OS FRUTOS AMARGOS DO
ATEÍSMO
Parte II – Ateísmo e Degradação
Sexual
[Nota do Editor: Esta
série foi publicada em duas partes. A seguir segue a tradução da II Parte, que continua sem comentários introdutórios,
de onde a I Parte do primeiro artigo terminou.]
DESVIO SEXUAL E PERVERSÃO
A evolução
ateísta não somente desvaloriza a vida humana, mas também contamina muitas das mais
importantes áreas da interação humana. A sexualidade é uma área do comportamento humano que foi completamente transtornada
pelos conceitos errôneos de evolução e do ateísmo[1].
Em um trabalho
que ele intitulou Fins e Meios, o ateu Aldous Huxley escreveu:
“Eu tinha
motivos para não desejar que o mundo tivesse significado; consequentemente,
presumi que não haja nenhum, e fui capaz, sem qualquer dificuldade, de encontrar
razões para esta suposição... Para mim, como sem dúvida para a maioria de meus
contemporâneos, a filosofia da falta de significado foi essencialmente um
instrumento de libertação. A libertação que se desejava era
simultaneamente a libertação de um determinado sistema político e econômico e a
libertação a partir de um determinado sistema de moralidade. Nós nos opomos
à moralidade porque ela interfere em nossa liberdade sexual.” (1937, pp. 270, 273, ênfase acrescentada).
Seguindo o argumento de Huxley, se assumirmos que o mundo não foi criado
por Deus, e que definitivamente não há significado real para a existência
humana, então podemos fazer sexo com quem, quando e da maneira que nós escolhermos. O
ateísmo evolutivo oferece o desvio sexual como
um cheque em branco a ser preenchido de qualquer forma, como cada “macaco nu”
escolhe. Numerosos exemplos podem ser apresentados em que a evolução
ateísta é utilizada para explicar e defender as perversões sexuais mais sórdidas.
EVOLUÇÃo E ESTUPRO
Trabalhando sob
a suposição da evolução naturalista, e conhecendo as implicações éticas de tal teoria, Randy Thornhill e Craig T.
Palmer foram co-autores de um livro intitulado A História Natural do Estupro, publicado
pela MIT Press em 2000. Em seu prefácio eles afirmaram que:
“gostaríamos de
ver o estupro erradicado da vida humana”. (página xi).
Um nobre
pensamento – erradicar essa prática abominável. Sua auto professada
finalidade é a de educar os seus leitores quanto às causas de
estupro. Eles sentem que essa educação vai ajudar os seus leitores a
entenderem melhor o estupro, e a serem mais bem equipados a iniciarem programas
que irão impedir o estupro de forma mais eficiente do que os programas atuais.
No entanto, tão
nobre quanto o seu sugerido objetivo possa ser, Thornhill e Palmer embarcaram
em uma tarefa impossível. Uma vez
que eles aplicam o pensamento evolutivo naturalista ao estupro, eles são
forçados a dizer, em essência, que não há realmente nada de errado, em última
análise, com a prática[2] (embora eles
não gostem dela e queiram vê-la erradicada). No terceiro capítulo,
intitulado “Por que os homens estupram?”, os autores observam:
“Os machos da
maioria das espécies – incluindo a dos seres humanos – são geralmente mais
ansiosos para acasalar do que as fêmeas, e isso permite que as fêmeas escolham
entre os machos que estão competindo com outros pelo acesso a elas. Mas
ser escolhido não é a única maneira de ter acesso sexual às fêmeas. Por meio do estupro, o macho contorna a
escolha da fêmea”. (2000, página 53).
Comparando os
seres humanos com as espécies animais, os
autores veem o estupro como uma forma natural dos machos contornarem o processo
de seleção. De fato, eles afirmam:
“O estupro
humano surge do mecanismo evoluído dos homens para a obtenção
de um elevado número de parceiras em um ambiente onde as fêmeas escolhem os
parceiros.” (página 190, ênfase acrescentada).
Eles ainda
afirmam que:
“...a teoria evolutiva
aplica-se ao estupro, como faz em outras áreas de assuntos humanos, tanto por
razões lógicas quanto comprobatórias. Não há nenhuma razão científica
legítima para não se aplicar as hipóteses fundamentais evolutivas ao estupro”.
(página 55)
Em suas razões
“científicas”, propostas das razões pelas
quais os homens estupram mulheres, Thornhill e Palmer sugeriram que, em
alguns casos, metais pesados tais como o chumbo:
“...perturbam
as adaptações psicológicas do
controle do impulso, que podem levar a uma maior taxa de criminalidade” (página
58).
Eles afirmaram:
“O chumbo pode
ser responsável por alguns
casos de estupro, assim como as mutações o podem.” (página
58, ênfase acrescentada).
Assim, o
estupro pode ser simplesmente motivado quando um macho de uma espécie é exposto
a um excesso de algum tipo de metal pesado, como o chumbo,
ou quando ocorrem mutações. Sam
Harris acrescentou:
“Não há, afinal
de contas, nada mais natural do que o estupro. Mas ninguém diria que o
estupro é bom, ou compatível com uma sociedade civil, porque eles podem ter
sido vantagens evolutivas para os nossos antepassados”. (2006, páginas 90-91).
Joann Rodgers
ironizou:
“O estupro, ou
pelo menos atos parecidos com o estupro, claramente existem em muitas espécies,
dando peso adicional ao estupro tanto em suas raízes ‘naturais’ quanto em seu ‘valor’
no nosso legado biológico e psicológico.” (2001, página 412).
Ela ainda
comentou:
“Mesmo o estupro,
os fetiches, o sadomasoquismo e outros chamados comportamentos sexuais
aberrantes estão quase certamente e biologicamente predispostos, se não
adaptados e podem, portanto, ser aquilo
que os biólogos chamam de traços ‘conservados’, atributos ou propriedades úteis
ou essenciais para a vida em todas as culturas e genomas”. (página 11,
ênfase acrescentada).
A falácia desta
linha de pensamento é que ele lança em rosto tudo o que os seres humanos
conhecem sobre as decisões
morais. Além disso, ela transforma
uma atividade cruel, moralmente repreensível em algo que pode ocasionalmente
ser causada por mutações ou outros fenômenos que isentam o estuprador de
assumir a responsabilidade por suas ações. As explicações
“científicas” para tal ação imoral
como o estupro são absolutamente terríveis.
