua mãe, Invalidando assim a palavra de Deus pela vossa tradição, que vós ordenastes. E muitas coisas fazeis semelhantes a estas.” (Marcos 7:5-13).

 

“E os fariseus, tendo saído, formaram conselho contra ele, para o matarem. Jesus, sabendo isso, retirou-se dali, e acompanharam-no grandes multidões, e ele curou a todas..” (Mateus 13:14-15).

 

“E, ainda que tinha feito tantos sinais diante deles, não criam nele; Para que se cumprisse a palavra do profeta Isaías, que diz: Senhor, quem creu na nossa pregação? E a quem foi revelado o braço do Senhor? Por isso não podiam crer, então Isaías disse outra vez: Cegou-lhes os olhos, e endureceu-lhes o coração, A fim de que não vejam com os olhos, e compreendam no coração, E se convertam, E eu os cure.” (João 12:37-40).

 

“Então falou Jesus à multidão, e aos seus discípulos, Dizendo: Na cadeira de Moisés estão assentados os escribas e fariseus. Todas as coisas, pois, que vos disserem que observeis, observai-as e fazei-as; mas não procedais em conformidade com as suas obras, porque dizem e não fazem; Pois atam fardos pesados e difíceis de suportar, e os põem aos ombros dos homens; eles, porém, nem com o dedo querem movê-los; E fazem todas as obras a fim de serem vistos pelos homens; pois trazem largos filactérios, e alargam as franjas das suas vestes, E amam os primeiros lugares nas ceias e as primeiras cadeiras nas sinagogas, E as saudações nas praças, e o serem chamados pelos homens; Rabi, Rabi. Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi, porque um só é o vosso Mestre, a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai, porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres, porque um só é o vosso Mestre, que é o Cristo. O maior dentre vós será vosso servo. E o que a si mesmo se exaltar será humilhado; e o que a si mesmo se humilhar será exaltado. Mas ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que fechais aos homens o reino dos céus; e nem vós entrais nem deixais entrar aos que estão entrando. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que devorais as casas das viúvas, sob pretexto de prolongadas orações; por isso sofrereis mais rigoroso juízo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que percorreis o mar e a terra para fazer um prosélito; e, depois de o terdes feito, o fazeis filho do inferno duas vezes mais do que vós. Ai de vós, condutores cegos! pois que dizeis: Qualquer que jurar pelo templo, isso nada é; mas o que jurar pelo ouro do templo, esse é devedor. Insensatos e cegos! Pois qual é maior: o ouro, ou o templo, que santifica o ouro? E aquele que jurar pelo altar isso nada é; mas aquele que jurar pela oferta que está sobre o altar, esse é devedor. Insensatos e cegos! Pois qual é maior: a oferta, ou o altar, que santifica a oferta? Portanto, o que jurar pelo altar, jura por ele e por tudo o que sobre ele está; E, o que jurar pelo templo, jura por ele e por aquele que nele habita; E, o que jurar pelo céu, jura pelo trono de Deus e por aquele que está assentado nele. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que dizimais a hortelã, o endro e o cominho, e desprezais o mais importante da lei, o juízo, a misericórdia e a fé; deveis, porém, fazer estas coisas, e não omitir aquelas. Condutores cegos! que coais um mosquito e engolis um camelo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que limpais o exterior do copo e do prato, mas o interior está cheio de rapina e de iniqüidade. Fariseu cego! limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o exterior fique limpo. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que sois semelhantes aos sepulcros caiados, que por fora realmente parecem formosos, mas interiormente estão cheios de ossos de mortos e de toda a imundícia. Assim também vós exteriormente pareceis justos aos homens, mas interiormente estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade. Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas! pois que edificais os sepulcros dos profetas e adornais os monumentos dos justos, E dizeis: Se existíssemos no tempo de nossos pais, nunca nos associaríamos com eles para derramar o sangue dos profetas. Assim, vós mesmos testificais que sois filhos dos que mataram os profetas. Enchei vós, pois, a medida de vossos pais. Serpentes, raça de víboras! como escapareis da condenação do inferno?” (Mateus 23:1-33).

 

As duras, porém compassivas, advertências de Jesus aos líderes judeus foram rejeitadas, e Ele foi crucificado como um malfeitor.

 

Quando Jesus morreu, o véu do templo rasgou-se de alto a baixo, significando que o caminho para Deus estava aberto por meio da perfeita expiação de Seu Filho (Mateus 27:51).

 

As sombras das ofertas levíticas foram substituídas pela substância do Cordeiro de Deus. Mas os fariseus consertaram o véu e continuaram com suas vãs tradições.

  

As Duas Partes do Talmud

 

Abbaye & Rava - History of the Talmud - Tablet Magazine

Os ensinos rabínicos do Talmud são comentários sobre comentários, cheios de divergências.

 

O Talmud é composto por duas partes principais:

 

Primeiramente, há a MISHNAH, que é um comentário rabínico sobre a Torá (Pentateuco). Os rabinos citados na Mishná são conhecidos como Tannaim. A Mishná foi concluída por volta de 200 d.C. pelo Rabino Yehuda Hanasi (c. 135-219). Também chamado de “Judá, o Príncipe”, “Rabi Judá”, “Judá, o Patriarca” e “Rabi HaQadosh” (“mestre sagrado”). Hanasi está sepultado em Bet She’arim, que hoje é um parque nacional.

 

A Mishná é chamada de “a segunda lei” e “a lei oral” e diz-se que remonta à promulgação da lei escrita no Monte Sinai e que foi transmitida oralmente de geração em geração. Portanto, a Mishná é um acréscimo às Escrituras que é tida em igual autoridade que as Escrituras pelos judeus ortodoxos. Mas a Mishná está repleta de debates, discussões e divergências. Nada é concreto e definido. Os rabinos discutem sobre questões como se carne e queijo podem estar na mesma mesa e quanta água valida um banho ritual.

 

 

Em segundo lugar, há a GEMARA (“conclusão”), que consiste em comentários rabínicos, debates e argumentos sobre a Mishná. Os rabinos da Gemara são conhecidos como Amoraim.

 

Portanto, a Gemara é um comentário sobre um comentário.

 

O termo “Talmud” pode se referir à Gemara isoladamente ou à Mishná e à Gemara em conjunto.

 

As Duas Principais Edições do Talmud

 

Existem duas edições principais do Talmud.

 

·         O Talmud de Jerusalém, também chamado de Talmud Palestino ou Talmud de-Eretz Yisrael (“Talmud da Terra de Israel”), foi composto em sinagogas na Galileia, Tiberíades e Cesareia entre 200 e 400 d.C.

 

·         O Talmud Babilônico foi compilado na Babilônia e concluído por volta de 500 d.C. O Talmud Babilônico é a mais alta autoridade talmúdica.

 

O Talmud está organizado topicamente em seis divisões e assuntos principais (chamados Sedarim):

1. Zeraim (sementes, que tratam da agricultura na terra de Israel e oferendas de produtos);

2. Moed (festivais);

3. Nashim (mulheres, que tratam de questões entre os sexos e das leis do casamento e divórcio);

4. Nezikin (danos, que tratam das leis civis e criminais);

5. Kodashim (sacrifícios e oferendas);

6. Taharoth (limpeza, que trata das leis de pureza).

 

“... estão incluídos tópicos tão diversos como agricultura, arquitetura, astrologia, astronomia, interpretação de sonhos, ética, fábulas, folclore, geografia, história, lendas, magia, matemática, medicina, metafísica, ciências naturais, provérbios, teologia e teosofia” (Talmud e Midrash, Encyclopedia Britannia).

