C.S.
Lewis e Sua Negação
da Expiação
Pelo Sangue
-Os
sérios problemas doutrinários do famosos escritor que muitos crentes
desconhecem, ou fazem questão de ignorar-
E quase todas as coisas, segundo a
lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão. –
Hebreus 9:22, ACF
C.S.
Lewis (1898-1963) é amado com igual fervor por evangélicos conservadores, “cristãos”
emergentes, católicos romanos, mórmons, adventistas, pentecostais, neopentecostais
e até ateus, um fato que diz muito àqueles que têm ouvidos para ouvir.
Lewis Não Era Um Cristão Que Acreditava
Na Bíblia
A
sua autobiografia, “Surpreendido pela Alegria”, não tem nenhuma declaração do Evangelho
e nenhuma experiência de novo nascimento. Ele tinha uma visão sacramental da
salvação, dizendo que ela é “difundida até nós” pelo “batismo, crença e ...
santa comunhão”.
Lewis Não Defendia A Inspiração
Infalível Das Escrituras
Ele
acreditava que Jonas e Jó não são livros históricos, chamando Jonas de “um
conto” e Jó de “uma veia de humor tipicamente judaico”.
Ele negava a expiação
substitutiva de cristo. Ele
negou a criação literal de seis dias (chamando-a de "um conto folclórico
hebraico"). Ele disse que “o homem é fisicamente descendente de animais”
(The Problem of Pain, O Problema da Dor). Ele disse que o inferno é “um
estado de espírito” (The Great Divorce, O Grande Divórcio).
Ele acreditava no purgatório e em
orações pelos mortos. Confessava
os seus pecados a um padre. Acreditava que era possível ser salvo sem acreditar
em Cristo, e disse que “muitos dos bons pagãos que viveram muito antes do
nascimento de Cristo” podem ter sido salvos (Mere Christianity, Mero
Cristianismo).
Na
popular série Crónicas de Nárnia, que influenciou inúmeras crianças, Lewis
ensinou que aqueles que servem sinceramente o diabo (chamado Tash) estão na
verdade servindo à Cristo (Aslan) e acabarão por ser aceitos por Deus.
Considere
a negação de Lewis da “expiação substitutiva penal”, que é um fundamento da fé
cristã. A Bíblia afirma claramente que Cristo derramou o Seu sangue e morreu
para satisfazer a pena da santa Lei de Deus. Mas Lewis afirmou que não importa
como se “define” a expiação e disse que ela não é uma parte essencial do
cristianismo. Em Mere Christianity – Mero Cristianismo, ele fez a
seguinte declaração:
“Pode se dizer
que Cristo morreu pelos nossos pecados. Pode se dizer que o Pai nos perdoou
porque Cristo fez por nós o que devíamos ter feito. Você pode dizer que fomos
lavados no sangue do Cordeiro. Você pode dizer que Cristo derrotou a morte.
Todas essas declarações são verdadeiras. SE ALGUMA DELAS NÃO LHE AGRADA,
DEIXEM-NA DE LADO E PASSEM PARA A FÓRMULA QUE AGRADA. E, faça o que fizer, não
comeces a discutir com outras pessoas porque elas usam uma fórmula diferente da
sua”. (Mere Christianity, edição Harper SanFrancisco, 2001, p. 182).
Isto é uma heresia flagrante! Lewis afirmou erroneamente que não importa
se uma pessoa acredita que está lavada no sangue de Cristo, que esta é uma mera
“fórmula” que pode ser aceita ou rejeitada a bel-prazer do indivíduo. Ele disse
que também é bom acreditar que “o Pai nos perdoou porque Cristo fez por nós o
que deveríamos ter feito”. Esta é uma salvação sem derramamento de sangue
através da vida de Cristo e não através da Sua Cruz, que, de acordo com a
Bíblia, não é salvação alguma. O “sangue” é mencionado mais de 90 vezes no Novo
Testamento, e isso não ocorre por acaso.
E
quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem
derramamento de sangue não há remissão. - Hebreus 9:22, ACF
Se
Jesus tivesse vivido uma vida perfeita em nosso lugar e morrido uma morte sem
sangue, nós jamais seríamos salvos.
Lewis
afirmou:
“A crença
cristã central é que a morte de Cristo, de alguma forma, nos colocou em ordem
com Deus e nos deu um novo começo. Teorias sobre como isso aconteceu são outra
questão. ...Quaisquer teorias que construímos sobre como a morte de Cristo
causou tudo isso são, na minha opinião, bastante secundárias...” (Mere
Christianity, HarperSanFrancisco edition, 2001, pp. 54, 55, 56).