Quando se
resume a sua essência, como o tem
Thornhill, Palmer, Harris, e Rodgers tão bem ilustrado, os proponentes da evolução naturalista nunca podem afirmar que qualquer
atividade é errada em um sentido último. Sendo este o caso, qualquer
ação que uma pessoa escolha fazer seria considerada apenas moralmente correta
como qualquer outra ação, uma vez que todo o comportamento humano seria o
subproduto da evolução.
Como o próprio
Darwin afirmou:
“Um homem que não tem a
crença assegurada e sempre presente na existência de um Deus pessoal ou de uma
existência futura com retribuição e recompensa, pode ter a sua regra de vida,
tanto quanto eu posso ver, apenas para seguir aqueles impulsos e
instintos que são o mais forte ou que lhe parecem os melhores”. (1958,
p. 94, ênfase acrescentada).
Se um homem
segue seu impulso de estuprar uma mulher os ateus não poderão dizer, e mais e
mais não irão dizer, que isto é errado[3].
HOMOSSEXUALIDADE
Na seção em que estivemos lidando com o aborto
(na primeira parte desta série), observamos como os evolucionistas, muitas
vezes, apelam à natureza para justificar o comportamento imoral. Eles
afirmam que se os animais podem ser encontrados exibindo certo comportamento,
então é moral, ou seja, não será imoral,
os seres humanos também se envolverem neste
tipo de comportamento. Os evolucionistas têm seguido essa linha de
raciocínio em sua defesa da homossexualidade. Por exemplo, o Museu de
História Natural de Oslo abriu a primeira exposição do mundo documentando casos
de comportamento “homossexual” na natureza. Em uma das declarações na
exposição se pode ler:
“Podemos ter
opiniões sobre muitas coisas, mas uma coisa é clara: a homossexualidade é
encontrada em todo o reino animal, e ela
não é contrária à natureza”. (Doyle, 2006).
Em um artigo da
revista Ciência Viva, intitulado “Sexo Animal: Nenhuma Regra
Nojenta[4]”, o autor
escreveu:
“Os animais
desrespeitam regras estabelecidas, quando se trata de jogo do amor e do
sexo. Na verdade, o reino animal é cheio de swingers[5]. Os Bonobos[6] são extremamente promíscuos, engajando-se em interações
sexuais com mais frequência do que qualquer outro primata e em quase todas as
combinações, de heterossexuais às uniões homossexuais. Mesmos as mães acasalam
com seus filhos já maduros... As Sociedades Bonobos são ‘Faça o amor, não a guerra’, e
acredita-se que o sexo frequente entre
eles serve para fortalecer laços sociais e resolver conflitos. Esta ideia
poderia explicar por que as sociedades Bonobos são relativamente pacíficas e
seus parentes, os Chimpanzés, que praticam sexo estritamente para reprodução,
são propensos à violência (sem data).
É claro, a ilusão
de tal pensamento já foi exposto. O comportamento imoral não pode ser
justificado por referências ao comportamento animal. Além disso, a homossexualidade
é, certamente, “contrária à natureza”, isto é, o caminho natural que Deus
projetou para as funções dos seres humanos. O apóstolo Paulo, em sua Epístola aos Romanos inspiradas por
Deus, condenou a homossexualidade:
Por isso Deus
os abandonou às paixões infames. Porque até as suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E, semelhantemente, também os homens,
deixando o uso natural da mulher, se
inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens,
cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu
erro. (Romanos 1:26-27, ênfases acrescentadas).
A homossexualidade
contradiz a natureza humana em pelo menos duas maneiras
fundamentais. Primeiro, em um nível físico e anatômico básico, a
homossexualidade desconsidera o uso natural dos órgãos sexuais dos homens e das
mulheres. Machos e fêmeas foram projetados para serem sexualmente compatíveis, a fim de se reproduzirem
e terem filhos (ver Gênesis 1:28). Se a homossexualidade fosse uma
ocorrência genética natural (o que não é - ver o artigo de Harrub e Miller, de 2004), os genes responsáveis por
ela desapareceriam rapidamente devido à incapacidade de casais do mesmo sexo se
reproduzirem. Segundo, homens e mulheres foram projetados por Deus para
serem capazes de um relacionamento, dentro
do casamento, distinto de qualquer outro relacionamento humano. Quando
um homem e uma mulher estão juntos, eles se tornam “uma só carne”, uma frase bíblica
que descreve o epítome[7] da intimidade
e da compatibilidade (Gênesis 2:23). Deus especificamente projetou Eva, e
todas as futuras mulheres, para ser uma auxiliadora perfeitamente adequada[8] a Adão e aos homens
subsequentes. E, embora seja verdade que os seres humanos pecaminosos
muitas vezes não conseguem atingir a intimidade e a unidade designada por Deus,
não é por causa do projeto ser
defeituoso, mas sim em razão das
decisões pecaminosas das pessoas. Deus criou homens e mulheres para serem naturalmente compatíveis,
tanto física quanto emocionalmente. A Homossexualidade contorna esta
compatibilidade inerente.
SEXO ATRÁS DO BARRACÃO DE BICICLETAS
Fornicação e Gravidez na
Adolescência
Nos Estados
Unidos da América, alguém estaria em
apertos ao tentar encontrar uma
pessoa que não entenda que a gravidez na adolescência entre as mães solteiras é
um problema colossal neste país (assim
como em muitos outros países). Os
contribuintes do Web Site oficial da Campanha
Nacional Para Prevenção de Gravidez na Adolescência e Não Planejada,
explica:
“Apesar de atingirmos
o nível mais baixo em 30 anos, 31% das adolescentes engravidar pelo menos uma
vez antes de atingir a idade de 20 anos”. (“O Dia Nacional...”, 2008).
O site informa ainda
a seus leitores que 750 mil adolescentes engravidam por ano. A fim de
conter essa tendência destrutiva, o governo sancionou um dia designado como “O
Dia Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência”, cujo sétimo dia anual ocorreu em 7 de Maio de 2008. As organizações,
que mantém uma parceria neste esforço,
incluem A Academia Americana de Pediatria, A Associação Médica Americana, Grandes
Irmãos e Grandes Irmãs da América, Centro de Controle e Prevenção de Doenças, Uma
Marcha Por Centavos, o Conselho Nacional 4-H, e uma série de outros grupos bem
conhecidos.
No Guia de Discussão Adolescente
oficial de “O Dia Nacional de Prevenção da Gravidez na Adolescência”, seus
autores observaram:
“O sexo tem
consequências, tanto físicas quanto emocionais”.