O Talmud Babilônico consiste em 6.200 páginas de texto impresso e contém as opiniões de milhares de rabinos.

Texto

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Porque é mandamento sobre mandamento, mandamento sobre mandamento, regra sobre regra, regra sobre regra, um pouco aqui, um pouco ali. – Isaías 28:10 (ACF)


O Método de Interpretação “Midrash”

 

O método de interpretação na Mishná é chamado “Midrash”. (Midrash também se refere a um conjunto de comentários sobre as Escrituras, separado do Talmud, que utiliza o método midrash.)

 

O midrash abrange múltiplos métodos de interpretação:

 

·         peshat (o significado claro ou simples);

·         remez (significado profundo detectado por indícios no texto);

·         sod (significado secreto ou oculto).

 

O foco está em um método de interpretação alegórico, metafórico e místico que resultou em comentários mirabolantes que, por sua vez, devem ser interpretados como metáforas. Nada é concreto.

 

Até os talmudistas admitem que o Talmud é obscuro. Em um documentário em vídeo sobre o Talmud no museu de Katzrin, uma comunidade talmúdica do século IV ao VII, é feita a seguinte declaração:

 

“O Tanakh [Escritura do Antigo Testamento] é claro e inquestionável, mas o Talmud começa com controvérsia.”

 

Ehud Barak, ex-primeiro-ministro de Israel, descreveu o Talmud da seguinte forma:

“Quando entramos no ensino médio, também estudamos uma série de textos judaicos, especialmente a fonte suprema de comentários da Torá e da tradição jurídica religiosa, o Talmud. Ainda me lembro de um de nossos professores citando uma frase usada ao longo dos séculos por alguns de nossos maiores sábios: a Torá tem ‘setenta faces’. Em outras palavras, nossa escritura convida a múltiplas interpretações, muitas vezes contraditórias, mas todas valiosas — um preceito central para a vitalidade e a argumentatividade ‘em nome de Deus’ que sempre sustentaram o judaísmo” (Barak, Meu País, Minha Vida).O Talmud e Jesus: As Blasfêmias a respeito de Cristo

Jesus the Nazarene: The Talmud and the Founder of Christianity | Logos  Bible Software

Se o Talmud blasfema de Jesus Cristo, DEUS feito carne, pode um cristão tê-lo como referência divina?

 

As primeiras edições do Talmud amaldiçoaram Jesus como um bastardo, um homem mau, um mágico e um tolo, e alegaram que Jesus foi enviado para o inferno.

 

Considere as seguinte afirmações blasfemas e desrespeitosas:

 

·         “Jesus era um bastardo nascido de adultério.” (Yebamoth 49b).

 

·         “Jesus era um mágico e um tolo. Maria era uma adúltera.” (Shabbat 104b).

 

 

·         “Jesus era culpado de feitiçaria e apostasia.” (Sanhedrin 43a).

 

·         “Maria era uma prostituta: Jesus (Balaão) era um homem mau.” (Sanhedrin 106a e b).

 

·         “Jesus foi enviado para o Inferno, onde é punido com excremento fervente por zombar dos rabinos.” (Gittin 56b, 57a).

 

Quando confrontados com tais declarações por católicos romanos na Idade Média, os rabinos, para evitar perseguições das horríveis inquisições, argumentavam que Jesus era um nome judaico comum e alegavam que as referências não se referiam a Jesus de Nazaré ou à sua mãe, Maria. Esse tipo de engano era chamado de “taqiyya”, que significa “dissimulação prudente”. Era praticado contra os católicos romanos e os muçulmanos que perseguiam os judeus.

 

Por causa dessas controvérsias, algumas coisas foram alteradas e outras removidas do Talmud.

 

Defensores da Igreja Católica alegaram que o Talmud continha referências blasfemas a Jesus e sua mãe, Maria. Apologistas judeus, durante as disputas, afirmaram que não havia referências a Jesus no Talmud e alegaram que Josué (Jesus em Hebraico) e suas derivações eram um nome judaico comum, que se referiam a outros indivíduos. As disputas levaram à remoção (censura) de muitas das referências das edições subsequentes do Talmud. ...

 

Durante a Idade Média, uma série de debates sobre o judaísmo foram encenados pela Igreja Romana — incluindo a Disputa de Paris, a Disputa de Barcelona e a Disputa de Tortosa — e, durante essas disputas, judeus convertidos ao catolicismo romanista, como Pablo Christiani e Nicholas Donin, alegaram que o Talmud continha referências insultuosas a Jesus.

 

Uma das primeiras obras que descreve Jesus no Talmud foi Pugio Fidei (Punhal da Fé) (c. 1280), do romanista dominicano catalão Ramón Martí, um judeu convertido ao catolicismo. Em 1681, Johann Christoph Wagenseil traduziu e publicou uma coletânea de polêmicas anticristãs de fontes judaicas, intitulada ‘Tela Ignea Satanæ, sive Arcani et Horribiles Judæorum Adversus Christum, Deum, et Christianam Religionem Libri’ (Flechas Flamejantes De Satanás, Isto É, Os Livros Secretos E Horríveis Dos Judeus Contra Cristo, Deus e a Religião Cristã), que abordava Jesus no Talmud.

 

O primeiro livro dedicado exclusivamente ao tema de Jesus no Talmud foi a obra latina ‘Jesus in Talmud’ (Jesus no Talmud), publicada em 1699 por Rudolf Martin Meelführer, aluno de Wagenseil em Altdorf. Em 1700, Johann Andreas Eisenmenger publicou ‘Entdecktes Judenthum’ (Judaísmo Desmascarado), que incluía descrições de Jesus no Talmud e que se tornaria a base de muitas literaturas antissemitas nos séculos posteriores, como ‘O Talmud Desmascarado’, escrito em 1892 por Justinas Bonaventure Pranaitis” (“Jesus no Talmud”, Wikipédia).

 

O rabino Moses ben Maimon (Maimônides ou Rambam)[3], frequentemente chamado de o maior rabino que já existiu, ensinou que Jesus era um enganador que cumpriu a profecia de Daniel sobre o anticristo:

 

“Mas se ele não obtiver sucesso total ou for morto, é óbvio que ele não é o Messias prometido na Torá. Ele deve ser considerado como todos os outros reis sinceros e dignos da Casa de Davi que morreram e a quem o Santo, bendito seja, ressuscitou para testar o povo comum, como está escrito: Alguns dos sábios cairão, para que sejam refinados, purificados e purificados, até o tempo do fim, pois ainda há um intervalo até o tempo determinado [Dn 11:35]. Até mesmo sobre Jesus de Nazaré, que imaginou ser o Messias, mas foi morto pelo tribunal, Daniel profetizou, como está escrito: Os filhos sem lei do teu próprio povo se levantarão para cumprir a visão, mas eles falharão [Dn. 11:14]. Pois já houve tropeço maior do que este? Todos os profetas afirmaram que o Messias redimiria Israel, os salvaria, reuniria seus membros dispersos e confirmaria os mandamentos. Mas ele fez com que Israel fosse destruído pela espada, e seus remanescentes fossem dispersos e humilhados. Ele foi instrumento na mudança da Torá e fez com que o mundo errasse e servisse a outro além de Deus. Mas está além da mente humana compreender os desígnios do Criador; pois nossos caminhos não são os Seus caminhos, nem nossos pensamentos são os Seus pensamentos. Todas essas questões relacionadas a Jesus de Nazaré e ao ismaelita [Maomé] que veio depois dele, serviram apenas para abrir caminho para o verdadeiro Rei Messias que virá, para preparar o mundo inteiro para adorar a Deus de comum acordo, como está escrito: “⁹ Porque então darei uma linguagem pura aos povos, para que todos invoquem o nome do Senhor, para que o sirvam com um mesmo consenso”. [Sf 3:9] (citado de Joel Kraemer, Maimônides).