Este é um ensino antibíblico. Deus revelou exatamente o que Cristo fez e
o que significa a expiação. Não é uma questão de teorizar ou acreditar numa “fórmula”
em detrimento de outra. A Bíblia diz que nossa salvação é uma questão de
propiciação, um resgate, pelo qual nossos pecados foram lavados e
purificados do pecado pela morte sangrenta de Cristo, que foi oferecida
como um pagamento para satisfazer a santa Lei de Deus.
Lewis nunca menciona a Doutrina
da Propiciação, mas a
propiciação era uma parte necessária da nossa salvação e a propiciação foi
feita pelo sangue.
Ao
qual Deus propôs para propiciação pela fé no seu sangue, para demonstrar a sua
justiça pela remissão dos pecados dantes cometidos, sob a paciência de Deus; - Romanos
3:25, ACF
Propiciação
significa satisfação; cobertura; o cumprimento de uma exigência. Refere-se à
avaliação que Deus faz do sacrifício de Cristo. Deus está plenamente satisfeito
com o que Jesus Cristo fez na cruz. A penalidade pela Sua lei quebrada foi
totalmente satisfeita (Rm 3:24-25; 1 Jo 2:2; Hb 2:17; Is 5:11).
A
palavra grega traduzida como “propiciação” em Rom. 3:25 também é traduzida como
“propiciatório” em Heb. 9:5. O propiciatório cobria perfeitamente a lei que
estava contida na arca da aliança (Êx 25:17, 21). Isso significa propiciação -
Cristo satisfazendo as exigências da lei de Deus. O fato de que foi o sangue de
Cristo que satisfez essa exigência e eliminou nossos pecados foi demonstrado no
dia da expiação, quando o sangue foi aspergido sobre o propiciatório pelo sumo
sacerdote (Lv 16:11-17).
Através do sangue de Cristo temos
a redenção eterna.
Nem por sangue de bodes e bezerros,
mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma
eterna redenção. - Hebreus 9:12, ACF
Através
do sangue de Cristo podemos entrar na presença de Deus.
Tendo,
pois, irmãos, ousadia para entrar no santuário, pelo sangue de Jesus, - Hebreus
10:19, ACF
Que
temos, os que nasceram de novo, a redenção eterna e ousadia para entrar
no santuário pelo sangue de Cristo, e somente pelo sangue, não é uma “teoria”
ou uma “fórmula”; é a Palavra de Deus; é o próprio coração do evangelho; e se
alguém não o recebe, não pode ser salvo.
D.
Martin Lloyd-Jones advertiu sobre C.S. Lewis: tinha uma visão defeituosa da
salvação e era um oponente da visão substitutiva e penal da expiação:
“C. S. Lewis
tinha uma visão defeituosa da salvação e era um oponente da visão substitutiva
e penal da expiação”. (Christianity Today, 20 de dezembro de 1963)
Fonte: David
Cloud, Way of Life Literature, P.O. Box 610368, Port Huron, MI 48061.
866-295-4143, fbns@wayoflife.org. 28 de
fevereiro de 2024. Traduzido e adaptado em 29 de fevereiro de 2024. Revisão 00.
Mas
todas estas coisas se manifestam, sendo condenadas pela luz, porque a luz tudo
manifesta. Por isso diz: Desperta, tu que dormes, e levanta-te dentre os
mortos, e Cristo te esclarecerá. Portanto, vede prudentemente como andais, não
como néscios, mas como sábios, Remindo o tempo; porquanto os dias são maus. –
Efésios 5:13-16, ACF
NOTA DO
TRADUTOR:
Em um sermão
que o Dr. Lloyd-Jones proferiu logo após a morte de C.S. Lewis, sobre Romanos
10:9-10, Dr. ML-J compara o ensino de Lewis a um tipo seco de intelectualismo
que não envolve o coração, comparando-o especificamente ao Sandemanianismo, uma
doutrina ensinada primeiramente por um pastor chamado John Glas (1695-1773) de
Igreja de Escócia, e depois popularizada por seu genro Robert Sandeman
(1718-1771). O ensinamento principal desta heresia era o seguinte: aceitar o
que a Bíblia diz sobre Cristo com sua mente é tudo que é necessário, um
assentimento intelectual sem que haja necessidade de uma regeneração, por meio
de arrependimento, conversão e novo nascimento por meio de uma fé pessoal em
Cristo como propiciação pelos pecados (natureza e obras) que vem pela graça de
Deus e não por obras (Ef. 2:8-9). Uma heresia derivado e muito próxima disso é
a chamada “Quick Prayerism” (Oração Rapidinha), difundida por Jack Hyles.
Nenhum comentário:
Postar um comentário