Eles ainda afirmam:
“Não fazer sexo
é a melhor e mais segura opção para se
evitar a gravidez”. (Guia de Discussão Adolescente,
2008).
Em uma seção do
guia intitulado “Fato ou Ficção”, os autores escreveram:
“Fato: A
abstinência sexual é a única maneira
100% eficaz para se evitar a gravidez.”
(2008).
É claro que a
população em geral de aproximadamente 300 milhões de pessoas nos EUA reconhecem
a gravidez na adolescência como um problema e gostaria de vê-lo interrompido.
A única solução
segura à gravidez na adolescência é igualmente clara – a abstinência sexual total
entre as adolescentes solteiras. Quando se pensa em ideias ou estruturas
filosóficas que estimulem tais abstinências, onde poderíamos encontra-las? A
resposta óbvia é: no Novo Testamento. A Bíblia enfatiza repetidamente a
necessidade da pureza sexual, e condena a atividade sexual fora do vínculo
matrimonial. Hebreus 13:4 deixa esse ponto bem claro:
Venerado seja
entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à
prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.
O apóstolo
Paulo admoestou seus leitores:
Mortificai,
pois, os vossos membros, que estão sobre a terra: a fornicação, a impureza, a afeição desordenada, a vil
concupiscência, e a avareza, que é idolatria; (Colossenses 3:5, ênfase
acrescentada).
Fugi da fornicação. Todo o pecado que o homem
comete é fora do corpo; mas o que fornica
peca contra o seu próprio corpo. (1 Coríntios 6:18, ênfase acrescentada).
O Novo
Testamento, de forma clara e consistente, apresenta orientações sexuais que, se
seguidas, evitariam 100% da gravidez fora do casamento na adolescência.
Quando a
atenção está voltada para a filosofia da evolução ateísta, a situação é muito
diferente. Não só as implicações lógicas da evolução não proíbem a
gravidez na adolescência, eles realmente a incentivam e justificam. Em
junho de 2006, o Dr. Lawrence Shaw, diretor médico adjunto do Centro de Bridge,
em Londres, falou na 22ª Conferência Anual da Sociedade Europeia de Reprodução
Humana e Embriologia (“Adolescente e 60 Anos de Idade...”, 2006). Em seu
discurso, ele explorou a suposta história evolutiva dos seres humanos, e como
essa herança afeta o comportamento humano atual. Falando diretamente sobre
a questão da gravidez na adolescência, Shaw afirmou:
“Portanto,
antes de condenar os nossos adolescentes por terem relações sexuais por trás
dos galpões de bicicletas e engravidarem, devemos lembrar que esta é uma
resposta natural dessas meninas a seus crescentes níveis de fertilidade. A
Sociedade pode ‘murmurar’ a respeito deles, mas suas ações são parte de
um processo evolutivo que remonta a quase dois milhões de anos; enquanto
que o seu comportamento pode não se encaixar com as expectativas da sociedade ocidental,
talvez seja útil considerá-la num contexto mais amplo”. (como citado em “Adolescente
e 60 Anos de Idade...”, 2006, ênfase acrescentada).
O raciocínio de
Shaw está em completa harmonia com as implicações filosóficas da evolução, enquanto está ao mesmo tempo completamente em desacordo com o que é
moralmente justificado. Em seu livro Sexo: Uma História Natural, Joann
Rodgers escreveu sobre uma estudante do segundo ano do ensino médio que tinha
desejo de atrair o jovem que era
estrela de futebol local para “alguns beijos roubados” ou para um sexo “casual de banco traseiro”. Relativamente
a esta adolescente, Rodgers escreveu:
“Sua
necessidade fisiológica, seu estado reprodutivo, e suas estratégias não estão
completamente distantes das do besouro preto da Florida, de Lara a Bonobo, ou
da princesa Guinevere ansiando por
Lancelot. Atletismo e corpo sarado,
ficar por uma noite, amor romântico e ciúme, juntamente com a infidelidade, a
monogamia, e a homossexualidade são tão universalmente demonstráveis entre
espécies e culturas que elas têm sido em grande medida presumidas e retiradas através
do filtro da evolução sexual e da
biologia”. (2001, p. 11).
De acordo com a
evolução, as adolescentes promíscuas não são moralmente responsáveis pelo seu comportamento sexual
negativo. Elas simplesmente estão programadas a transmitirem seus genes
para a próxima geração. As adolescentes que estão engravidando podem não
se encaixar nas “expectativas da sociedade ocidental”, mas elas não estão
fazendo nada de imoral ou errado – de acordo com a teoria. Elas estão
simplesmente agindo em seus impulsos evolutivos que se estendem no passado por cerca de dois milhões de
anos, assim como os besouros pretos e os Bonobos.
EVOLUÇÃO E ADULTÉRIO
Por que uma
pessoa faria uma promessa solene de ser sexualmente fiel à sua esposa, em um compromisso
de relacionamento conjugal[9], mas, em
seguida, quebraria essa promessa e adulteraria com outra pessoa? Há algo
moralmente errado com o adultério? Tal como acontece com outras práticas
sexuais desviantes, a teoria evolutiva explica o adultério num sentido
puramente naturalista, absolvendo os culpados de adultério de qualquer
delinquência moral. Em seu artigo intitulado “São Seres Humanos Feitos
Para Serem Monogâmicos?”, Jeanna Bryner afirmou:
“Os psicólogos
evolucionistas[10] sugeriram que
os homens são mais propensos a ter sexo extraconjugal, parcialmente devido ao
desejo masculino de terem seus ‘genes
espalhados’ por meio da transmissão
de espermatozoides. Os machos e as fêmeas, dizem esses cientistas, tentam estabelecer o seu progresso evolutivo,
buscando companheiros de alta qualidade, embora de maneiras diferentes”. (sem
data).
Bryner citou
Daniel Kruger, um psicólogo evolutivo da Universidade da Escola de Saúde
Pública de Michigan, que disse:
“Nós somos
especiais a este respeito [a tendência a ser monogâmicos-KB], mas, ao mesmo
tempo como a maioria dos mamíferos, nós somos uma espécie
poligâmica”.
Bryner, em
seguida, explicou:
“Kruger disse que
os humanos são considerados ‘levemente polígamos’, cujos machos procuram acasalar com mais de uma
fêmea”. (sem data).