 

Maimônides rejeitou o ensinamento bíblico que descreve Deus em termos de encarnação corpórea.

 

“Maimônides estava convencido de que a crença na encarnação corpórea de Deus é pior do que a idolatria, pois o objeto da adoração não é Deus de forma alguma. Um Deus em forma humana, com emoções humanas, não seria o Senhor Deus do universo, mas uma invenção da imaginação humana. Quem acreditasse nisso não merecia um lugar no mundo vindouro.” (Joel Kraemer, Maimônides).

 

Isso refletia o ensinamento dos fariseus de que Cristo não é Deus em carne [ver 1 João 4:2 e 3, 5:6 e 2 João 1:7].

 

Embora Jesus tenha cumprido as profecias messiânicas ao nascer em Belém, ser precedido e anunciado por João, crescer na Galileia, realizar grandes milagres de cura, anunciar o reino, etc., os fariseus O rejeitaram porque Ele afirmava ser Deus (João 5:18; 10:32-33).

 

Eles não acreditavam em suas próprias Escrituras, que afirmam claramente que o Messias (Cristo) é Deus encarnado (Is 7:14; 9:6-7). Quando os judeus rejeitaram Jesus como o Messias, não rejeitaram apenas Jesus, rejeitaram a Deus. Quando rejeitaram o Filho, rejeitaram o Pai, como Jesus advertiu (João 5:22-23; 8:42; 15:23).

 

Mesmo hoje, os judeus talmúdicos costumam tratar Jesus com desrespeito.

 

Considere, por exemplo, David Flusser, falecido professor de Religião Comparada na Universidade Hebraica. Ele se recusou a aceitar judeus cristãos como judeus autênticos e desprezava Jesus, embora tenha escrito um livro intitulado ‘O Sábio da Galileia: Redescobrindo o Gênio de Jesus’.

 

“Assim como seu tutor na Universidade Hebraica, o Prof. Joseph Klausner, Flusser raramente empregava o nome bíblico Yeshua, que contém o profundo significado hebraico da salvação divina. Em vez disso, ele falava e escrevia sobre Yeshu. Ele sabia muito bem que em Yeshu a mensagem espiritual original estava ausente. Na tradição judaica, quando Yeshu aparece como uma sigla, é um apelido hebraico depreciativo, que significa ‘que seu nome e memória sejam obliterados’” (Gershon Nerel, “David Flusser e os Judeus Modernos que Creem em Yeshua”, Israel Today, novembro de 2017).

 

A erudita judaica Yochi Brades, filha do proeminente rabino hassídico Yitzhak Rabinovitz, afirma que foi ensinada a chamar Jesus de “Yeshu”, que significa “Que seu nome e memória sejam apagados”, o que reflete a posição histórica do judaísmo rabínico que remonta aos fariseus da época de Jesus (“Israelenses Influentes Falam sobre Jesus”, Israel Today, maio de 2017).

 

À luz do registro do Novo Testamento nos Evangelhos e Atos, não há dúvida de que os antigos rabinos odiavam Jesus e perseguiam os cristãos. Os sumos sacerdotes criaram a mentira fabulosa e impossível de que os discípulos roubaram o corpo de Jesus.

 

“E, quando iam, eis que alguns da guarda, chegando à cidade, anunciaram aos príncipes dos sacerdotes todas as coisas que haviam acontecido. E, congregados eles com os anciãos, e tomando conselho entre si, deram muito dinheiro aos soldados, Dizendo: Dizei: Vieram de noite os seus discípulos e, dormindo nós, o furtaram. E, se isto chegar a ser ouvido pelo presidente, nós o persuadiremos, e vos poremos em segurança. E eles, recebendo o dinheiro, fizeram como estavam instruídos. E foi divulgado este dito entre os judeus, até ao dia de hoje.” (Mateus 28:11-15).

 

Estêvão, o primeiro mártir cristão, foi morto por esses mesmos judeus:

 

“Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus; E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus. Mas eles gritaram com grande voz, taparam os seus ouvidos, e arremeteram unânimes contra ele. E, expulsando-o da cidade, o apedrejavam. E as testemunhas depuseram as suas capas aos pés de um jovem chamado Saulo. E apedrejaram a Estêvão que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E, pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu.” (Atos 7:55-60).

 

Antes de ser assassinado, Estêvão acusou os rabinos da seguinte forma: “Homens de dura cerviz, e incircuncisos de coração e ouvido, vós sempre resistis ao Espírito Santo; assim vós sois como vossos pais.” (Atos 7:51).

 

Esta é a acusação de Deus contra eles até que se arrependam, renunciem à sua vã tradição e se curvem diante de Jesus como o Messias.

 

Por sua vez, a apóstata Igreja Católica Romana tornou-se perseguidora dos judeus. Como vimos, judeus foram assassinados nas Cruzadas Católicas, na durante a Inquisição Espanhola, como exemplo. Isso não é o cristianismo verdadeiro.

 

Nas Escrituras do Novo Testamento, não há papa, nem trono papal, nem palácios papais, nem arcebispos, nem bispos além de pastores humildes, nem pastores solteiros, nem batismo infantil, nem regeneração batismal, nem missa, nem hóstia, nem veneração a Maria, nem santidade, nem sacerdócio além do sacerdócio de todos os crentes, nem veneração de relíquias, nem peregrinações sagradas.

 

A Igreja Católica Romana é clara e inegavelmente uma falsa “igreja” profetizada pelos apóstolos e profetas, e sua perseguição aos judeus fazia parte de sua apostasia. Os verdadeiros cristãos que creem na Bíblia nunca perseguiram ninguém nem tentaram forçar ninguém a crer em Cristo. “Fé” forçada não é fé Bíblica.

 

 

Talmud: Destruição do Segundo Templo e Muitas Tolices

 

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O judaísmo rabínico recusa-se assumir a culpa pela destruição do 2º Templo e pela diáspora judaica!

 

O judaísmo rabínico, conforme refletido no Talmud, recusou-se a assumir a culpa pela destruição do Segundo Templo e pela diáspora judaica. A maioria das razões apresentadas no Talmud para a destruição do templo refere-se à desobediência ou negligência das tradições rabínicas:

 

·         Não recitar uma bênção sobre a Torá antes de seu estudo (Bava Metzia 85b);

·         Não guardar o shabat (Shabat 119b);

·         Não observar o Kriat Shemá duas vezes ao dia (Shabat 119b);

·         Não valorizar líderes proeminentes (Shabat 119b);

 

·         Desvalorizar os estudiosos da Torá (Shabat 119b);

·         Agir de forma imprópria durante os sacrifícios Kodashim (Sifrei, Korach 16).

 

Outras razões são apresentadas, como ódio infundado e injustiça, mas as anteriores são proeminentes.

 

Bobagens e Tolices

 

O Talmud está cheio de bobagens e tolices.

 

F.W. Farrar, em seu prefácio de “Uma Miscelânea Talmúdica”, de Paul Hershon, afirmou:

 

“Mas, ainda assim, arrisco-me a dizer que seria impossível encontrar menos sabedoria, menos eloquência e menos moralidade elevada, imersos em um volume tão vasto daquilo que é totalmente sem valor para a humanidade — para não mencionar aquelas partes que são indelicadas e até obscenas — em qualquer outra literatura nacional do mesmo nível.”

 

O Judaísmo Talmúdico é o cumprimento de Deuteronômio 28:28, que diz que Deus castigaria Israel com loucura e cegueira: “O SENHOR te ferirá com loucura, e com cegueira, e com pasmo de coração;”

 

O Judaísmo Talmúdico é o cumprimento da profecia sobre Israel ter fome de ouvir a Palavra de Deus: “Eis que vêm dias, diz o Senhor DEUS, em que enviarei fome sobre a terra; não fome de pão, nem sede de água, mas de ouvir as palavras do SENHOR. E irão errantes de um mar até outro mar, e do norte até ao oriente; correrão por toda a parte, buscando a palavra do SENHOR, mas não a acharão.” (Amós 8:11-12).

 

Durante suas peregrinações, Israel preservou cuidadosa e meticulosamente as Escrituras pelas mãos dos massoretas, mas a palavra de Deus estava oculta aos seus olhos sob camadas de vã tradição, de modo que as palavras não podiam ser ouvidas com clareza. E um véu cobre os corações deles, de modo que não conseguem entender o que estão lendo.

 

“Mas os seus sentidos foram endurecidos; porque até hoje o mesmo véu está por levantar na lição do velho testamento, o qual foi por Cristo abolido; E até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles.” (2 Coríntios 3:14-15).

 

Embora Israel tenha a palavra de Deus em suas próprias Escrituras, guardadas nas arcas de suas sinagogas, lidas todos os sábados e veneradas em suas cerimônias, o povo está espiritualmente faminto e não se alimenta das palavras de Deus. Ele tem vagado por toda parte buscando a palavra de Deus, tentando encontrar o rabino com a interpretação correta.

 

Benajah Harvey Carroll – Texas History Notebook

“Talmud, um deserto sem oásis!” – B. H. Carroll

 

B.H. Carroll, primeiro presidente do Seminário Teológico do Sudoeste, disse:

 

“[O Talmud] pode ser comparado a ‘um continente de lama’ ou, devido à secura da matéria, ao Deserto do Saara sem seus oásis. É tão intragável quanto pão de serragem. Sua dieta é tão desprovida de propriedades nutritivas tanto quanto a sopa de um soldado doente, de acordo com sua própria descrição hiperbólica: ‘Um pedaço de carne bovina azul mantido entre o sol e uma panela de água fervente, de modo a ferver sua própria sombra’.” (An Interpretation of the English Bible).

 

 

Maurice Harris, no prefácio de Hebraic Literature, 1901, diz sobre o Talmud:

 

“Se o considerarmos como um todo, ele é bom, é mau e indiferente; é lixo e é tesouro; é pó e são diamantes; é caco de cerâmica e são pérolas...”

 

O lado do lixo, do pó e dos cacos de cerâmica é muito mais amplo.

 

Considere alguns exemplos de absurdos ensinados no Talmud:

 

1. O Talmud ensina que o primeiro dia de Adão foi dividido em doze horas, e que ele pecou e foi expulso do jardim naquele dia.

 

“R. Johanan b. Hanina disse: O dia consistia em doze horas. Na primeira hora, o pó [de Adão] foi reunido; na segunda, foi amassado até formar uma massa informe. Na terceira, seus membros foram moldados; na quarta, uma alma foi infundida nele; na quinta, ele se levantou e ficou de pé; na sexta, ele deu [aos animais] seus nomes; na sétima, Eva tornou-se sua companheira; na oitava, eles subiram para a cama como dois e desceram como quatro; na nona, ele foi ordenado a não comer da árvore; na décima, ele pecou; na décima primeira, ele foi provado, e na décima segunda foi expulso [do Éden] e partiu, pois está escrito: O homem não permanece com honra.”


2. O Talmud ensina que:

 

“Deus veste filactérios e ora, estuda a lei, chora e lamenta” (Joel Kraemer, Maimônides, p. 432).

 

 

3. O Talmud ensina que os anjos foram padrinhos de casamento de Adão:

 

“Rabi Abbahu disse: O Santo, bendito seja, tomou um cálice de bênção e os abençoou. Rabi Judah b. Rabi Simon disse: Miguel e Gabriel foram os ‘padrinhos de casamento’ de Adão.” (Bereishth Rabbah 18:13).

 

4. O Talmud proíbe homens judeus de lerem o Cântico dos Cânticos e Ezequiel 1 antes dos 40 anos:

 

“O Cântico dos Cânticos é considerado sexualmente explícito demais para uma mente mais jovem, e Ezequiel 1 contém uma descrição da glória do Deus inefável. O Talmud conta que, quando certa pessoa com menos de quarenta anos começou a ler Ezequiel 1, fogo saiu da página e a consumiu. O que isso demonstra é que uma pessoa sob a lei não é considerada homem até os quarenta anos.” (Comentário Bíblico do Crente).

 

Considere outros exemplos de absurdos talmúdicos:

 

“É indiscreto que alguém durma em uma casa como único ocupante, pois Lilith se apoderará dele” (Shabbat, fol. 151, col. 2; Literatura Hebraica: Traduções do Talmud, Midrashim e Cabala; www.sacred-texts.com/jud/hl/hl04.htm).

 

“Lilith” é o nome de um fantasma noturno, que se diz ter sido a primeira esposa de Adão, mas que, por sua conduta refratária, foi transformada em um demônio dotado do poder de ferir e até mesmo destruir crianças desprotegidas pelo amuleto ou encanto necessário.

 

“Aquele que passa sete noites seguidas sem sonhar merece ser chamado de perverso” (Berachoth, fol. 14, col. 1; Literatura Hebraica: Traduções do Talmud, Midrashim e Cabala, https://www.sacred-texts.com/jud/hl/hl10.htm).

 

“Um cão em lugar estranho não late por sete anos” (Berachoth, fol. 61, col. 1; Literatura Hebraica: Traduções do Talmud, Midrashim e Cabala, www.sacred-texts.com/jud/hl/hl10.htm).

 

“Há sete céus: Villon, Raakia, Shechakim, Zevul, Mason, Maachon e Aravoth” (Chaggigah, fol. 12, col. 2; Literatura Hebraica: Traduções do Talmud, Midrashim e Cabala, www.sacred-texts.com/jud/hl/hl10.htm).

 

“Era uma vez um demônio em forma de dragão de sete cabeças que se lançou contra Rav Acha e ameaçou machucá-lo, mas o rabino se jogou de joelhos e, cada vez que se abaixava para orar, derrubava uma dessas cabeças, matando assim o dragão” (Kiddushin, fol. 29, col. 2; Literatura Hebraica: Traduções do Talmud, Midrashim e Cabala, www.sacred-texts.com/jud/hl/hl10.htm).

 

“Por sete anos as nações do mundo cultivaram suas vinhas sem outro adubo senão o sangue de Israel” (Gittin, fol. 57, col. 1; Literatura Hebraica: Traduções do Talmud, Midrashim e Cabala, www.sacred-texts.com/jud/hl/hl10.htm).

 

“Uma hiena macho, após sete anos, torna-se um morcego; esta, após sete anos, um vampiro; esta, após outros sete anos, uma urtiga; esta, após mais sete anos, um espinho; e esta, novamente, após sete anos, transforma-se em demônio. Se um homem não se curvar devotamente durante a repetição da oração diária que começa, ‘reconhecemos reverentemente’, sua espinha, após sete anos, torna-se uma serpente” (Bava Kama, fol. 6, col. 1; Literatura Hebraica: Traduções do Talmud, Midrashim e Cabala, www.sacred-texts.com/jud/hl/hl10.htm).