De acordo com a
evolução ateísta, o adultério não é uma violação moralmente degradada de um
contrato de casamento, mas sim simplesmente o desenrolar do “impulso evolutivo”
de se repassar os próprios genes para
a próxima geração, da maneira mais eficaz possível.
Joann Rodgers
observou:
“Na verdade, a
monogamia ao longo da vida parece ser tão rara em nós como no mundo animal,
pelo menos entre os chamados alfas ou machos e fêmeas mais poderosos”. (2001, p
341).
Rodgers afirmou
ainda:
“Outra
evidência para uma tendência natural à infidelidade emerge de
quão fácil e simplesmente o nosso comportamento e nossa bioquímica podem ser
subvertidas para o jogo”. (p 341, itálico consta
no original).
Ela traça um paralelo entre o comportamento sexual humano e os estudos feitos sobre as aves, como o Rouxinol-pequeno-dos-caniços,
Pássaro Azul Estadunidense,
e o Papa-moscas preto, e outros animais, como os
primatas e os ratos silvestres. Relativamente a estes estudos, ela disse
que:
“as evidências para a prevalência e a
recompensa dA promiscuidade nas fêmeas é considerável” (p. 342).
Rodgers
concluiu:
“Nos seres
humanos e bem como na maioria dos
animais, o adultério e a infidelidade - o que Fisher chama de “natureza Peyton Place[11]” - são generalizadas, comuns, toleradas, e de fato
reforçadas pela nossa biologia. Somente se a promiscuidade realmente
maximizar o nível reprodutivo de uma mulher isso valerá a pena o risco e ela
terá evoluído desses enganos sutis, como a ovulação escondida e a capacidade de
ocultar ou falsificar o orgasmo”. (p. 343).
Observe que
Rodgers considera ser uma questão comprovada que os seres humanos naturalmente
cometerem adultério. Ela argumenta que tal é o caso, porque as mulheres
adúlteras maximizam o seu “nível” reprodutivo. Na verdade, ela é tão ousada a
ponto de afirmar que, se o adultério não fosse evolutivamente produtivo, ele não
existiria, e o fato de que ele ocorre com tanta frequência, tanto em seres
humanos como e em animais, é prova suficiente de que é benéfico na medida
em que ele causa a evolução.
O que Rodgers
têm a dizer sobre os sentimentos de culpa e vergonha que muitas vezes
acompanham as relações adúlteras? Ela admitiu que:
“[c]ulpa e
vergonha sempre parecem ser parte integrante de fraude sexual” (p. 341).
Mas ela sugeriu
que:
“vergonha, culpa e conceitos de moralidade
sexual evoluíram da mesma forma como a nossa tendência a
desviar-se”. (p. 379, itálico consta no original).
Analisando o
adultério, então, do ponto de vista evolutivo, ele é simplesmente um
comportamento natural, herdado, que é muitas vezes acompanhado pelas emoções de
vergonha e culpa que evoluíram, mas tem várias vantagens práticas, reprodutivos
e é por isso que persiste. De acordo com tal pensamento evolucionista, os
seres humanos não devem nem sequer tentar regular a atividade sexual ou aplicar
restrições morais a ela. Rodgers ironizou:
“O que parece
ser o caso é que as sociedades humanas fazem o melhor quando elas vivem
e deixam viver, até certo ponto, a fim de manter nossas
responsabilidades sociais e nossos impulsos biológicos em algum equilíbrio”.
(p. 353, ênfase adicionada).
Tal pensamento
é degradante e ilógico. Má conduta sexual não é um produto da evolução, é
o produto de decisões egoístas feitas pelas partes envolvidas. A sociedade
não pode limpar a sua consciência esfregando-a e apagando-a com um único golpe da borracha evolutiva. Temos
de encarar o fato de que nós, como sociedade, estamos agindo de maneira imoral,
e temos de ser resolutos em ensinar a única
verdade que pode remediar a situação: Há um Deus no céu e devemos viver de
acordo com Sua Palavra.
eVOLUÇÃO E PEDOFILIA
Desde que
comportamentos sexuais degenerados,
tais como a promiscuidade antes do casamento, o adultério e homossexualidade,
são geralmente vistos pelos evolucionistas ateus como “convencional” e
inofensivo quando envolvendo adultos com consentimento, a maioria dos
evolucionistas não tem nenhum problema de abertamente declará-los produtos da
evolução. No entanto, é difícil, embora não impossível, encontrar um
evolucionista “honesto” que irá estender às implicações lógicas da evolução
ateísta o “benefício” dos comportamentos sexuais mais grotescos, tais como a pedofilia. Na verdade, se o
adultério e a promiscuidade são nada mais do que o desenrolar dos impulsos
evolutivos, não o são também todos os comportamentos
sexuais? Quem pode dizer quais comportamentos são “morais” e deve ser
mantidos e quais são “imorais” e errados? Tal é o atoleiro em que os
evolucionistas têm-se mergulhado.
Em um capítulo
intitulado “Sexo Mau”, Joann Rodgers escreveu:
“Além disso,
até mesmo o sistema de justiça criminal está sendo levado a reconhecer que,
embora a pedofilia e outras formas de sexo explorador devam ser punidos, a fim
de proteger as vítimas, os criminosos também podem ser vítimas - não
necessariamente de qualquer abuso, mas de suas predisposições
biológicas”. (2001, p. 429, ênfase
acrescentada).
Ela, então,
citou o psiquiatra Fred Berlin, que disse:
“Nada na
pesquisa sugere que as perversões são ‘volitivas’[12]
ou que a sua expressão é uma falha de autocontrole”. (p.
429, ênfase acrescentada)
Observe as
implicações envolvidas nessas declarações. Pedófilos supostamente são
vítimas de suas predisposições biológicas. Além disso, as suas ações não
são “volitiva” (com base em suas próprias escolhas ou livres vontades), nem são
suas ações são um fracasso em controlar seus impulsos. Alguém poderia se perguntar por que, então, esse
comportamento deveria ser punido. Se não for voluntário, ou controlado
pela vontade de uma pessoa, não podemos esperar que a punição alterasse o
comportamento. Além disso, por que esperamos que qualquer punição venha impedir aqueles que intencionam cometer tais
atos no futuro? Se pedófilos são biologicamente predispostos à perversão
sexual, não se pode desejar que eles sigam
qualquer outra direção, e se não estão sofrendo de uma falta de autocontrole, a
punição não poderá mudar seu comportamento nem desencorajá-los (ou outros como eles) a um futuro envolvimento com pedofilia. Se a evolução for
verdade, então todos os comportamentos sexuais, incluindo a
pedofilia, a homossexualidade, a necrofilia[13], a
bestialidade[14], a poligamia,
e a promiscuidade são igualmente opções “morais” válidas. Como Rodgers escreveu:
“Na origem e no
desenvolvimento das espécies, nenhum componente subsistente do sexo pode ser
considerado não natural ou
desnecessário. Todos os aspectos do sexo observáveis nos
animais de hoje, não menos do que a própria reprodução sexual, são o que os
biólogos e psicólogos chamam de “altamente conservados”. Todos os aspectos do
sexo são os campeões evolutivos através das eras de seleção natural, de
tentativa e erro. Eles persistem em nós e em todas as outras criaturas,
precisamente devido à sua importância na sobrevivência”. (2001, pp. 4-5, itálicos
constam no original)
a AGENDA SEXUAL ATEÍSTA
Não só a
perversão sexual e promiscuidade são implicações diretas e lógicas da evolução
ateísta, mas essa frouxidão sexual é um dos principais objetivos da
comunidade ateísta. Em 2007, o escritor ateu Christopher Hitchens escreveu
o livro intitulado “Deus Não
É Grande: Como A Religião Envenena Tudo”. Hitchens foi aclamado
como “um dos jornalistas mais prolíficos, bem como brilhantes, do nosso tempo”,
de acordo com o London Observer. O Los Angeles Times afirmou que ele é um
“jornalista político e literário extraordinário”. Em “Deus Não É Grande”, Hitchens
argumenta repetidamente que a pureza sexual bíblica e a fidelidade sexual
monogâmica não são apenas indesejáveis, mas na verdade destrutivas. Em sua
lista de quatro objeções irredutíveis à fé religiosa, ele incluiu que essa
fé...
“...é tanto o
resultado quanto a causa da repressão sexual perigosa” (2007, p. 4).
Apenas seis
páginas depois, ele escreveu que é absurdo pensar que alguém poderia saber que
existe um Deus e...
“...saber o que
‘ele’ exige de nós – de nossa dieta à observância quanto à nossa moralidade
sexual” (p. 10) .
Mais à frente
no livro, Hitchens escreveu:
“A relação
entre a saúde física e saúde mental é agora bem compreendida e tem uma forte
ligação com a função ou a disfunção sexual. Pode ser, então, uma
coincidência que todas as religiões reivindicam o direito de legislar em
matéria de sexo? O principal método através do qual os crentes infligem a
si mesmos, uns aos outros e aos não-crentes, sempre foi sua pretensão de
monopólio nesta esfera”. (p. 53)
Em oposição à
“repressão sexual” que Hitchens atribui a todas as religiões, ele declarou:
“Claramente, a
espécie humana é projetada para experimentar o sexo”. (p 54).
Ele também
afirmou:
“inocência
sexual, que pode ser encantadora na juventude, se não for desnecessariamente
prolongada, é positivamente corrosiva e repulsiva no adulto maduro”. (p 227)
Em seu capítulo
final intitulado “A necessidade De Um Novo Iluminismo”, Hitchens conclui seu
livro com um apelo para se banir
todas as religiões. Ele escreveu:
“Acima de tudo,
temos necessidade de uma iluminação renovada, que irá basear-se na proposição
de que o estudo apropriado da humanidade é o homem – e a mulher... O que é muito importante, o divórcio entre a vida sexual e
o medo, a vida sexual e a doença, e a vida sexual e
a tirania, pode agora, finalmente, ser pelo menos tentado, com a única condição
de que eliminemos todas as religiões do discurso”. (p. 283, ênfase
acrescentada).
A partir dos
escritos de Hitchens, se torna claro e evidente que um de seus principais
objetivos ao tentar se livrar de Deus
é que ele, e aqueles que adotam suas proposições ateístas, podem “experimentar”
a sexualidade, como animais evoluídos, sem os
grilhões da consciência.
[NOTA DO AUTOR:
Muitas das religiões que Hitchens discute são culpadas da aprovação de
liminares antibíblicas em relação ao sexo que merecem denúncia, como a
proibição do casamento. O ponto de
vista de Hitchens, no entanto, é
claro: todas as religiões, incluindo o Cristianismo Neo Testamentário, devem
ser abolidas de forma que não haja restrições sexuais que impedem a
experimentação sexual não regulamentada].
Hitchens certamente
não está sozinho em seu desejo de ver o ateísmo impulsionar a sexualidade
humana em direção a um reino não
regulamentado de promiscuidade experimental. O ateu militante Sam Harris,
em sua “Carta a uma Nação Cristã”, tentou
explicar aos cristãos que a sexualidade nada tem a ver com moralidade. Ele
escreveu:
“Vocês [cristãos- KB] acreditam
que as suas preocupações religiosas sobre sexo, em toda a sua maçante
amplitude, tenha algo a ver com a moralidade... Sua principal preocupação
parece ser a de que o Criador do
universo irá se ofender com algo que as pessoas fazem enquanto estão nuas. Este
puritanismo de vocês contribui diariamente para a excedente miséria humana”.
(2006, p. 26)
Harris comentou
ainda que...
“...qualquer
Deus que se preocupe com coisa tão triviais como o casamento gay ... não é tão
inescrutável assim”. (p. 55)
Outros ateus
têm avançado sob a bandeira da
anarquia sexual em reinos tais como a pornografia. David Mills, em Universo
Ateísta, intitulado capítulo nove “Fundamentalistas cristãos e o ‘perigo’
da Pornografia na Internet” (2006, p. 190). Nesse capítulo, Mills
extrapola em sua filosofia ateísta afirmando que a pornografia é inofensiva
e moralmente neutra. Ele declarou:
“Quando observado
numa perspectiva histórica, é difícil acreditar que os machos adolescentes são
realmente prejudicados por imagens sexuais... Nenhum estudo sociológico ou
psicológico crível desta questão tem discernido quaisquer efeitos nocivos a um
macho adolescente visualizando fotos de mulheres nuas ou fotos de cópula de adultos.”(p.
197).
Mills propôs
ainda que a moralização religiosa sem sentido é culpada do fato de a
pornografia ter sido estigmatizada como imoral. Ele afirmou,
descaradamente:
“Quando toda a
tagarelice religiosa e moralista é descartada, os opositores da pornografia na
Internet falharam totalmente em documentar qualquer tipo de ‘dano empírico’ aos
machos adolescentes...” (p 198).