 

“Os rabinos ensinaram que um homem não deve beber água às quartas-feiras e sábados após o anoitecer, pois, se o fizer, seu sangue, por causa do risco, estará sobre sua própria cabeça. Que risco? O de um espírito maligno que ronda por aí nessas noites. Mas se o homem estiver com sede, o que deve fazer? Que repita sobre a água as sete vozes atribuídas ao Senhor por Davi no Salmo 29:3-9: ‘A voz do Senhor está sobre as águas’, etc.” (Psachim, fol. 112, col. 1; Literatura Hebraica: Traduções do Talmud, Midrashim e Cabala, www.sacred-texts.com/jud/hl/hl10.htm).

 

Quando as portas do Templo foram abertas, o rangido das dobradiças foi ouvido a uma distância de oito dias de viagem de sábado (Yoma, fol. 39, col. 2; Literatura Hebraica: Traduções do Talmud, Midrashim e Cabala, www.sacred-texts.com/jud/hl/hl11.htm).

 

“... as mulheres são levianas, ou seja, de dotes naturais superficiais, sobre as quais qualquer disciplina séria seria desperdiçada” (Kiddushin, fol. 80, col. 2; Literatura Hebraica: Traduções do Talmud, Midrashim e Cabala, www.sacred-texts.com/jud/hl/hl12.htm).

 

Deus chora todos os dias (Chaggigah, fol. 3, col. 2; Literatura Hebraica: Traduções do Talmud, Midrashim e Cabala, www.sacred-texts.com/jud/hl/hl12.htm).

 

Deus profere uma maldição contra aqueles que permanecem solteiros após os vinte anos de idade; e aqueles que se casam aos dezesseis anos o agradam, e aqueles que o fazem aos quatorze ainda mais (Kiddushin, fol. 29, col. 2; Literatura Hebraica: Traduções do Talmud, Midrashim e Cabala, www.sacred-texts.com/jud/hl/hl12.htm).

 

Deus é descrito como alguém que exige expiação por Suas próprias criações errôneas; como, por exemplo, a diminuição do tamanho da lua (Shevuoth, fol. 9, col. 1; Literatura Hebraica: Traduções do Talmud, Midrashim e Cabala, www.sacred-texts.com/jud/hl/hl12.htm).

 

Dez coisas causam hemorroidas: Comer folhas de cana, folhagem e gavinhas da videira, o palato de gado, espinhas dorsais de peixe, peixe salgado malcozido, borra de vinho, etc. (Berachoth, fol. 55, col. 1; Literatura Hebraica: Traduções do Talmud, Midrashim e Cabala, www.sacred-texts.com/jud/hl/hl13.htm).

 

“Rabi Huna, filho de Rabi Yehoshua, ‘não andaria quatro côvados com a cabeça descoberta’” (Kiddushin 31a).

 

Esta é a base para os homens ortodoxos usarem véus durante a oração, embora não seja ensinado nas Escrituras.

 

“Os rabinos ensinavam: Ao sair de uma latrina [banheiro externo], um homem não deve ter relações sexuais até que tenha esperado o tempo suficiente para caminhar oitocentos metros, porque o demônio da latrina estará com ele durante esse tempo; se o fizer, seus filhos ficarão epiléticos.” (Gittin 70a, www.come-and-hear.com/gittin/gittin_70.html).

 

 

Talmud: Ensinamentos absurdos sobre a ressurreição, a sabedoria dos rabinos posta acima do próprio Deus e a justificativa da imoralidade.

 

The World Repaired, Remade | Harvard Divinity Bulletin

Segundo o Talmud os enterrados fora de Jerusalém ressuscitarão rolando como cabaças em túneis sentindo muitas dores.

 

O Talmud Contém Ensinamentos Absurdos Sobre A Ressurreição

 

De acordo com o Talmud e o Zohar (Cabala), após a vinda do Messias, os judeus mortos em Jerusalém serão ressuscitados primeiro, mas aqueles que forem enterrados fora de Jerusalém “rolarão como cabaças” para Israel através de túneis que Deus criará. O Talmud afirma ainda que este rolamento, provavelmente, será muito doloroso.

 

O osso púbico do falecido (possivelmente o cóccix) será ungido com o “orvalho da ressurreição”, que “está armazenado no céu mais alto’, chamado Arabot. O osso ficará macio como uma massa e a partir dele crescerá o corpo do ressuscitado. É por isso que muitos judeus pagam dezenas de milhares de dólares para serem enterrados em Jerusalém[4], evitando serem “rolados como cabaças na ressurreição”.

 

O Talmud Exalta A Sabedoria Dos Rabinos Ao Nível Da Palavra De Deus, Até Mesmo Acima Do Próprio Deus

 

Mesmo declarações contraditórias de escolas rivais de rabinos (Hillel e Shamai) são as "palavras do Deus vivo" (Eruvin 13b).

 

O Talmud afirma que Deus reconhece Sua fraqueza na argumentação, tendo sido derrotado pelos rabinos! Após descrever uma discussão ridícula entre rabinos, a seguinte declaração é supostamente feita por Deus:

 

“Meus filhos me venceram! Meus filhos me venceram! Eles me derrotaram na argumentação” (Bava Metzia, fol. 59, col. 2; Literatura Hebraica: Traduções do Talmud, Midrashim e Cabala, www.sacred-texts.com/jud/hl/hl12.htm).

 

Bava Metzia, fol. 86, col. 1 diz que, depois que uma das decisões de Deus foi contestada pela “Academia” no céu, a questão foi resolvida por um rabino trazido da Terra para julgar o caso.

 

Imundícia Moral

 

O Talmud apresenta muitas maneiras engenhosas de “driblar” e invalidar os mandamentos de Deus no que concerne a pureza moral.

 

Por exemplo, o tratado Yebamouth, fólio 54a, descreve uma situação em que um homem cai de um telhado e “acidentalmente” fornica com sua cunhada. Nesse caso, os rabinos afirmam que não houve indignidade, visto que não foi “causado intencionalmente”. Toda a cena é ridícula, profana, obscena e contrária à lei de Deus, mas é típica de muitas passagens do Talmud. (Não vou citar a declaração original do Talmud, porque é imunda.)

 

Levítico 15:19-24 diz que uma mulher está impura [impedida de manter conjunção, para própria saúde do casal] durante o período menstrual e que, se um homem se deitar com ela, ele também se torna impuro. Mas o Talmud, em Horayoth 4a, afirma que “uma mulher não é considerada uma ‘zabah’ [alguém com fluxo], exceto durante o dia, porque está escrito: ‘todos os dias de sua menstruação’”.

 

Yebamouth, fólio 59a, 59b, afirma que uma mulher que tem relações sexuais com animais não é uma prostituta e, portanto, pode se casar com um sumo sacerdote. Os rabinos argumentam que “se a desqualificação for estendida também às relações sexuais não naturais, não se encontrará nenhuma mulher elegível para se casar com um [sumo sacerdote, visto que não há nenhum] que não tenha tido relações sexuais de alguma forma... o que prova que relações sexuais não naturais não impedem que uma mulher se case com um sumo sacerdote” (citado de Elizabeth Dilling, The Jewish Religion: Its Influence Today, p. 396, citando o Talmud Babilônico, edição de 1936 da Soncino Press).