Mills está
comprovadamente errado em sua afirmação de que nenhuma evidência empírica documentada
confirma que os machos adolescentes são prejudicados pela pornografia. Numerosos
estudos[15] documentam
que, entre outros efeitos deletérios[16],
que ver pornografia “pode levar a um
comportamento antissocial”, “dessensibiliza as pessoas de que o estupro seja um
crime”, e “leva homens e mulheres a experimentarem conflitos, sofrimentos e
insatisfação sexual” (Rogers, 1990). De acordo com um estudo sobre estupradores, metade dos
entrevistados “fizeram uso de pornografia para se excitarem, imediatamente
antes de procurarem uma vítima” (1990). Além disso, a forte exposição à
pornografia “encoraja desejos de materiais cada vez mais degradantes que
envolvem violência, como sadomasoquismo e estupro” (1990).
Mills,
Hitchens, Harris, e muitos de seus companheiros ateus estão tentando despojar
todos os “regulamentos” morais da sexualidade humana. Não se engane: o
ateísmo justifica a conduta sexual de qualquer espécie, e aqueles
ateus que compreendem isto estão exigindo que todas as normas sociais sobre o
sexo seja abolida. Como Joann Rodgers, adequadamente, resumiu:
“Animais,
insetos e bactérias, com seus múltiplos desejos, gêneros amotinados, vidas
sexuais alternativas e hábitos de acasalamento por vezes violentos, se
comportam de maneira que nós, humanos, em nossa arrogância, consideramos
deselegantes, senão imorais. E ainda que possamos considerar estas coisas profanas em sua natureza
elas são realmente profundas... Com
a biologia evolutiva como nosso guia, no entanto, seremos mais capazes
de ver o que tem permanecido oculto em nossa natureza e desenvolvimento, e
aquilo que é profundo não tem
nada de profano.” (2001, pp. 40-41, ênfase
acrescentada).[17]
A
OBJEÇÃO ATEÍSTA
Claro, os ateus
não vão ficar de braços cruzados enquanto sua filosofia é acusada de
implicações grotescamente imorais. Eles atiram de volta com a ideia de que
milhões de pessoas têm sido abusadas, torturadas e assassinadas pelas mãos dos
“cristãos”. Apologistas ateístas, então, prosseguem com os detalhes de crimes
horríveis que aconteceram, por exemplo,
durante os julgamentos das bruxas de Salem, as Cruzadas e a Inquisição Espanhola. David
Mills escreveu:
“As Cruzadas, a
Inquisição, as queimas de bruxas, a tortura de ‘infiéis’ foram todas realizadas
em nome do Deus cristão. Embora seja injusto assegurar que o cristianismo foi responsável pelas
perversões dos seus ensinamentos, não deixa de ser indiscutível que, historicamente,
mais pessoas foram abatidas em nome da religião cristã do que por quaisquer
razões ligadas ao ateísmo”. (2006, p. 48).
O livro de Hitchens, “Deus não é grande: Como A Religião Envenena Tudo”, contém
abundantes exemplos de crimes contra a humanidade perpetrados em nome da
religião. O segundo capítulo de seu livro é intitulado “A religião mata”.
No livro, ele discute vários países que visitou. Ele declarou:
“Eis aqui um
rápido resumo da crueldade de inspiração religiosa que eu testemunhei nesses
seis lugares”. (2007, p 18).
Os parágrafos
que se seguem declaram ser a documentação de múltiplas torturas e assassinatos
cometidos em nome de religiões específicas.
Hitchens, e
outros, podem facilmente documentar atrocidades realizadas em nome da
religião. Mas isso prova que toda religião é falsa, e que se uma pessoa
pode detectar uma falha ou compreender uma falácia em uma religião, então ela
tem efetivamente refutada a validade de todas as religiões? Absolutamente
não. Você pode imaginar o que aconteceria se este tipo de argumento fosse
usado em outras áreas da vida? Aplique esse pensamento à alimentação: uma vez que
muitos alimentos são venenosos e tem matado pessoas, todos os alimentos devem
ser evitados. Aplique o pensamento à eletricidade: uma vez que muitas pessoas
morreram durante a utilização de energia elétrica, todo o uso de energia elétrica é prejudicial para a
sociedade. Ou aplique às atividades como a natação: muitos têm se afogado
enquanto nadavam, assim, toda a natação leva ao afogamento e deve ser
evitada. E se a lógica fosse aplicada às cirurgias? Uma vez que é
verdade que milhares de pessoas morreram durante ou como resultado de cirurgia,
então, toda a cirurgia deve ser evitada, porque leva à morte ou é de alguma
forma fisicamente prejudicial à sociedade. Obviamente, a ideia ridícula de
que toda religião é prejudicial à sociedade, simplesmente
porque pode ser provado que algumas religiões o são, deve ser
rapidamente descartada por qualquer observador honesto e atento.
O Cristianismo
Neo Testamentário não permanecer ou cai com base na validação das religiões
concorrentes. Na verdade, Hitchens e outros, estão certos ao afirmar que
muitas religiões são prejudiciais à sociedade. Mas eles estão errados ao
unir indiscriminadamente o cristianismo verdadeiro cristianismo o resto inútil e falso de grupos de supostos “cristãos”. O Cristianismo do Novo Testamento é
único, logicamente válido, historicamente documentado, e filosoficamente
impecável. Ele não desaba com aquelas religiões que são preenchidas com “clamores
vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência,” (cf. 1 Timóteo
6:20). Em vez disso, o Cristianismo do Novo Testamento, como personificado
na vida de Jesus Cristo, brilha como a verdade que faz os
homens livres (João 8:32).
Além disso,
deve notar-se que o ateísmo não é desacreditado com base no
comportamento dos seus seguidores. Alguns ateus são gentis com os
outros, trabalhadores árduos e pessoas
consideradas. Isto prova que o ateísmo é verdade? Não. Por outro
lado, alguns ateus atiram em seus colegas porque eles os consideram menos
aptos. Será que o comportamento brutal e imoral desses indivíduos
desacredita o ateísmo como uma filosofia? Não necessariamente. Nenhuma
filosofia pode ser corretamente avaliada com base unicamente no
comportamento daqueles que afirmam segui-la. Hitchens afirmou
corretamente:
“A primeira
coisa a dizer é que o comportamento virtuoso de um crente não é de modo algum
prova — de fato não é sequer argumento — da verdade de sua crença”. (2007, pp.