 

Isso está em oposição direta a Levítico 20:16 e 21:7.

 

O Talmud Justifica a Pedofilia e a Zoofilia.

 

“Rab disse: Pederastia com uma criança menor de nove anos não é considerada como pedofilia com uma criança acima desta idade. Samuel disse: Pederastia com uma criança menor de três anos não é tratada como com uma criança  acima desta idade. Qual é a base da disputa entre eles? — Rab sustenta que somente aquele que é capaz de ter relações sexuais pode, como sujeito passivo da pederastia, atribuir culpa [ao agressor ativo]; enquanto aquele que é incapaz de ter relações sexuais não pode ser um sujeito passivo da pederastia [nesse aspecto].” (Sanhedrin, Fólio 54a; www.come-and-hear.com/sanhedrin/sanhedrin_54.html).

 

“Rabi José disse: Vinde e ouvi! Uma donzela de três anos e um dia pode ser adquirida em casamento por coito, e se o irmão de seu falecido marido coabitar com ela, ela se torna dele”. (Sanhedrin 55b; www.come-and-hear.com/sanhedrin/sanhedrin_55.html).

 

“Relação sexual com uma moça com menos de três anos não é ‘nada’” (Kethuboth 11b, p. 58).

 

“Rabi Eleazar declarou ainda: O que significa o texto bíblico: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne? Isso ensina que Adão teve relações sexuais com todos os animais, mas não encontrou satisfação até coabitar com Eva.”(Yebamoth 63a, www.come-and-hear.com/yebamoth/yebamoth_63.html).

 

O Talmud ensina que a serpente cobiçou Eva. O rabino Yehoshua ben Kora disse: É para informar a vocês qual foi a transgressão que levou aquele ser maligno [a serpente] a atacá-los. Foi porque ela [a serpente] os viu se envolvendo com os atos naturais [ao ar livre] e cobiçou-a”.  (Rabbah 18:6).

 

 

Talmud: Shekinah e as Leis Kosher

The Lights Of Kabbalah - "Just as the Shekhinah or Divine Presence is the  intermediary which unites Creator and creation, speech unites self and  other, as well as the inner and outer 

 O conceito da “Shekinah” vem do Talmud não das Escrituras.

Shekinah

 

O conceito de “shekinah” vem do Talmud. É frequentemente identificado com a glória de Deus mencionada nas Escrituras (Êxodo 16:10; 24:16; 40:34), mesmo por cristãos. Mas o termo hebraico correto para “glória” nas Escrituras é “kabowd”; “shekinah” nunca é usado e jamais aparece nas Sagradas Escrituras.

 

Shekinah aparece com frequência no Talmud Babilônico e se refere a uma “manifestação” de Deus ou à “presença” de Deus. É comparada ao “fluxo de energia divina” ou à “luz refletida” de Deus.

 

O Talmud afirma, “Sempre que dez pessoas se reúnem para orar, ali repousa a Shekinah” (Sanhedrin 39a) e “Onde quer que fossem exilados, a Shekinah ia com eles” (Megillah 29a).

 

Na Cabala, Shekinah é considerada o aspecto, ou lado, feminino de Deus.

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Na Cabala, “Shekinah” é considerada “o lado feminino de Deus”.

 

Supõe-se que Shekinah permaneça e permeie objetos específicos, como o Monte do Templo. Muitos dos que rezam no muro ocidental do Monte do Templo tentam se conectar com Deus por meio da Shekinah.

 

O Zohar identifica Shekinah com a “noiva do sábado” (“Shabat Hamalka”) que visita aqueles que celebram o sábado. Há uma conexão óbvia com o culto à deusa antiga ashera, rainha dos céus   :

 

“Na sexta-feira à noite, todos os homens, representando Yesod, foram receber a Noiva nos campos abertos ao redor da cidade. A poesia que recitaram para a saudação ritualística incluía muitas alusões ao 'Pomar Sagrado de Maçãs', um lugar místico onde Deus e sua consorte Shekhina celebraram sua união e conceberam as Almas dos Justos. A conexão com Ashera, que sempre foi adorada em clareiras e bosques, é óbvia.

Asherah - Wikipedia

Ashera, deusa considerada ‘Rainha dos Céus’: ver Jer. 7:18, 44:17-19 e 25.

 

“Cada homem voltou para casa para ser recebido por sua esposa, que representava Shekhina/Shabat. Todas as outras mulheres da casa também foram homenageadas na sexta-feira à noite. O marido pegou ramos de murta, o símbolo do casamento, sempre preparado também para casamentos. Em seguida, recitou o Capítulo 31, versículos 10-31, do Livro dos Provérbios, descrevendo a “Mulher Virtuosa” e relacionando o versículo misticamente à sua esposa e à ‘Shabat Hamalka’, unindo assim suas imagens para a noite em um contexto cósmico/espiritual. O ritual e a refeição festiva continuaram noite adentro, culminando na meia-noite, quando era considerado um dever espiritual recolher-se e ter uma união sexual sagrada entre marido e mulher. A meia-noite foi escolhida porque, de acordo com a tradição cabalística, era o momento exato em que os aspectos mais elevados dos lados masculino e feminino da divindade realizavam sua própria união.

 

“O judaísmo nunca considerou a atividade sexual pecaminosa ou desagradável. Nem a presumiu como um prazer exclusivo do homem e um mero dever da mulher, como faziam algumas outras religiões ou costumes. ... Portanto, o sentimento mútuo de santidade e amor entre marido e mulher, refletido na união mística entre Deus e a ‘Shabat Hamalka’, foi essencial para o estabelecimento do forte lar judaico mencionado acima.

“Ao final do dia, os homens se reuniam novamente, geralmente na casa do rabino, para o ritual de ‘Melaveh Malka’, que significa ‘Adeus à Rainha’. A cerimônia incluía cânticos em sua homenagem, comida e bebida, e uma palestra ou debate. A Rainha então partia e a semana de trabalho, repleta de dificuldades e, às vezes, sofrimento, estava prestes a recomeçar. Toda a comunidade, no entanto, estava sempre ciente de que a ‘Shabat Hamalka’ jamais se ausentaria deles por mais de seis dias.” (Ilil Arbel, “Shabat Hamalka”, Encyclopedia Mythica).

 

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A “Rainha dos Céus” assumiu várias faces ao longo da história. Muitos estudiosos acreditam ser o catolicismo romano apenas uma maior distorção do farisaísmo judaico apóstata e místico.

 

Os exemplos de absurdos, imundícies morais, blasfêmias e heresias contidos no Talmud poderiam ser amplamente estendidos e ampliados.

 

“O SENHOR te ferirá com loucura, e com cegueira, e com pasmo de coração;” (Deuteronômio 28:28).


Leis Kosher

 

Comida kosher é aquela preparada de acordo com a tradição talmúdica.

 

Começa com as leis levíticas referentes a animais limpos e impuros (proibindo carne de porco e camarão, por exemplo) e a proibição de comer sangue (animais kosher são abatidos, depois sangrados e lavados).

 

Mas isso é apenas o começo.

 

A lei kosher acumula camadas de tradição sobre os preceitos das Escrituras.

 

Por exemplo, considere a simples lei de Deus que proíbe um cabrito ser cozido no leite de sua mãe (Deuteronômio 14:21). A tradição judaica adiciona camadas de leis rígidas a essa proibição simples. A lei kosher talmúdica proíbe cozinhar uma mistura de leite e carne, comer uma mistura cozida de leite e carne e obter qualquer benefício de uma mistura cozida de leite e carne.

 

A lei kosher exige até mesmo que utensílios, pratos e talheres de cozinha sejam usados separadamente para produtos à base de carne (‘fleishig’) e laticínios (‘milchig’), para que não haja risco de contaminação cruzada. O conjunto de utensílios para alimentos que contêm laticínios é conhecido pela palavra hebraica ‘halavi’, enquanto o conjunto para carne é ‘basari’.

 

Os judeus ortodoxos esperam pelo menos seis horas entre comer carne e laticínios, pois a comida deixa fragmentos entre os dentes e existe a chance de os dois se misturarem na boca!

 

Em uma viagem a Israel em 2010, um membro do nosso grupo teve a seguinte experiência que ilustra o fanatismo a que os judeus ortodoxos chegam para manter a dieta kosher:

 

“Estávamos hospedados no kibutz no extremo sul do Mar da Galileia e estávamos terminando o café da manhã. Peguei minha xícara de chá com leite e pensei em dar uma volta do lado de fora do prédio e aproveitar a linda manhã. Depois de alguns minutos, notei que um sujeito estava me seguindo à distância. Ele não dizia nada; estava apenas me observando. Achei que pudesse estar imaginando coisas, mas isso continuou, então finalmente me virei e perguntei se ele precisava de alguma coisa. Ele me perguntou se eu poderia voltar para dentro. Eu disse que estava terminando meu chá e que chegaria em um minuto. Ele insistiu muito para que eu entrasse imediatamente, mas eu realmente não entendia a urgência. Eu o pressionei a me dizer por que eu precisava entrar, e ele explicou que estava preocupado que minha xícara de chá com leite acabasse na cozinha de carnes. Ele estava extremamente preocupado que aquele copo de leite acabasse no lugar errado.”

   

Talmud: O Messias e o Apóstolo Paulo 

 

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Na teologia rabínica não há lugar para um Messias crucificado, morrendo pelos pecados do mundo! O apóstolo Paulo foi tratado como traidor e herege pelos judeus.

 

O Talmud e o Messias

 

“Se estudarmos esses antigos ensinamentos rabínicos sobre o que eles acreditavam e esperavam que seu Messias fizesse ou não fizesse, então fica claro POR QUE os próprios discípulos de Jesus, por vários anos, se recusaram a acreditar que seu Senhor iria a Jerusalém, morreria na cruz e ressuscitaria ao terceiro dia (por exemplo, Mt 16:21-23; 17:22-23; Lc 9:44-45; Mc 16:9-14 com Lc 24:36-43). A teologia rabínica (na qual todo judeu piedoso em Israel havia se formado) não dava lugar a um Messias crucificado na cruz, morrendo pelos pecados do mundo! Era um ensinamento totalmente estranho e estranho a toda mente hebraica doutrinada. O Messias pregado nas sinagogas e nos recintos do Templo pelos rabinos viria com uma espada na mão e destruiria os romanos (chamados Edom); estabeleceria um reino físico e literal e governaria o mundo em Paz eterna. Para total confusão dos discípulos, Jesus, o Messias, carregou uma cruz sobre as costas, seguiu Seus passos até o Calvário e lá morreu pelos pecados da humanidade! A princípio, isso estava além da compreensão teológica deles. Mais tarde, tomou forma e o quadro geral se tornou claro. Até mesmo entre alguns rabinos e sacerdotes, foi finalmente compreendido (João 19:38-39). Trechos do Antigo Testamento hebraico, como o Salmo 22 e Isaías 53, agora se revelam com verdade e novo significado.” (Henry R. Pike, What Is the Jewish Talmud? – O Que É o Talmud Judaico?).

 

O Apóstolo Paulo e o Talmud

 

O apóstolo Paulo (c. 5-67 d.C.) viveu antes da escrita do Talmud, mas foi educado no mesmo conhecimento rabínico (farisaísmo) que mais tarde foi codificado no Talmud.

 

Paulo (em latim), cujo nome de nascimento era Saulo (em hebraico), foi educado aos pés de Gamaliel, um fariseu proeminente da época, neto de Hilel, um dos fundadores dos fariseus. Paulo levou seu treinamento muito a sério e, a princípio, seguiu a linha rabínica ao rejeitar Jesus como o Cristo e perseguir as igrejas com grande zelo.

 

Leiamos abaixo o próprio testemunho de Paulo, prestado a uma multidão de judeus no templo em Jerusalém. Isso ocorreu por volta de 60 d.C., apenas uma década antes da destruição do templo pelos romanos.

 

“Quanto a mim, sou judeu, nascido em Tarso da Cilícia, e nesta cidade criado aos pés de Gamaliel, instruído conforme a verdade da lei de nossos pais, zeloso de Deus, como todos vós hoje sois. E persegui este caminho até à morte, prendendo, e pondo em prisões, tanto homens como mulheres,” (Atos 22:3-4).

  

A caminho de Damasco para prender cristãos, Paulo encontrou a Cristo ressuscitado e sua vida mudou drasticamente. Pelo resto de sua vida, ele pregou Jesus como o Cristo, diante de grande perseguição de judeus, romanos e outros.

 

“Ora, aconteceu que, indo eu já de caminho, e chegando perto de Damasco, quase ao meio-dia, de repente me rodeou uma grande luz do céu. E caí por terra, e ouvi uma voz que me dizia: Saulo, Saulo, por que me persegues? E eu respondi: Quem és, Senhor? E disse-me: Eu sou Jesus Nazareno, a quem tu persegues. E os que estavam comigo viram, em verdade, a luz, e se atemorizaram muito, mas não ouviram a voz daquele que falava comigo. Então disse eu: Senhor, que farei? E o Senhor disse-me: Levanta-te, e vai a Damasco, e ali se te dirá tudo o que te é ordenado fazer. E, como eu não via, por causa do esplendor daquela luz, fui levado pela mão dos que estavam comigo, e cheguei a Damasco. E um certo Ananias, homem piedoso conforme a lei, que tinha bom testemunho de todos os judeus que ali moravam, Vindo ter comigo, e apresentando-se, disse-me: Saulo, irmão, recobra a vista. E naquela mesma hora o vi. E ele disse: O Deus de nossos pais de antemão te designou para que conheças a sua vontade, e vejas aquele Justo e ouças a voz da sua boca. Porque hás de ser sua testemunha para com todos os homens do que tens visto e ouvido. E agora por que te deténs? Levanta-te, e batiza-te, e lava os teus pecados, invocando o nome do Senhor.” (Atos 22:6-16).

 

Humanamente falando, Paulo não tinha nada a ganhar e tudo a perder ao aceitar Jesus como sendo o Cristo que havia sido prometido no Velho Testamento. Paulo foi tratado como traidor e herege pelos judeus. Na passagem seguinte, em sua epístola à igreja de Corinto, Paulo resumiu seus sofrimentos por Cristo:

 

“Recebi dos judeus cinco quarentenas de açoites menos um. Três vezes fui açoitado com varas, uma vez fui apedrejado, três vezes sofri naufrágio, uma noite e um dia passei no abismo; Em viagens muitas vezes, em perigos de rios, em perigos de salteadores, em perigos dos da minha nação, em perigos dos gentios, em perigos na cidade, em perigos no deserto, em perigos no mar, em perigos entre os falsos irmãos; Em trabalhos e fadiga, em vigílias muitas vezes, em fome e sede, em jejum muitas vezes, em frio e nudez.” (2 Coríntios 11:24-27).