184-185).
Dito isto,
devemos nos apressar em afirmar que uma filosofia só pode ser corretamente
avaliada considerando apenas os comportamentos que são baseados sobre
as implicações corretamente derivadas da lógica desta filosofia. No
que diz respeito aos crimes feito em “nome do cristianismo”, até mesmo ateus
admitem que tais crimes foram justificados por meio de distorções feitas aos
ensinamentos do Novo Testamento. Note-se que Mills admitiu:
“Embora seja injusto
assegurar que o cristianismo foi
responsável pelas perversões dos seus ensinamentos,
não deixa de ser indiscutível que, historicamente, mais pessoas foram abatidas
em nome da religião cristã do que por quaisquer razões ligadas ao ateísmo.”
(2006, p. 48, ênfase acrescentada).
Harris fez uma
declaração semelhante:
“Você provavelmente
acha que a Inquisição era uma perversão do verdadeiro espírito do
cristianismo. Talvez tenha sido”.
(2006, p. 11, ênfase acrescentada).
Uma leitura
honesta do Novo Testamento expõe claramente
o fato lúcido de que atividades como a caça às bruxas e a inquisições não foram
comportamentos baseados nas implicações lógicas dos ensinamentos de Cristo no
Novo Testamento. Jesus ensinou as pessoas a tratarem os outros com amor,
bondade e respeito – a forma como eles próprios gostariam de ser tratado
(Mateus 7:12).
Note, no
entanto, que os comportamentos e pontos de vista descritos na presente série
sobre os frutos do ateísmo provêm diretamente de uma compreensão adequada do
ateísmo, e são propostas pelos próprios ateus. Quem disse que a evolução
ateísta destrói todos os absolutos morais? Quem afirmou que os pais devem
ter a opção de matar uma criança de um mês após o nascimento? Quem propôs
que os seres humanos não são melhores do que as bactérias, e que 90% da
população humana deve ser eliminada? Quem sugeriu que a promiscuidade sexual, a
gravidez na adolescência, o estupro e a homossexualidade são produtos naturais
do processo evolutivo? Os ateus evolucionistas são aqueles que promovem
essas ideias. Os fundamentalistas cristãos radicais não estão
construindo homens de palha retóricos ao inventarem estranhos comportamentos,
grotescamente imorais, fora da realidade. Pelo
contrário, as ações e as atitudes imorais decorrentes da evolução ateísta são
claramente enunciadas e defendidas pelos próprios ateus. Se uma pessoa, que
afirma ser um cristão, mata uma criança de um mês de idade porque a criança é
hemofílica, essa pessoa viola todos os princípios derivados de uma compreensão
exata do ensino do Novo Testamento. Se um ateu faz o mesmo, ele faz isso
com toda a força de uma compreensão adequada da evolução ateísta, que justifica
seu comportamento.
CONCLUSÃO
O conceito de
Deus é a única base racional para a
existência de um padrão moral final. Quando o conceito de Deus é
erradicado de uma filosofia ou da sociedade, esta filosofia ou esta sociedade anula
sua capacidade de tomar decisões morais. Por sua vez, ela perde a
capacidade de “erradicar” ações como o estupro, o roubo, o assassinato, a pedofilia ou qualquer outro vício
imoral. Como John Paul Sartre apropriadamente comentou:
“Tudo é
realmente permitido se Deus não existe, e o homem é, em consequência disso abandonado, pois ele não pode
encontrar qualquer coisa que dependa de dentro ou de fora de si mesmo”. (1961,
p. 485).
Quando a Bíblia
sucintamente declarou: Disse o néscio no
seu coração: Não há Deus. Têm-se corrompido, fazem-se abomináveis em suas
obras, não há ninguém que faça o bem. (Salmo 14:1)[18],
ela ofereceu comentário divinos precisos, sobre cada pessoa, sociedade ou
filosofia que iria abandonar a noção de que Deus existe – “Têm-se corrompido”.
Na verdade, a
falsa filosofia da evolução naturalista falha de muitas maneiras, não menos em
sua incapacidade de fornecer uma base para a ética. A negação de um padrão
divino e final de moralidade lança qualquer um em uma confusão sem esperança
sobre como as ações, tais como o estupro, devem ser vistos. Evolucionistas
naturalistas que são honestos com as implicações de sua teoria podem dizer que eles
não gostam de coisas tais “como” o estupro, ou que eles pensam que é melhor que
o estupro seja impedido, ou que eles acham que pode ser mais benéfico para a
maioria que esta ação seja limitada ou erradicada, mas eles não têm
motivos pelos quais eles possam afirmar que o estupro é, em absoluto, algo moralmente
errado.
Em contraste
com a ausência de fundamento ético da filosofia naturalista, o conceito de Deus
fornece a justificativa perfeita sobre a qual se baseiam as determinações
morais. Há um Deus que contempla os “maus e bons” (Provérbios 15:3). Ele
convocará cada pessoa a prestar contas por suas ações (Apocalipse 20:12-15). Por
isso, cada indivíduo é responsável perante Deus por quaisquer ações que ele ou
ela cometem em violação de Seu padrão moral encontrado na Bíblia (Efésios
3:3-4). O estupro, o aborto assassino, os assassinatos escolares, o
genocídio e outros tais crimes hediondos contra a humanidade não são
biológicos, subprodutos evolutivos transmitidos aos seres humanos de alguma
precursor de mamíferos, nem são tais crimes “mau funcionamento” biológico
causado por mutações. Tais ações são pecaminosas, crimes moralmente
repreensíveis contra a humanidade e contra Deus, cometidos por pessoas que tenham escolhido ignorar
o padrão moral absoluto de Deus, manifestado em Seu Filho Jesus Cristo e
registrado em Sua Palavra, a Bíblia.
Por Kyle Butt,
M.Div. Publicado no
site Apologetic Press, http://apologeticspress.org/kb.aspx.
Tradução e Adaptação.
Revisão 00, Parte II - Julho 2016.
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[1] A doutrina ateísta da evolução
corrompeu uma benção concedida por DEUS: a interação sexual humana, que deve
ocorrer apenas dentro do matrimônio, entre homem e mulher, numa instituição não
somente legítima, mas que é também uma dádiva da graça de DEUS. A falsa ciência
da evolução, rebaixando o ser humano a um mero animal, retira deles este grande
bem, pondo em desordem e devassidão seu comportamento sexual e,
consequentemente, afundando a humanidade nos terríveis problemas que disso se
deriva.