 

Apesar do seu sofrimento, Paulo nunca se arrependeu de sua decisão de rejeitar o judaísmo rabínico. Relembrando seu treinamento, Paulo disse:

 

“Ainda que também podia confiar na carne; se algum outro cuida que pode confiar na carne, ainda mais eu: Circuncidado ao oitavo dia, da linhagem de Israel, da tribo de Benjamim, hebreu de hebreus; segundo a lei, fui fariseu; Segundo o zelo, perseguidor da igreja, segundo a justiça que há na lei, irrepreensível. Mas o que para mim era ganho reputei-o perda por Cristo. E, na verdade, tenho também por perda todas as coisas, pela excelência do conhecimento de Cristo Jesus, meu Senhor; pelo qual sofri a perda de todas estas coisas, e as considero como escória, para que possa ganhar a Cristo, E seja achado nele, não tendo a minha justiça que vem da lei, mas a que vem pela fé em Cristo, a saber, a justiça que vem de Deus pela fé; Para conhecê-lo, e à virtude da sua ressurreição, e à comunicação de suas aflições, sendo feito conforme à sua morte; Para ver se de alguma maneira posso chegar à ressurreição dentre os mortos.” (Filipenses 3:4-11).

 

Embora tratado com dureza por sua “apostasia”, Paulo amava o povo judeu e continuou a pregar Cristo a todos eles. Seu costume em cada cidade era ir primeiro à sinagoga e pregar Jesus ali.

 

Paulo amava tanto seu próprio povo que estava disposto a ser amaldiçoado por eles, se isso fosse possível (o que não é).

 

“Em Cristo digo a verdade, não minto (dando-me testemunho a minha consciência no Espírito Santo): Que tenho grande tristeza e contínua dor no meu coração. Porque eu mesmo poderia desejar ser anátema de Cristo, por amor de meus irmãos, que são meus parentes segundo a carne; Que são israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e as alianças, e a lei, e o culto, e as promessas; Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém.” (Romanos 9:1-5).

 

Este é o verdadeiro cristianismo.

 

Os judeus eram odiados e perseguidos pelas igrejas Católica Romana e Ortodoxa Grega, e por alguns protestantes, mas o que a maioria dos judeus e historiadores seculares não entende é que essas "igrejas" não eram igrejas do Novo Testamento. Eram igrejas fundadas na tradição humana e não nos ensinamentos de Cristo.

 

Todo cristão que crê na Bíblia, desde os dias de Paulo até hoje, ama os judeus e deseja que eles sejam salvos.

 

Como Paulo disse:

 

“Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.” (Romanos 1:16).

 

Paulo compreendeu que Deus cumprirá Suas alianças com Israel em Seu devido tempo:

 

“Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo (para que não presumais de vós mesmos): que o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E assim todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, E desviará de Jacó as impiedades. E esta será a minha aliança com eles, Quando eu tirar os seus pecados.” (Romanos 11:25-27).

 

Os cristãos que creem na Bíblia são os melhores amigos que Israel tem neste mundo. Eles apoiam o Estado de Israel e acreditam que Israel tem direito à terra que Deus deu a Abraão, Isaque e Jacó. Eles buscam o cumprimento das alianças de Deus com Israel.

 

 

 

 Portanto, lembrai-vos de que vós noutro tempo éreis gentios na carne, e chamados incircuncisão pelos que na carne se chamam circuncisão feita pela mão dos homens; Que naquele tempo estáveis sem Cristo, separados da comunidade de Israel, e estranhos às alianças da promessa, não tendo esperança, e sem Deus no mundo. Mas agora em Cristo Jesus, vós, que antes estáveis longe, já pelo sangue de Cristo chegastes perto. Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos os povos fez um; e, derrubando a parede de separação que estava no meio, Na sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças, para criar em si mesmo dos dois um novo homem, fazendo a paz, E pela cruz reconciliar ambos com Deus em um corpo, matando com ela as inimizades. E, vindo, ele evangelizou a paz, a vós que estáveis longe, e aos que estavam perto; Porque por ele ambos temos acesso ao Pai em um mesmo Espírito. Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos santos, e da família de Deus; Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e dos profetas, de que Jesus Cristo é a principal pedra da esquina; No qual todo o edifício, bem ajustado, cresce para templo santo no Senhor. No qual também vós juntamente sois edificados para morada de Deus em Espírito.

 

Efésios 2:11-22

 

 

 

 

 

Procurando Uma Igreja Verdadeira?

  

Uma igreja verdadeira não vive para levantar ofertas e metas financeiras!

 

Uma igreja verdadeira não realiza “curas”, nem “milagres”!

 

Uma igreja verdadeira não possui profeta(s) e nem adiciona seus escritos à Palavra de DEUS!

 

Uma igreja verdadeira não se obrigas às práticas judaizantes: páscoa VT, guarda do sábado, uso de apetrechos, etc.

 

Uma igreja verdadeira não fala em “línguas estranhas”!

 

Uma igreja verdadeira não apresenta nem apoia “shows” evangélicos (música, danças, teatro, etc.)!

 

Uma igreja verdadeira não faz uso de músicas “gospel”, nem de letras em ritmos mundanos e sensuais!

 

Uma igreja verdadeira não faz uso de guitarras, baterias, play backs...!

 

Uma igreja verdadeira é local e congregacional e não faz parte de associações, concílios, convenções, sejam regionais, nacionais ou mundiais!

 

Uma igreja verdadeira só possui ofícios de pastor e diácono, ofícios masculinos!

 

Uma igreja verdadeira busca ser composta em sua membresia por pessoas confessadamente salvas em Cristo!

 

Uma igreja verdadeira preserva as ordenanças do Senhor (Batismo e Ceia)!

 

Uma igreja verdadeira prega o Evangelho Bíblico e as Doutrinas da Salvação pela Graça!

 

Uma igreja verdadeira busca apenas diligentemente estudar a Palavra de DEUS!

 

Uma igreja verdadeira centraliza sua prática e fé no Senhor Jesus Cristo e na Bíblia!

 

 

 

 

 

 

...e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela; - Mateus 16:18b

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Tradução e adaptação do original, Outubro, 2018.

Pr. Miguel Ângelo L. Maciel

Revisão 01, Julho de 2025.

“The Talmud and Jewish Tradition”, por David Cloud, disponível no original na página:

https://www.wayoflife.org/reports/the-talmud-and-jewish-tradition.php

Todas as versões bíblicas originais são da King James Bible 1611 e em português da Almeida Corrigida e Fiel ao Texto Original, publicada pela Sociedade Bíblica Trinitariana do Brasil, https://www.biblias.com.br/.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



[2] Nota do Tradutor: Referência ao “Tratado de Abot”, também conhecido como “Pirkei Avot” (Ética dos Pais) do Talmud: "Moisés recebeu a Torá no Sinai e a transmitiu a Josué, e Josué aos anciãos, e os anciãos aos profetas, e os profetas a transmitiram aos homens da Grande Assembleia. Estes últimos disseram três coisas: Sede pacientes no julgamento, levantai muitos discípulos e fazei uma cerca em torno da Torá." (Ètica dos Pais 1:1)

[3] N.T.: Para as afirmações de Maimonides sobre o Messias, leia o artigo de Cloud: Falsos Messias Judeus.

[4] Enquanto um lote no cemitério do Monte das Oliveiras pode custar valores acima de US$ 30.000 – pouco mais de 165 mil reais (jul., 2025), outros cemitérios podem oferecer lotes mais baratos, com valores acima de US$ 8.000 – cerca de 44 mil reais (jul., 2025).

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