[2] Nas décadas de 80
e 90 um filme, que defendia a abjeta doutrina ateísta da evolução, passou a ser
exibido em muitos colégios por professores comprometidos com este enganoso e
desastroso ensino. O filme intitulado Quest
For Fire (em português “Guerra Pelo Fogo”, ao invés do literal “Busca por
Fogo”) é uma verdadeira macacada, trazendo uma ridícula encenação da fantasia
evolucionista de clãs formados por homens-macacos. No filme há cenas
pornográficas que incluem sexo livre e estupro. Este filme demoníaco continua
sendo exibido em escolas públicas para adultos, adolescentes e crianças sem
nenhum pudor por professores ateístas. Lembro que, embora muitos ficassem
chocados e perturbados com a exibição, a maioria sorria perversamente e se
divertia com a noção de que poderiam dar vazão aos mais sórdidos desejos
sexuais estando embasados pela ideia de que, afinal de contas, o ser humano não
passa de um animal e tem toda liberdade e direito de se comportar como tal. Que
os pais cristãos estejam atentos e não permitam que seus filhos sejam expostos
a este tipo de propaganda ateísta.
[3] É interessante
notar, na hipocrisia da sociedade atual que luta em favor de melhorias para a
condição das mulheres batalhando contra as consequências e fomentando suas
causas, que muitas pessoas não se dão conta ou fingem não notar: 1. Que a
chamada “liberação sexual” da mulher moderna tanto retirou dela as virtudes
quando a escravizou com os vícios dos homens, atirando-a na lama das perversões
animalescas. 2. Que após a sociedade ser inundada com estas filosofias ateístas
as consequências rebaixaram a condição das mulheres da sociedade pós-moderna a
um estado que só tem piorado e se agravado a níveis bestiais, enquanto elas
continuam sendo empurradas para uma condição degradante. 3. Que as filosofias
ateístas que fundamentam o estupro como sendo algo natural no homem, advindo de
mutação, vantagem evolutiva ou atividade natural provendo desculpas para os
criminosos que só se avolumam, continuam sendo ensinadas e defendidas como se
fossem verdadeiras. Poderíamos ilustrar a situação atual da seguinte forma: um
incêndio em uma floresta foi provocado e, enquanto as pessoas gritam e lamentam
em razão das queimaduras, das dores e das mortes, elas não combatem o fogo, não
se afastam dele e ainda ajudam a aumentar o número daqueles que alimentam o
incêndio com o combustível que o mantém ativo e em crescimento!
[4] Em inglês, o
artigo foi grafado “Animal Sex: No
Stinking Rules”, onde o verbo “Stink”
se refere a algo que tem um odor desagradável, algo fedorento, ofensivo. Serve
também como expressão coloquial para algo que produz estardalhaço em uma
preocupação exagerada, gerando uma regra horrivelmente desagradável, antipática
e desonesta sob a ótica de quem discorda dela. Assim, os ateus consideram os padrões
morais de Deus como algo que os enoja, violentando a própria consciência que os
acusa de estarem cometendo abominação. (Mas o que pecar contra mim violentará a
sua própria alma; todos os que me odeiam amam a morte. – Provérbios 8:36).
[5] Refere-se às “mudanças” de
parceiros sexuais entre casais já formados, “oscilando” em promiscuidade
permissiva da prática sexual conjunta de dois ou mais casais. (Venerado seja
entre todos o matrimônio e o leito sem mácula; porém, aos que se dão à
prostituição, e aos adúlteros, Deus os julgará.- Hebreus 13:4)
[6] Nome comum do
chimpanzé-pigmeu ou chimpanzé-anão (Pan
paniscus).
[7] Ou seja, a frase
“uma só carne” resume e expõe de forma clara e perfeita aquilo que é científica
e biologicamente racional, lógico e natural na interação sexual humana. O
matrimônio conjugal, nos moldes estabelecidos pelo padrão moral absoluto de
Deus, não somente é algo que preserva a raça humana, mas preserva em particular
cada indivíduo da espécie humana que desfruta desta benção da graça de Deus. A
história comprova que quanto mais a sociedade preserva o padrão do casamento
bíblico, mais a sociedade desfruta de saúde física e emocional, redução das
taxas de doenças venéreas, como aids e
sífilis e muitos dos problemas derivados da imoralidade em uma sociedade
predominantemente promíscua.
[8] Este é o sentido
da palavra “idônea”.
[9] Que somente pode
ocorrer entre um homem e uma mulher.
[10] Na verdade, toda
a falsa ciência da Psicologia se baseia na falácia evolucionista de Darwin e
sugerir tal coisa como “psicologia cristã” não é algo somente contraditório à
própria essência desta filosofia pagã, como também é uma astuta cilada,
demoníaca e enganosa.
[11] Referente ao
filme de 1957,que recebeu o título em português “A Caldeira do Diabo”, sobre
uma pequena cidade do interior cheia de comportamentos abomináveis que envolvem
estupro, adultério e suicídio.
[12] Que provém da vontade de quem
pratica o ato ou que exprime esta vontade. A farsa do modelo médico
psicológico, utilizado pela psiquiatria, retira a responsabilidade daquele que
pratica a ação criminosa, estabelecendo a desculpa perfeita para que o criminoso
seja transformado em vítima.
[13] Prática sexual com cadáveres.
[14] Prática sexual
com animais.
[15] Advindos,
inclusive, dos pagãos psicólogos.
[16] Aquilo que é
prejudicial à saúde, insalubre, degradante, tendo um efeito destrutivo, danoso,
nocivo, que conduz à imoralidade e á
corrupção, tanto emocional quanto comportamental.
[17] Em 27 de Julho de 2016, uma grande emissora no Brasil exibiu em um de seus programas de TV a defesa de que a Pedofilia é “doença” sem cura que precisa apenas de cuidados com os "sintomas", apresentando o argumento ateísta, ‘psicolouco’, pagão de que os criminosos desta prática abominável e horrível são ‘vítimas’ e não são responsáveis por suas atrocidades. (Anteriormente disponível em https://globoplay.globo.com/v/5194496/ porém, atualmente, encontra-se com acesso bloqueado para não assinantes, sem permissão para comentários).
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